Local onde avião caiu dificulta resgate das vítimas

Publicado em por em acidente, Oeste do Pará, pessoas, povos indígenas

Aviao da Jotan - transp equipamentosBombeiros transportando equipamentos para o resgate das vítimas. Fotos: Blog do Júnior Ribeiro

Começou na manhã desta quinta-feira (24) o resgate dos corpos das vítimas do acidente com o bimotor da empresa Táxi Aéreo Jotan que, depois de 35 dias desaparecido, foi encontrado há cerca de 45 km da cidade de Jacareacanga, em área de difícil acesso.

Bombeiros sob o comando do major BM Ney Tito Azevedo é que estão realizado esse serviço.

Os destroços da aeronave foram encontrados na tarde de terça-feira (22), pelo garimpeiro Fausto Silva.

Cinco pessoas (2 homens e 3 mulheres) estavam à bordo do avião quando ele sumiu dos radares pouco depois de decolar do aeroporto de Itaituba (às 11h42) com destino a Jacareacanga, distante a pouco mais de 2h de voo.

corpoA área onde o bimotor caiu é de difícil acesso. Ao fundo, os destroços do avião

As três mulheres que estavam no avião eram técnicas de enfermagem, a serviço do Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), do Ministério da Saúde, e prestariam atendimento em uma aldeia indígena de Jacareacanga.

Com informações dos blogs de Jota Parente e Júnior Ribeiro

Leia também sobre o caso:
FAB, Exército e bombeiros no resgate do avião.
35 dias depois, avião é encontrado em igapó.
Busca aos desaparecidos do avião no Tapajós.


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7 Responses to Local onde avião caiu dificulta resgate das vítimas

  • Qual a razão de usarem os rios em vez de aviões, para chegarem onde for preciso? tantos rios
    existem nessa região, mesmo que gastem mais tempo, seria,talvez,mais seguro.
    Já está provado que essas rotas são muito arriscadas, causando mortes seguidamente.

  • Concordo com o Fernando e o Gilberto. Vamos levar em consideração as condiçoes de riscos e a incidência de grandes tempestades nessa região e panes nos aviões. Uma ou duas pistas de emergências próximas às margens do rio Tapajós, seria um apoio logístico e estratégico, e muitas vidas poderiam ter sido salvas e ainda podem ser salvas com esse procedimento aeronáutico.
    Pilotos, se unam e peçam isso aos órgãos competentes para a segurança de vocês, de seus passageiros e de seus equipamento que são seus patrimônios.

  • A opinião do FERNANDO é válida, e importante se for considerada, eu mesmo já fiz dezenas de viagens sobre a essa imensa selva, e qualquer imprevisto que possa retardar o voo de aviões de pouca autonomia é desastroso, visto que, não existem clareiras ou pistas para um pouso de emergência, a solução seria o Governo construir pistas de pouso de emergência nessas grandes áreas de matas virgens, para que se evitem mais mortes, ou então proibir o transporte de passageiros sobre a selva em pequenos aviões, entendo que é o mesma perigo…. de um bimotor transportar passageiros sobre um oceano.

  • lamentavel viajar de bi motor nessa regiao so de selva, sem pista de pouso sem nenhuma area de escape, deveria ser proibido voar nessas condisoes, certo seria abrir claroes nos trajetos de vou sobre selvas

  • Também venho por meio deste, deixar meus sentimentos a essas famílias que perderam seus entes querido, só tenho a lamentar essa fatalidade que Deus conforte os corações de cada um de vocês….

  • Lamentamos muito essa fatalidade, um fim trágico de pessoas que cuidavam da saúde dos outros.
    Porém fica uma interrogação. Foram observados todos os critérios de segurança nesse vôo?
    Esse avião não estaria com sobrecarga? (lotação completa, mais mantimentos) E foi abastecido o suficiente para chegar em Jacareacanga com sobra de combustível?
    Pois as paradas dos motores em seqüencia, conforme ralatou uma das vítimas por mensagem de celular, dá essa impressão, e o temporal pode ter retardado essa chegada programada no limIte.
    Deve-se checar com quem abasteceu esse avião, para confirmar se foi abastecido o suficiente, para que sirva de alerta para futuros vôos e outras vidas não sejam sacrificadas…
    Sabemos que tem pilotos que se arriscam (não quero dizer que seja esse o caso), quando diminuem o combustível para pegar mais cargas.

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