De onde vem o dinheiro, deputado?

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por Evaldo Viana (*)

Essa foi a pergunta que o deputado estadual Celso Sabino fez no debate sobre o plebiscito realizado na rede de televisão RBA (Bandeirantes) na noite de ontem (2) ao deputado federal Lira Maia, representante parlamentar da Frente Pró-Tapajós.

A pergunta poderia ter feito os olhos do deputado Lira Maia brilhar e levá-lo a exultar de contentamento, mas esse subestimou a malandragem do representante da frente Não-Tapajós e, não só perdeu a oportunidade de furar de gol a rede de Sabino, como ainda passou aos telespectadores a impressão que, de fato, criado o Estado Tapajós, este não teria como arcar com suas despesas correntes, menos ainda dispor de recursos para os investimentos e obras que o Pará tem nos negado ao longo de 300 anos e das quais tanto precisamos.

Desconhece o deputado Lira Maia as fontes de recursos dos estados membros? Não se sentiu seguro para falar com desenvoltura sobre a cota que nos cabe do Fundo de Participação dos Estados – FPE?

A pergunta, de singela e até generosa, embotou-lhe a inteligência e o raciocínio, subtraindo-lhe a capacidade de discorrer sobrer o Produto Interno Bruto -PIB do Tapajós e relacionar automática e instantaneamente, numa relação de proporcionalidade, com o montante de receitas próprias que o futuro estado poderá arrecadar?

Bom, o fato é que Lira Maia, com toda astúcia e experiência que a longa vida de homem público e parlamentar lhe proporcionou, não deu uma resposta satisfatória. Se não a deu, certamente é porque não tinha e se essa é a verdade, então, como entusiasta e apaixonado defensor do Estado do Tapajós que sou, e sendo ele meu representante parlamentar oficial nos debates, direi ao deputado Lira Maia, didaticamente, o que ele deve dizer quando Sabino voltar a lhe dirigir a pergunta acima.

Primeiramente, deve o deputado Lira Maia dizer ao deputado Sabino que a gestão dos recursos públicos obedece a alguns princípios orçamentários e o mais elementar e também basilar é o do equilíbrio entre receitas e despesas. Quer dizer: o tamanho das despesas públicas deve ter rigorosamente a mesma métrica das receitas. Essa lição já afasta aquela falácia de que o Estado já nasce com déficit orçamentário.

Na seqüência, Lira Maia poderia relacionar as fontes básicas de financiamento de todo estado-membro, que são o FPE, ICMS/IPVA, FUNDEB e SUS.

Sobre o FPE, poderia dizer que esse fundo tem previsão constitucional e objetiva promover o equilíbrio sócio-econômico entre os estados membros, o que significa que tem função redistributiva e deve, necessariamente, aquinhoar com mais os estados menos abastados econômica e financeiramente.

Como os 27 municípios do Tapajós hospedam 1.167.000 habitantes que terão, no primeiro dia de instalação do futuro Estado, a renda per capta mais baixa do Brasil, o Estado pelo qual lutamos será relativamente bem aquinhoado com uma boa fatia dos R$ 60 bilhões (2011) dos 21,5% do que o governo federal arrecada de Imposto de Renda (de qualquer natureza) e de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Poderia dizer o deputado, com absoluta segurança, que nossa cota de FPE orbitaria, hoje, em torno de R$ 2,52 bilhões.

Quem fez esse cálculo? Dois Analistas tributários da Receita Federal do Brasil: Manoel Jair de Medeiros Sampaio (um exímio conhecedor de transferências governamentais)e Evaldo Viana.

Quem, com nome e sobrenome, nos contestou ou apontou alguma inconsistência ou imprecisão no resultado? Celso Sabino? Zenaldo Coutinho? Rogério Boueri? Não. Não são donos de tanta coragem.

Então, deveria o deputado Lira Maia agarrar-se com fervor e devotada crença a esse montante, já que, ao que parece, não tem outro para exibir.
Pois bem, na seqüência, o deputado santareno deveria falar das receitas próprias (ICMS/IPVA) e asseverar que o nosso futuro estado tem capacidade, de arrecadar, a título de receitas próprias, pelo menos R$ 800 milhões. E explicaria: a arrecadação desses tributos guarda relação direta com a produção de riquezas no Estado (PIB) que, no caso do Tapajós, hoje gira em torno de R$ 8,5 bilhões.

Como as receitas próprias do Estado do Pará correspondem em torno de 9,6% do PIB, natural que o futuro Estado, mesmo que herde todas as mazelas, deficiências, defeitos e vícios da Fazenda Estadual, terá objetivas condições de chegar a resultados assemelhados, isso porque 84% de tudo que o Pará arrecada a título de ICMS provêm de produtos e serviços tributados segundo a sistemática da substituição tributária, conhecida como o método “mamão com açúcar” ou “melzinho na chupeta” de tributar.

Após, o deputado cipoalense só teria de dizer quanto é que temos de direito a título de FUNDEB (em torno de R$ 241 milhões, resultado da multiplicação de 123.000 alunos por R$ 1.960,00) e arremataria com nossa cota do SUS, que seria algo em torno de R$ 60 milhões.
Quanto é que dá? Uns R$ 3,7 bilhões.

E Lira Maia ainda poderia dizer com voz altissonante: “Veja, deputado Sabino, que esse montante não inclui um centavo de transferências voluntárias da União, até porque delas não precisamos, mas, se vierem, serão muito bem vindas e aplicadas”!

Bom, de posse desses números o nosso representante parlamentar poderia deitar e rolar ao dizer que R$ 3,6 bilhões são mais do que suficientes para destinar expressiva soma à Educação, remunerando e pagando bem melhor o professor do que hoje paga o governo do Pará; dotar os 27 municípios de estabelecimentos médicos estaduais e neles alocar médicos principalmente nos 12 municípios, onde os juramentistas de Hipócrates nunca botaram os pés; contratar efetivo policial militar e civil suficiente para amenizar a sensação de insegurança em todos os municípios; pavimentar todo ano pelo menos 100 km de rodovias estaduais e interligar por via terrestre todos ou os principais municípios do Tapajós (Altamira a Santarém pela Transuruará; Santarém aos municípios da Calha Norte, pelo Ramal do Cuamba; pavimentação da PA 254 e, por fim, destinar recursos ao Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública para contratar juízes, promotores e defensores públicos em número suficiente para atender o povo tapajônico.

Será que a nossa modesta contribuição pode ajudar o deputado Lira Maia a se sair melhor no próximo debate?

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* Natural de Alenquer, reside em Santarém, onde trabalha como servidor da Receita Federal do Brasil.


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É servidor público federal, com especialização em orçamento público. Escreve regularmente neste blog.

83 Responses to De onde vem o dinheiro, deputado?

  • Lira Mala : sinônimo de trambiqueiro e barraqueiro !!!! e os mocorongos o tem como ídolo !!! e agora ??? quem manda escalar essa anta para um debate sério !!! ??? conheço um monte de indecisos que disseram : ègua se o Tapajós siar como estado esses mocorongos vão eleger esse porra louca como governador !! e mudaram de opinião rapidinho !!! todos os indecisos depois do show de merda que o Lira Mala deu ao vivo vão votar no Não !!! ei sei indeciso !!! assista o replay do debate e mude de opinião !!! vote no não !!!!

  • Faço das palavras do Theo Neves minhas palavras.
    Eu queria um botão “tô contigo!”
    Só quem realmente conhece a região sabe das dificuldades.
    SIM Tapajós e Carajás!

  • Daniel, ora, meu poupe meu caro,

    Agora um pleito de 150 anos virou o bode expiatório da farra política brasileira, achas que uma populçaão de quase 300 mil habitantes não sabe o que quer há mais de 100 anos?
    Outro ponto, não se esqueça que o Lira Maia foi derrotado para a prefeitura de Santarém nas últimas eleições.
    Lembre-se o Belenense Jader Barbalho foi o deputado federal com o maior número de votos no Pará.

    O que querremos está além do Lira Maia, meu caro, esse papinho bem furadinho é conveniente para argumentos bobos e sem consistencia, olhe mais para a pobreza do Pará e esqueça o Lira Maia.

    Que papo chato e repetitivo esse, já cansou! ufa!

    Telma

  • Nao vejo necessidade da criação de novos estados, o que falta é vergonha nos politicos pra que o dinheiro não vá pelo ralo da corrupção, pros apadrinhados ( DAS ), pro super faturamento, infelizmene não se resolve criando novos estados se a roubalheira continar a mesma. Realmente em belem tem a terra firme um bairro sem nenhuma estrutura, mais este é um caos em todo o brasil. Salvador, rio de janeiro, sao paulo tmb tem lugares sem nenhum saneameto basico onde as pessoas moram nas encostas e de vez em quando o morro vem a baixo provocando catastrofes. Pouquissimas cidade brasileiras tem 90 % de saneamento básico. Sinceramente, o que prejudica o povo são os nossos politicos corruptos. Por exemplo o LIra Maia responde a 14 processos diferentes que tramitam no STF. Esses são os nossos politicos que na verdade se vestem de povo, para alcançar os seus projetos pessoais. E só consultar no google, processos contra lira maia e vê quem é o maior defensor do tapajos.

    1. Você realmente acredita que os velhos e os novos cães da política paraense irão largar o osso e distribuir melhor os recursos, que custam nosso sangue.

      Acredita que o estado mais corrupto do Brasil irá de uma hora pra outra lembrar dos miseráveis do interior.

      Se a divisão se concretizar será bom para todos os três estados, com exceção desses cães parasitas, que trabalham a mente das pessoas humildes e desinformadas do nosso estado.

      O Pará foi o última porção do Brasil que aderiu a Independência, isto é, já naquela época não queriam largar o osso. E ainda propagam com muita honra esse feito canalha.

      Agora a situação é parecida, o Pará (leia-se 1/2 de cães parasitas) não quer sua independência, pois a independência não é só dos estados que pleiteiam a divisão, mas de todos. Pois teremos todos melhores condições de gerir os recursos. O Pará remanescente ficará sem o ônus de sustentar um porção territorial tão extensa.

      Quando eu era criança, enxerga como criança (e achava lindo o Pará com todo esse tamanho), mas agora que sou adulto, devo enxergar as coisas sob o prisma de adulto, e sem o romantismo e alienação que eles querem que eu enxergue. Estado grande só é bonito no mapa, pois a regra é que sejam ingovernáveis, o Estado por mais bem intencionado que seja, não consegue chegar em todos os seus cantos.

      Por isso, está na hora de nós adultos (pois se votamos, já temos mais de 16 anos) agirmos como adultos e não como crianças influenciáveis que eles querem que sejamos.

  • A estatística é uma arma que pode ser trabalhada da forma que bem entender o manipulador dos seus números. Falta alguém fazer o balanço agora, será esse montante suficiente para riscar do mapa as mazelas do novo estado? A classe política dominante que continuará estabelecida no comando é confiável? Estão brandando aos 4 ventos que o galinheiro será o mais farto da região norte, talvez a raposa seja a maior de todas! Muitos falam de revolucionário esse movimento de divisão do estado, mas fiquem atentos não passa do mais reacionário golpe aplicado pela oligarquia local. A criação do estado é simplesmente um desejo particular de alguns para chegar a cargos políticos inalcançaveis e dar o famoso plus em suas economias. Alguém mesmo acredita que no novo estados os professores terão o piso salarial dobrado – o que ainda é pouco, dada a importância do seu trabalho – já no primeiro ano de novo governador?

    1. Sr. Observador,

      è quase certo que não conheces a nossa região e as muitas qualidades do povo tapajônico. Pois saiba então que uma das mais importantes que temos é a generosidade e vocação para a solidariedade e sensibilidade para com os problemas alheio. Por isso mesmo que não queremos a criação do Estado do Tapajós apenas porque temos a firme convicção de que vai melhorar apenas a vida do nosso povo, mas também porque vai ser bom para o povo do Pará remanescente.
      Como? Com um Estado menor, menos municípios para cuidar, menor população para atender e proporcionalmente mais recursos para atender às muitas demandas sociais, será possível, por exemplo, dar mais atenção à região do Marajó e de outros municípios igualmente pobres e carentes de atenção.
      Vota no SIM, se não pela gente, mas pelo povo humilde e sofredor do povo do Marajó, que já não tem mais voz de tanto gritar clamando pela atenção do governo do estado.

    2. A vontade de criar o Tapajós e Carajás é vontade do povo.
      A prova está nas pesquisas que mais de 80% nessas regiões aprovam a emancipação.
      A luta do Estado do Tapajós é histórica, com mais de 150 anos , é a vontade do povo e não de políticos;
      77 e 77

  • Jeso,

    Sou a favor da democracia e contra e a censura ficou para trás, mas pelo amor de Deus, não dá para pegar todos os comentárioos do Dr. Freire, Cabano Escroto, Tricha Santarena, Jorge Moraes e outros pseusdonimos desta mesma figura e criar uma caixa de comentártios apenas para este? quem quiser vai lá e se antena na frequencia chata e exaustiva desta coca cola que está em todos os assuntos.

    Eu prometo, não vou ficar chatada e nem com inveja se criares um espaço apenas para esta figura feita em hora extra, muito pelo contrário dou o maior apoio.

    Tá muito chato e exaustivo o excesso de comentatários da mesma pessoa, é umas 10 vezes em todos os assuntos. Tá parecendo a campanha do plebiscito do Não, uma lavagem cerebral de besterol!

    beijinhos pra ti.

  • ISSO FOI NO PRIMEIRO DEBATE , JÁ NO SEGUNDO DEBATE NA TV RECORD VENDEMOS.

    SALAME ESMAGA ZENALDO E VENCE O DEBATE DA REDE RECORD SOBRE A DIVISÃO DO PARÁ

    JOÃO SALAME FOI O MELHOR
    O deputado João Salame da Frente a favor da criação de Carajás acaba de vencer o debate da Rede Record, que aconteceu neste sábado (3), nos estúdios da emissora em Belém do Pará.
    De maneira clara, com as palavras bem ditas e esclarecedoras, João Salame se destacou enfrentando Zenaldo Coutinho da Frente contrária a divisão do Pará. Salame foi quem conduziu os melhores momentos do debate.
    O deputado Lira Maia da Frente Prol da Criação o Estado do Tapajós, excessivamente, tropeçou nos improvisos, quando defendia o Tapajós contra as investidas do deputado Celso Sabino que é contra a criação do novo estado.
    João Salame de maneira incisiva e determinante conseguiu mostrar a realidade dos fatos sobre a criação dos novos estados. Por diversas vezes desmascarou a falta de verdade de Zenaldo, que se apresentou risonho, irônico e repetitivo no debate.
    Salame desmontou Zenaldo, quando o mesmo insistia em citar números fabulosos de investimentos do Governo Simão Jatene, mas que na realidade o Pará não tem dinheiro nem para pagar um reajuste miserável, para os professores do estado.
    Lira Maia teve sua oportunidade de superar Sabino quando mostrou a origem do deputado que é de Prainha, filho da região do Tapajós, mas que abandonou sua terra por não ter esperanças e foi para a capital vencer na vida, hoje ignora seus conterrâneos.
    No geral o ‘SIM 77’ venceu o debate, foi mais coerente e por diversas vezes, e teve em seu comando os melhores momentos da discussão, com vasta vantagem para João Salame da Frente Carajás, que tem um domínio impressionante das palavras.

    VAMOS DE VIRADA,
    EMANCIPAÇÃO JÁ.
    77 e 77

  • Professor Jeso, essas afimações feitas em seu blog só faz causar dúvidas nos eleitores do SIM, reportagem como essa não devem ser publicadas em nosso desfavor, faça como a imprensa de Belém, divulguem notícias a nosso favor.

  • Caro Dr. de Boi Bumba Freire, eu quero que o Senhor mostre argumentos que faça mudar de idéia, pois moro em Belém o que vejo nesse debate geral e principalmente dos seguidores do Zenaldinho
    é que todos estão satisfeito com a situação parece uma questão pessoal, rincha, ódio, raiva, inveja e desunião se quisessem a união os do não teriam algumas sujestões para melhorar a situação do Parazão que está falido, parece que esse povo é mais zenaldinho do que Paraense, só sei dizer que pior do que está não vai ficar (Tiririca) Eu quero mudança quero o meu Pará Novo sem preocupação com Tapajós e Carajas, vamos deixar para LÁ que eles sejam Felizes, vamos cuidar da nossa Belém que de tão desunida perdeu de sediar uns dos jogos da copa 2014, parece que Vc não asistiu o JN e viu a Nossa Belém, acho que vc mora no centro de Belém e não conhece a cidade toda, principalmente os bairros pobres, que vergonha eu fiquei, pois também não conheço todo Belém, mas não soi cego. Vou votar 77 e deixar esse pessoal do Carajás e Tapajós pra Lá de Lá.

    1. Parabéns Sr. Paulo vieira você e uma pessoa de bom senso, e difícil e triste ver aquela situação do bairro terra firme em plena região metropolitana agora você pode imagina o restante do estado.

  • Jamias imaginei que fosse concordar com um comentário feito pelo Tibério!!!!
    Evaldo, vc é detentor de um grande conhecimento técnico, isso é fato! O problema é que vc só socializa seu conhecimento em forma de crítica, ou seja, depois do leite derramado! Disponibilize antes para que os interessados, no caso em comento o Lira Maia ou a frente de criação, possam tomar conhecimento e fazer uso de suas informações!
    Tibério você foi muito feliz no seu comentário (é muito difícil dizer isso – ufa!!!)… João

    1. Veja que após aquele debate outros serão realizados e por sinal está acontecendo um nesse exato momento na rede record. E, ao que parece, o deputado Lira Maia não leu meu artigo ou entendeu por bem não leva-lo em conta. Isso não me é ofensivo e nem me causa nenhuma contrariedade.
      Mas confesso que o desempenho do deputado Lira Maia deixa a desejar. Ele não se preparou, não se aconselhou sobre o assunto com quem deveria e, mesmo com todas as evidências apontando que ele está deficitário no que pertine ao aspecto da viabilidade financeira do Estado do Tapajós, ainda assim, não se digna a seguir nossos conselhos. Problema dele? Não. Problema nosso.
      Você poderia então perguntar: Por quê não ligas pra ele e fala que tens informações que podem ajuda-lo no debate?
      Respondo: o deputado sabe que há muito me dedico a estudar esses assuntos e poderia, caso julgasse necessário, procurar-me ou pelo menos ler o que já escrevi sobre o assunto.
      Quanto às críticas, ácidas e mordazes por vezes, estas costumam ter um papel pedagógico muito mais eficiente e operam transformações que a lhaneza e a brandura dificilmente conseguiriam.

  • EU AMO O ESTADO DO TAPAJÓS!!!!!!!!EU QUERO A EMANCIPAÇÃO !!!!

    Não é hora de filosofar e sim de arregaçar as mangas e agir , temos até o dia 11 de dezembro , UMA SEMANA que passam voando, não há tempo para lastimar , o momento é de ação, ação da sociedade, ação do comerciante da esquina, ação nas rodas de bares, ação dentro da família, ação dentro da igreja, ação nos comitês políticos e acima de tudo UNIÃO . o FUTURO É AGORA , NADA ESTÁ PERDIDO, PELO CONTRÁRIO , O CONTROLE ESTÁ NAS MÃOS DAS PESSOAS. Senhores bloqueiros, formadores de opinião, como se diz em espanhol, “movam el culo”, reuniões, debates, comitês, donas de casas, comadres que ficam na janela, jovens, coroinhas, todos estão aí para ser motivados, mas se ficar a questão no “ser ou não ser”, me desculpa a palavra “é foda” , o fracasso será das pessoas que não foram estimuladas para votar pelo SIM. Essa guerra só será perdida nas urnas se você , eu e todos fizerem corpo mole. Nada é impossível, basta “mover el culo”. Vamos chorar ou ser guerreiros, Tapajós não precisa de fracos e sim de corações fortes pelo SIM , pela emancipação. Ame o Tapajós que a força sairá de dentro de si, tenha o orgulho de dizer eu quero um futuro melhor, crescimento, grandeza, dignidade, força, garra, motivação, ACORDA O GIGANTE TAPAJÓS QUE ELE REINARÁ NA BANDEIRA DESTE PAÍS.

  • ATENÇÃO: queima de estoque de barracas de acampamento nas lojas Americanas!!! Corre lá Lira Maia!!!! rs rs rs

  • Eu nunca pensei que iria dizer isso, mas até gostei do Lira Maia ontem. Os políticos do Não, falaram nada com nada. A única coisa que falavam era, “PRESISAMOS DE UNIÃO, VAMOS NOS UNIR”. Unidos nós já somos há séculos, e o que adiantou? O Pará tem os piores índices em saneamento, IDH, habitação, saúde, analfabetismo etc. Do que adiantou a tão propagada “união” durante todo esse tempo? Não investem nada na região do Tapajós por mais de 20 anos, e ainda não sabem porque queremos nos separar? Vão se catar!!

  • O texto é redondo, mas entrou quadrado!

    Parece coisa de Ego do Evaldo, quer mostrar o seu vasto conhecimento na hora errada!
    Esse tipo de vaidade, é uma atitude descabida que só enfraquece a luta pelo Sim.

    Quer aparecer, pega a bandeira do Sim e vai pro Sinal! ajudará mais!

    Esse é o conhecimento da Intolerância, vamos propor um debate entre você e o Almir Zinho.

      1. Arthur, faça o devido contraponto com argumentos. Assim, atirando no mensageiro e não na mensagem, o debate se fulaniza, desce à sarjeta.

  • Qualquer pé rapado sabe que o Brasil é um país, felizmente, auto-sustentável. Também todo mundo sabe de onde vêm os recursos para manter a máquina estatal e demais gastos com os estados-membros, o bolso do povo (dos impostos). Só este ano já se arrecadou “trilhões” de reais. Portanto, o que falta no Brasil é vergonha na cara dos governantes (e também do povo na hora do voto) e justa distribuição de renda. Dinheiro nos cofres públicos, minha gente! Surge a cada segundo como água na fonte. O resto é blábláblá.

  • No dia 11 de Dezembro muitos que querem a divisão por volta das 22:00 vão esta chorando ou dormindo pois o Pará vai mostra a estes forasteiros que nos estamos unidos.
    55 E 55 NÃO E NÃO

    1. Infelizmente muitas elites da capital que nunca viram ao menos uma foto do interior e nem sabem onde fica Alenquer dizem que os defensores da emancipação do Tapajós são forasteiros. Pena. Mas nem tanto são ignorantes do lugar onde vivem por se importarem somente com a a sua situação que certamente é melhor que a de tante gente que tem de se deslocar em busca melhores condições para Belém tendo de viajar até mais de quatro dias para chegar na capital e econtrar gente que não o representa dizer que são forasteiros.
      Talvez devesse visitar Alenquer e ver quão necessário para ela é esse projeto. Saberá que embora tratados como gente de segunda categoria eles não são forasteiros.

    2. Só uma mente muito pequena chama de forasteiros quem vive em Santarém, Alenquer,´Óbidos, Oriximiná, Faro, Itaituba.. e por aí vai. Se duvidar, o único forasteiro é vc, que não conhece, e nunca esteve por estas bandas..

    3. Você quer dizer a região metropolitana que pra você e os políticos e a elite o Pará e apenas a região metropolitana.

    4. Você e os políticos que estão a anos administrando o Pará não têm argumento para defende a bandeira do contra essa historia de união não salva a vida de ninguém na hora que precisamos de um medico ou de segurança publica e de uma educação de qualidade a sua demagogia e das mais marata possível, tratar as pessoas do oeste do estado como forasteiro e um desrespeito total, por quer si vocês conhecer as riquezas dessa região e graças a homens e mulheres de coragem que vieram desbrava esta região, por que si dependesse de pessoas igual a você que si borá de medo de sai de baixo da saia da mãe, o Pará hoje seria apenas a região metropolitana.

    5. Forasteiros? Você sabe o significado de forasteiro? Como chamar a população de uma região de forasteira? Sendo que ela nasceu na região, se criou na região, provavelmente irá morrer nesta mesma região.

      Forasteiro é você, aqui para nós, pois não te reconhecemos como habitante de nossa região, – O Tapajós.

  • Criticar o desempenho do Lira Maia no debate, considero fora de propósito. Já ouvi comentários de pessoas de Belém entendendo que o Salame e o Lira Maia foram bem. Acho que ele fez o que sua capacidade que permite.
    Além disso quem deveria ser criticado por todos no Oeste do Pará por não entrarem nessa ou por fazerem o jogo dos contrários à divisão, na ordem:

    1) Helenilson: decepção total; não ter a coragem de sequer manifestar sua posição, mostra como é politicamente insignificante, pobre.
    2) A prefeita e seu clã: apesar de não possuirem tanta influência junto a população, nessa hora até o quase-nada ajuda.
    3) Alexandre Von: já nasceu com a vocação de oportunista e traídor do povo. Quem o conhece não esperava outra coisa dessa figura.
    4) Todos os políticos da região que ainda estão “esperando para ver que vai acontecer”.

    1. Se o preço da vice-governadoria é silenciar quanto a nossa histórica luta emancipatória, como vem ocorrendo, melhor não aceitar o cargo para não carregar o fardo.

  • Concordo Tibério. Na perspectiva de retórica e oratória política os NÃO são fraquíssimos. Deram abertura para levar muito mais porrada. O Sabino é tão fraco e limitado que nem conseguiu ocupar todo o tempo concedido.

  • Os argumentos do Evaldo são ótimos, mas não servem para debates desse formato e natureza.

    Melhor usa-los em palestras e/ou oficinas onde o público e o tempo são diferentes.

    Se Lira Maia tivesse entrado na onda tecno-economicista do Evaldo, achando que estava num debate na UFOPA ou UFPA …. Agora estaríamos aqui chorando e lambendo nossas feridas.

    O formato desses tipo de debate é castrante. E não ha espaço para os argumentos técnicos prevalecerem.

    O que prevalece, não é a razão é sim a emoção. Ou seja, a capacidade dos oponentes de levantar mentes e corações numa forma reduzida de espaço tempo.

    A interpretação do resultado é subjetiva. E geralmente cada um dos dois lados sempre acha de ter levado a melhor.

    Nesse sentido, segundo minha modesta opinião, Salame engoliu (totalmente) o Zenaldo.

    E Lira Maia deu um banho no insosso Sabino.

    77 Neles !!

    Tiberio Alloggio

    PS

    1. Pensei que o Lira Enrolando Maia iria dizer que em Santarém iria ser criada a Casa da Moeda do Tapajós de tanto recurso sem origem que ele diz surgi em um passe de mágica, imagina a inflação, seria melhor cria o Pais Estados Unidos do Tapajós, com sua moeda denominada Mocoronga, fica dica da idéia quem sabe vcs não encampam.

      1. Dr. Freire, mais uma vez mostra que decorou os argumentos pobres do seu subordinador Zenaldo Coutinho…Da próxima vez, use seus próprios argumentos, se os tiver, é claro…

        1. Tapajos
          Pena que vc não tenha a capacidade de disutir sem groseria, pena mesma, pois vc vai fica mas 50 anos sem ve seu sonho realizado.
          55 e 55 não e não

          1. Grosseiria. Pessoas como você estão vendo os argumentos do Evaldo e sem condições de contrargumentar tenta ironizar um debate sério que envolve o futuro de tante gente e ainda tem a desefaçatez de de se sentir ofendido quando retrucado. Essa espaço meu caro é para gente séria que pretente discutir seriamente coisas de interesse público. Se tens tua opinião certamente ela tem ser respeitada, mas se vens neste espaço para discutir idéias, por favor, traga argumentos e deixes de insultar tante gente que já vem sendo insultada a anos com o abandono imposto por sucessivos governos desse lugar que encastelados na capital não conseguem governar para quam realmente precisa, mas somente para os seus interesses próprios e uma elite reacionária encastelada na Doca de Souza Franco.

          2. A PIOR COISA DE TODO ESSE DEBATE É QUE A POPULAÇÃO DE BELÉM DA ÁREA URBANIZADA É NÃO CONSEGUIR OLHAR ALÉM DE SEU PRÓPIO UMBIGO, VCS DE BELÉM NUNCA SE IMPORTARAM COM TAPAJÓS, SÓ TEU CONHECIMENTO SEU DR. NOS TEMOS 30 KM DE ASFALTO DE ESTRADA ESTADUAL, ENTÃO PRA VCS DE BELÉM SOMOS SÓ UM PESO MORTO, SEJA INTELIGENTE PENSE UM POUCO, VOTE PELO SIM, QUE AI VCS PODEM CONTINUAR PENSANDO SÓ EM VCS , PRA VC NÃO INTERESSA QUANTAS CRIANÇAS MORREM POR FALTA DE LEITO NO OESTE DESTE ESTADO.

      2. Seria bom você da idéias por seu representante que não consegue manifesta uma única solução para resolve os problemas do estado, já estão a mais de treze anos governando e não tem argumento o projeto de governo.

    2. Concordo com o Tiberio em alguns aspectos, acho que debates dessa dinâmica realmente não tem como repassar informações tão detalhadas, mas mostrar segurança, apresentar leis, mostrar antecedentes e bom senso, fazem qualquer um parar pra pensar e refletir. O povo dá credibilidade pra quem tem as leias decoradas, acha que a pessoa realmente sabe do que está falando (como no caso do Sabino que pareceu ter tomado dorgas nesse debate).

  • Uma pergunta: o que vai ser feito com os políticos que têm e tiveram mandatos no futuro estado do Carajás e Tapajós, já que eles contribuiram enormemente para as mazelas que hoje vivemos? Vamos dividir e entregar nas mãos desses incompetentes? Se for para as mãos dele, vai mudar alguma coisa em relação ao caos que hoje vivemos? Quem irá promover a varredura desses canalhas que hoje são donos de mandatos no sudeste, conseguidos através da compra de voto?

  • EVALDO, o tempo de debate é curto, 30 seg, 1min, 2min, tu pra dizer alguma coisa iria gastar meia hora ! O LIRA MAIA e o SALAME disse o que o povo quer ouvir., e não adianta pensar que sou Lira Maia sou Tapajós 77.

    1. Foi um verdadeiro baile que o Zenaldo deu no Salaminho, virou tira gosto, pior foi o Enrolando Lira Maia que de tão cara de pau nem o Óleo de Peroba daria jeito e pior disse que vai criar a casa da moeda do Tapajós para emitir a moeda mocoronga e em passo de mágica fazer de Santarém a Veneza do tapajós.
      55 E 55 NÃO E NÃO

  • Evaldo,

    Apesar do nosso representante no debate não ter mencionado essas informações, o seu depoimento através de um blog tão acessado no Pará é precioso. Você deu a resposta à turma do não.
    Agora nosso trabalho é compartilhar sua nota através da mídia social e conversar com os resistentes pra fazê-los entender a importância deste momento.
    Eu vou fazer a minha parte.

    SIMM 77

  • Comentário retirado do deputado Celso Sabino no facobook.

    Depois que o Lira Maia disse que vai despachar em acampamento e que nao vao fazer palácios de governos e sim trabalhar em barracas, e com um déficit anual de quase 1bi pra pagar o que j’a tem hoje lá, sem aumentar um único médico ou policial, fiquei com uma duvida:
    Se o Tapajos fosse criado, de onde vao tirar o dinheiro pra comprar as barracas?

  • O mais hilário desse despreparado Rolando LIra Maia, foi dizer que, se Estados vierem a ser criados serão governados a partir de “acampamentos”. LINDO
    Cara quem estava com duvidas acabou, ontem ficou provado o intersse politico na divisão, os deputados Celso e Zenaldo deram um banho nesses separatistas.

    1. Quem assistiu o debate ontem percebeu que manter este estado da forma que esta e suicídio coletivo e quem vota contra a emancipação deste dois estado, não esta apenas destruindo o seu futuro mais também de milhares de pessoas que vivem nas regiões do Tapajós, Carajás e da região metropolitana quem teve a oportunidade de assistir a situação do povo da terra firme sem a menor infra estrutura possível de si vive, si não a investimento lá nas babas do governado você poder imaginas nas demais regiões do estado, si fala em um estado grade em união em riqueza naturais e muita demagogia e brinca com o sofrimento das pessoas, si você não depende de escola publica, do sistema de saúde ou nunca precisou da segurança publica com certeza devem esta amando o estado da forma que esta mais pensem nas pessoas que depende dos órgão públicos, e com certeza você devem tem um parente ou amigo que depende de escolas publicas, sistema de saúde e da segurança e eles devem ter muitos relatos a fazer. Nos não estamos roubando nada de ninguém tudo que vai ficar nas regiões do Tapajós e Carajás já pertence por direito a este povo tão sofridos apenas não e administrado para este povo.
      Segue anexo um trecho da lei que regem os critérios do Fundo de Participação dos estados.

      LEI COMPLEMENTAR Nº 62, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1989
      Estabelece normas sobre o cálculo, à entrega e o controle das liberações dos recursos dos Fundos de Participação e dá outras providências.
      O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
      Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
      Art. 1º O cálculo, a entrega e o controle das liberações dos recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE e do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, de que tratam as alíneas a e b do inciso I do art. 159 da Constituição, far-se-ão nos termos desta Lei Complementar, consoante o disposto nos incisos II e III do art. 161 da Constituição.
      Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, integrarão a base de cálculo das transferências, além do montante dos impostos nele referidos, inclusive os extintos por compensação ou dação, os respectivos adicionais, juros e multa moratória, cobrados administrativa ou judicialmente, com a correspondente atualização monetária paga.
      Art. 2º Os recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE serão distribuídos da seguinte forma:
      I – 85% (oitenta e cinco por cento) às Unidades da Federação integrantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste;
      II – 15% (quinze por cento) às Unidades da Federação integrantes das regiões Sul e Sudeste.
      Isto que dizer que com a criação de dois novos estados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste o coeficiente de 85 % do Fundo de Participação dos estados vai haver um redimensionamento na divisão o que faz com que venha mais recursos para a nossa região.
      A não poderia deixa de fala o ganho também na área do esporte já que de imediato nos ganharíamos Vargas na copa do Brasil e Campeonatos Brasileiros, e os clubes da capital que estão perdendo espaço para os clubes do interior inclusive há quanto tempo à federação não consegue fazer um re-pa na final do campeonato paraense, e os clubes da região metropolitana estão ficando haver navio no segundo semestre (remo, tuna, castanhal e Ananindeua e no futuro muito próximo o Paysandu.
      No dia 11 de Dezembro você tem uma grande oportunidade de mudança votando Sim 77 não seja omisso com o futuro de tantas pessoas que clama por melhorias. Um dia poder ser você.

    2. MARCOS PRA NÓS QUE VIVEMOS NESTE ABANDO É MUITO MELHOR UM ACAMPAMENTO DO QUE OS PALÁCIOS DA BELÉM DE VCS, PORQUE NUNCA FOI NOSSA.

  • Prezados,

    Como informação, segundo alguns noticiarios e comentários em Belém, é que colocando o resultado do debate na Balança, o Sim se saiu muito melhor que o Não.

    Telma Amazonas

  • santareno que sou, mas me decepcionei ontem cm lira maia, sinceramente votei uma vez no agora deputado, pensei que iria fazer bonito ontem, ele foi humilhado, os outros do contra sao muito bons, poxa eles tem um poder de manipular muito grande…pena deputado lira maia que vc nos representou os caras mamaram no senhor, agora sei o porq da nossa fragilidade, por isso q estamos nessa merda, nossos politicos sao fracos muito fracos mesmo….eu voto sim por ideologia propria, mas se fosse decidir depois do debbate seria o contrario…

    1. Pai de santo os dois mamaram juntos ou foi um de cada vez. com essa noticia o tribichasantarena vai querer tb.

    2. Mais um da turma das raposas no não, disfarçado de SIM. Te manca seu hipócrita, se passando por um de nós para dizer que a turma do não foi mais convincente.

  • Mestre Evaldo,

    Gol de placa, mano. Texto redondíssima, uma lição de economia política do Estado. Lamentavelmente nossos representantes na política, com raras e honrosas exceções, são negligentes e despreparados. O “negócio” deles é outro.

    Abração, cabôco.

    Samuca

  • Infelizmente não pude ter acesso aos fatos aqui relatados, mas pelo que pude “garimpar” nos depoimentos e nas descrições do editores fica CLARO E EVIDENTE que tão logo o futuro Estado do Tapajos seja criado, o mesmo exigirá uma NOVA SAFRA de políticos mais comprometidos com o desenvolvimento da Regiao como um todo, pois um político que não sabe discutir sobre seus próprios artífices é inaceitável. Há de se destacar entretanto, a coragem dos que o assimo fazem, mas apenas coragem não é suficiente. Existem vários artifícios que poderiam ser abordados em cima do pergunta elencada em debate. infelizmente esse é um outro quadro que também teremos de modificar. Ou felizmente quem sabe, não é mesmo???

  • Caro Evaldo, da forma como expões tuas idéias chega-se à conclusão de que a solução de todos os males do País seria fazer divisão de territórios, criar novas unidades federativas e tudo estaria resolvido; num passe de mágica haveria a “geração espontânea” de recursos e todos viveriam felizes para sempre. Tais colocações são bastante sedutoras, principalmente quando apresentadas para leigos, deconhecedores da organização tributária e critérios de repartição de receitas constantes da Constituição da República. Em outras palavras, com o devido respeito, teu raciocínio esconde uma perigosa e, aparentemente, intencional falácia.
    Quando ressaltas a existência de diversas fontes de renda para a possível nova unidade da Federação, citando nominalmente siglas como ICMS, IPVA, FPE, FUNDEB e SUS, “esqueces” de esclarecer que tais receitas dependem fundamentalmente da saúde econômica da unidade, ou seja, com exceção dos repasses constitucionalmente obrigatórios como FPE, FUNDEB e os recursos do SUS, os demais dependem diretamente da economia local.
    Outro ponto que ocultas na tua explanação é o fato de que o FUNDEB e as verbas do SUS são classificadas como do tipo vinculadas, ou seja, elas devem ser dirigidas para as finalidade a que foram criadas, repectivamente a educação básica e as ações de saúde pública. Sendo assim, a única fonte livre de recursos que o novo estado teria para gerir seria o FPE, tendo que usar esses recursos para realizar investimentos e manter a máquina estatal. Considerando que o montante seria insuficiente para as necessidades do estado, os únicos que realmente seriam beneficiados seriam os políticos e os servidores chamados a ocupar os novos cargos públicos, enquanto que a população em geral pouco ou nada aproveitaria dessa mudança. Em suma, seria mais um estado inviável economicamente, sobrevivendo quase que exclusivamente das esmolas advindas da União.
    No que diz respeito ao ICMS, IPVA, IPI (repassado pela União em decorrência da produção industrial no estado), o montante desses recursos depende necessariamente da circulação de mercadorias, quantidade de veículos automotores licenciados no estado e produção industrial da unidade federativa, ou seja, considerando que a região do Tapajós não é dotada de um expressivo desenvolvimento nestas áreas, pouco ou nenhuma mudança significativa ocorrerá na atual situação observada.

    Gostaria que o administrador desse blog, em homenagem ao espírito democrático que deveria inspirar todo meio de comunicação, não censurasse esse comentário e o publicasse, para que houvesse a possibilidade de se verificar opinião divergente da do autor do artigo postado.
    Obrigado!

    1. Silvio,
      Me diz uma coisa; quando, por exemplo, o Pará foi criado, o estado já tinha a capacidade de arrecadação de ICMS que tem hoje? Qdo o pará surgiu já circulava a mesma quantidade de mercadoria que circula hoje? Qdo o pará surgiu já possuia a frota de veículos que tem hoje para a arrecadação de IPVA? Quando o pará surgiu tinha alguma fábrica ou fábricas para a arrecadação de IPI de hoje? O modo como vc fala, vc passa a impressão de que o estado do tapajós vai ficar parado no tempo, onde nada vai surgir. A arrecadação desses impostos em qualquer lugar são crescentes e nunca estagnados, e com incentivos a implantação de indústrias, fortalecimento de diversos setores da economia, dentre eles o turismo cujo potencial é incontestável começaria a demanda crescente de empregos, renda, mais pessoas vindas de todos os cantos deste país e por conseguinte aumento no número da frota de veículos e arrecadação de IPVA, circulação de mercadorias e IPI, tudo isso gradativamente.
      Me desculpe, mas não concordo com você.

      1. Não vejo a divisão como solução para os problemas de nosso estado. O processo migratório foi e continua sendo o propulsor dos piores índices para o Estado. É só comparar o Amazonas – hoje com a sua economia concentrado em Manaus – onde a população há uns 40 anos atrás era semelhante a do Pará, estava em 2010 com 3.480.937, conforme o IBGE, e o Pará com 7.588.078. É muito fácil entender que isso não foi pelo crescimento natural da população existente há 40 anos, mas em muito maior escala pelo deslocamento de massas, principalmente, sem recursos para o nosso estado. Ou seja, isso tem a ver com o modelo do desenvolmento adotado, principalmente na esfera federal. Lembram do “Sul vai ao Norte”, Serra Pelada, Hidrelétrica de Tucurui, Albrás, Alunorte, Mineração Rio do Norte, Vale do Rio Doce? Esses mega projetos, para serem implantados, trouxeram grandes contingentes de mão-de-obra primária e, ao final da implantação, a maioria por aqui ficou, sem eira nem beira. E esse processo não parou, ainda chegam até hoje, de estados mais pobres, parentes e outros, sem nada, piorando os nossos índices. Quantos municípios foram criados em função disso? Esses municípios na maioria sem a mínima infra-estrutura, pois o estado não recebeu por conta desse processo migratório a contrapartida do governo federal. Agradecem o Maranhão, o Piaui e outros estados que exportaram seus pobres. Então, para um simples leigo como eu, fica fácil deduzir o que acontecerá com uma separação: Além de todos os custos que o contribuinte brasileiro banca para o sistema governo: Governadores, Tribunais, outros funcionários somando-se o tamanho da corrupção, o frisson disso vai trazer milhares ou até milhões de pessoas para piorar mais o índices, principalmente dos novos estados. O certo é debater um novo modelo de desenvolvimento, incluindo projetos sustentáveis – turismo ecológico, aproveitamento local da biodiversidade, agroindústria de produtos naturais, e tudo que se traduza em receita para o estado – que beneficie a população local, principalmente. Se continuar com o pensamento altruísta de fomentar mais imigração, estaremos seguindo para um caos a longo prazo.

        1. Tu és algum pajé?
          Saiba que que se O Todo Poderoso Deus quiser NINGUÉM impedirá. Se Ele não quiser, tudo bem. Se Ele quiser, Ele proverá e dará as devidas condições, pois a benção do Senhor enriquece e com ela Ele não acrescenta dores.

  • Ao Santareno – com você (deve ser assessor do Zenaldo).
    Procure utilizar corretamente os verbos. Vc só aprendeu a usá-los no infinitivo?
    “Eu RIR muito”. Aula : Eu RI muito.
    “Lhe APLAUDIR muito. Aula : APLAUDI.
    Etc….

  • Tenho dito nas redes sociais: O povo de Alenquer é bonito e inteligente! Parabéns Evaldo.
    Votar no Não é muito simples. Difícil é votar no Sim, pois exige pensar!

  • A falta de representatividade ameaça o sonho de liberdade. Não temos liderança competente, para responder uma sabatina!!!!!Que pena!!!. Lira Maia, no processo debate seja humilde, e peça para o Evaldo lhe representar.

  • PARABENS CAMARADA EVALDO PELA VISÃO TECNICA DO DEBATE, OS NOSSOS REPRESENTANTES PRECISAM ESQUECER QUE ELEVANCIA DA POLITICAGEM NÃO FARÁ ALGUMA DIFERENCIA NESSE MOMENTO, O QUE NOS PREJUDICA MUITO NESSE GRANDE DESAFIO SÃO ALGUMAS PESSOAS QUE SE DIZEM ESTAR A FRENTE, COMO POR EXEMPLO UM “VER. REGINALDO”, E OUTROS QUE PROCURAM FAZER DESSA NOBRE LUTA, INSTRUMENTO DE APARECIMENTO JA QUE UMA VEZ, OS MESMOS NADA FAZEM PRO DESENVOLVIMENTO DE NOSSA CIDADE, IMAGINA PRA NOSSA REGIÃO, QUANDO GASTARAM MILHÕES PRA CONTRATAR O TAL DE DUDA MENDONÇA, PODERIAM INVESTIR EM ESTRATEGIAS MELHORES DE CONBATE AO NÃO, MAIS SE PREOCUPARAM MAIS EM APARECER, E SEM FALAR QUE DESVALORIZARAM OS PROFISSIONAIS DE MARKETING DE NOSSA REGIÃO, DEIXO AQUI MEU REPUDIO A ESSES POLITICOS QUE SÓ PENSAM EM SI. E FICAM ENGANADO O POVO, EM RELAÇÃO AO DEBATE O DEP.LIRA MAIA PERDEU FEIO PRA QUELE JOVEM DEP. A HUMILDADE É TUDO NA VIDA ELE DEVERIA CHAMAR O EVALDO E SE PREPARAR ANTES DE TUDO, MAIS INFELIZMENTE É SÓ A PANELA DO REGINADO E DO DEP. QUE TENTA “ARTICULAR”. É PRECISO O POVO ABRIR OS OLHOS, E NÃO DIGAM QUE EU NÃO FIZ MINHA PARTE, PORQUE ENTRE MUITOS QUE TENTAM APARECER NA FOTO O SEU AMIGO AQUI CONSEGUIU UMA GRANDE PARTICIPAÇÃO NOS RECURSOS FINANCEIROS PRA CAMPANHA, MAIS DE QUE MUITOS CHAMADOS “GRANDES AI.”

  • Ótima contribuição Evaldo Viana, esse é o momento que todos temos que nos unir pra conseguir convencer o povo da região metropolitana que a nossa proposta é séria, importante e benéfica pra todos nós, tantos dos novos estados quanto do novo Pará remanescente!!

  • Pôr… meu porque não fo ivc lá, que conhece da parada! ou o Edvaldo que é o Presidente, e não deixar que aproveitadores tirem proveitos em benefício proprio em nome da mal política.

  • A realidade que Celso Sabino simplesmente colocou Lira Maia “NO SACO”, tanto Celso quanto Zenaldo, foram, absurdamente melhores que os dois que nos defenderiam.
    Lira Maia se demonstrou despreparado, sem condições, um ‘politiquinho’ diante de Celso Sabino.
    Eu, deputado Celso, rir muito, muito mesmo e lhe aplaudir, como santareno que sou, de suas afirmações e de sua pergunta sobre que beneficios este deputado trouxe a nós. Rir, mas de forma irônica, com sorriso amarelo, por me envergonhar de ter ali, me defendendo um politico sujo que prima por seus interesses.
    Sem olhar número nenhum, votaria a favor do Tapajós, como santareno e conhecedor de nossas necessidades, mas quem indeciso estava, deixou de sê-lo ontem… infelizmente desfavoravelmente a nós.
    Acho que o vereador reginaldo Campos é que está certo em suas afirmações sobre que nos representa. Vereador Reginaldo, está bem próximo ter de um voto a mais na próxima eleição.

  • Ao ir dormir ontem uma aparição do Santo Niccolo Machiavelli trouxe alívio e consolo para a alma. Ter torcido pelo Lira Maia no debate do plebiscito é um pecado venial com perdão sem precisar pedir.

  • Ow Jeso, bota um botão d O.K aqui, pra gente “curtir” esses posts como do Evaldo…hehehehe

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