Justiça Eleitoral aciona coronel da PM em processo de cassação de prefeito

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Carlos Oliveira, coronel do CPR-X, foi oficiado a liberar um cabo da PM para audiência na próxima semana

Coronel Carlos

O coronel e atual comandante do CPR-X (Comando de Policiamento Regional), em Itaituba, Carlos André Paulo de Oliveira [foto], recebeu ofício da Justiça Eleitoral para que apresente um cabo da PM para testemunhar em processo de cassação do prefeito eleito de Trairão, o tucano Django Ferreira.

O processo (mais precisamente uma AIJE, Ação de Investigação Judicial Eleitoral) tramita na 34ª Zona Eleitoral, com sede em Itaituba e abrangência sobre Aveiro e Trairão.

A audiência das testemunhas está marcada para o próximo dia 17, quarta-feira, às 13h.

Django é acusado de captação ilícita de votos na eleição do ano passado.
 
CONTAS
 
Ele venceu a eleição com 46,9% dos votos válidos do município, contra 32% obtidos pelo candidato Porto da Farmácia, do PSC.

O cabo Alves, do 15º Batalhão da PM em Itaituba, estava de serviço na cidade de Trairão na campanha eleitoral do ano passado. 

Outra testemunha a ser ouvida é o delegado João Milhomen. E mais duas: Francisco de Oliveira Sales e Fábio Gomes Meirelles.

A AIJE foi aberta na Justiça Eleitoral a pedido de Ademilson Alves Porto, o Porto da Farmácia.

EM BELÉM

O atual prefeito de Trairão também enfrenta problemas na Justiça Eleitoral devido a sua prestação de contas da campanha de 2016. Ela foi aprovada com ressalvas em primeira instância.

O caso subiu para o Tribunal Regional Eleitoral, em Belém, conforme o Blog do Jeso noticiou em janeiro deste ano.

O QUE É AIJE

A ação de investigação judicial eleitoral tem por objetivo impedir e apurar a prática de atos que possam afetar a igualdade dos candidatos em uma eleição nos casos de abuso do poder econômico, abuso do poder político ou de autoridade e utilização indevida dos meios de comunicação social, penalizando com a declaração de inelegibilidade quantos hajam contribuído para a prática do ato.

SANÇÕES

O candidato condenado está sujeito a pena de inelegibilidade por 8 anos e a cassação do registro ou diploma.
 

Atualizado em 14/05,  às 10h15, por incorreções na matéria


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