DNA do PP e de Xerfan

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Do jornalista Jota Ninos, sobre o post Xerfan, o breve:

Jeso, só uma correção: os filiados do PP (Partido Progressista) devem ser chamados de “Pepistas”. Pepebistas seriam os filiados do extinto PPB (Partido Progressista Brasileiro), sigla que antecedeu a do PP antes de sua fusão com o antigo Prona (Partido de Reedificação da Ordem Nacional), aquele do Enéas.

Mas antes de ser PPB, o partido tinha o nome de PPR (Partido Progressita Reformador). E indo um pouco mais longe na história dessa sigla, pra quem não se lembra, a origem do PP é o antigo PDS (Partido Democrático Social), novo nome que recebeu a Arena (Aliança Renovadora Nacional) partido que era o braço da ditadura militar nos anos 1960 e que mudou sua sigla quando acabou o bipartidarismo, no início dos anos 1980. A maior liderança do PP é Paulo Maluf (sem comentários) e em Santarém foi o deputado federal, já falecido, Benedito Guimarães.

Antes de 1980 só haviam dois partidos no Brasil: a própria Arena e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), que na reforma partidária apenas acrescentou o “P” ao nome, de “Partido”. A “sopa de letrinhas” nacional tem hoje cerca de 30 siglas partidárias.

Sobre Xerfan, o breve, não é a primeira vez que ele tem passagem rápida por um cargo. Político nascido em São Paulo, vem de uma família que já foi detentora de uma das mais bem sucedidas empresas do ramo de confecções no Pará, o Grupo Carlos Xerfan, que tinha lojas inclusive em Santarém. Ele assumiu um breve mandato-tampão da prefeitura de Belém, entre abril e agosto de 1983, sendo substituído depois por Almir Gabriel.

Em 1988, Xerfan foi eleito prefeito de Belém pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) novamente por um breve mandato, já que em 1990 foi o candidato de Hélio Gueiros, então governador, na disputa contra Jader Barbalho, quando os dois políticos paraenses entraram em colisão. Jader levou a melhor. Xerfan tentou o senado em 2002 sem sucesso e depois entrou no PP em 2004, sendo eleito vereador e reeleito em 2008.


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