Do padre e membro do Movimento Tapajós Vivo Edilberto Sena, pelo contato do blog:
Caro Jeso,
Chegamos nesta manhã [dia 29] de Itaituba cansados, mas contentes com o positivo do encontro. Estivemos juntos por dois dias e meio um mil e cem participantes, vindos de Mato Grosso (45), Xingu (20), Santarém (550, incluindo pessoas de Óbidos, Alenquer, Oriximiná, Lago Grande, Munduruku (150), ribeirinhos de Mangabal (20), Itaituba (150, que foram poucos, tendo sido o evento na cidade) e outros 250.
Tivemos presença de aliados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alemanha, jornalista dos Estados Unidos da América do Norte.
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A caravana foi possível pelo esforço de militantes em defesa dos povos e do rio Tapajós em Itaituba, Santarém e lideranças Munduruku.
Nossos compromissos finais foram de continuar sensibilizando as populações ameaçadas desde Santarém, Itaituba, até Jacareacanga, Trairão e toda a bacia do rio Tapajós, por 43 projetos de barragens. Inclusive, as belas prais de Santarém, Belterra e todo o Tapajós.
O compromisso assumido foi de unir todos os grupos e movimentos organizados para elaborar um plano comum de resistência aos projetos hidrelétricos no Tapajós.
Ao final, foi aprovada uma carta ao papa Francisco, reforçando um convite já feito por bispos da região. A carta foi assinada por 48 representantes, um por cada grupo e instituição ali presente.
Parabéns frei Edilberto Sena, que foi meu professor. Eu sempre admirei a sua luta em prol do meio ambiente e das minorias.