Sociólogo e articulsta do blog, Tiberio Alloggio comenta o post O ex e mais 1:
Desta vez o PSOL acertou na estratégia politica.
Baixaram a bola e resolverama entrar na luta para emplacar alguma bancada no legislativo. Por pequena que seja, uma bancada garante visibilidade e a sobrevivência politica.
Apesar da “arrogância ideológica” típica dos nanicos de ultra-esquerda, que se acham donos da verdade, o PSOL de Edimilson Rodriguez calçou as sandálias da humildade e agora pode ter vaga na Alepa.
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Quem sabe esta atitude “pé no chão” venha a ser premiada no dia 3 de outubro.
Tibério você pode até não ser filiado ao PT, mas você toma café, almoça e janta na mesa petista.
Enfie sua viola no saco!
Ma vá italiano!
Caro Tibério,
você com sua arrogância e postura de ditador que sabe tudo, devia botar a viola no saco e ficar quietinho. Você pode até não ser filiado ao PT, mas toma café, almoça e janta na mesa petista. Então defenda os seus e deixe os PSolistas defenderem os deles.
Ma vá italiano que não papa pirão!
De fato a arrogância está nas palavras de quem a escreveu. Porém é sua opnião eu a respeito não podia ser de outra maneira. Mas defender uma alternativa, um pensamento, uma opnião, como vc bem sabe, é um direito. Portanto não vejo por aí. Ainda bem estes ultimos anos tivemos uma alternativa, pois é duro aguentar os mais dos mesmos, cinseramente!
Saudações.
RS: PSOL anuncia apoio a candidato de Lula
PSOL-RS retira candidato ao Senado e anuncia apoio a candidato do PT
Giovanni Mangia
de Porto Alegre (RS)
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• Um fato novo ocorreu na conjuntura eleitoral no Rio Grande do Sul. Mais uma vez, o Movimento de Esquerda Socialista (MES), grupo político de Luciana Genro, surpreendeu sua própria militância. Nesse último dia 23, o PSOL-RS convocou uma coletiva para anunciar a fatídica decisão de retirar da disputa ao Senado uma de suas candidaturas em apoio à do governo Lula/Dilma.
A declaração de apoio ocorre no melhor momento da campanha de Paulo Paim (PT), com todas as pesquisas indicando um crescimento consolidado na segunda colocação. A liderança nas pesquisas de Dilma e a Tarso Genro no Rio Grande Sul – com possibilidade concreta de vitória no primeiro turno – é outro aspecto que cria um ambiente de estabilidade no crescimento da candidatura de Paim.
Pedro Ruas, candidato ao governo pelo PSOL, justificou tal decisão da seguinte forma:”Temos uma clareza muito grande em relação ao nosso compromisso com a classe trabalhadora, e apesar das divergências profundas às grandes alianças, das quais o PT participa – divergências sérias, políticas, ideológicas e de método -, há uma questão que extrapola essas divergências, que é o risco de elegermos dois candidatos da direita para o Senado”.
Uma declaração no mínimo estranha em uma conjuntura eleitoral onde o presidente Lula e o PT construíram uma aliança para governar o país que acabou igualando os três candidatos que lideram as pesquisas na disputa ao senado. O PMDB de Germano Rigotto indicou o candidato à vice-presidente na chapa de Dilma e foi assediado por amplos setores para representar nestas eleições uma histórica chapa PMDB-PT em solo gaúcho. O Partido Progressista, de Ana Amélia Lemos, é base de sustentação do Governo Lula e representa um dos principais setores que está sendo beneficiado no Governo Federal, o agronegócio. O problema não são as alianças que o PT faz ou deixa de fazer, mas sim o projeto político que é a base e o conteúdo das mesmas
A candidatura de Paulo Paim (PT) é progressiva?
Existe um sentimento grande na vanguarda e na classe trabalhadora em geral de que a candidatura de Paulo Paim é a opção da esquerda e coerente na defesa dos direitos dos trabalhadores. Esse sentimento deve ser respeitado, mas não passa de uma ilusão. Por ser negro no estado mais racista do país e ex-metálurgico, esse sentimento se fortalece. Mas a realidade mostra que Paulo Paim é apenas um porta-voz de um projeto político de conciliação de classes, que beneficia o grande capital e reforça a política econômica vigente no país. Como pode ser progressiva, no ponto de vista da oposição de esquerda ao PT, uma candidatura que apóia integralmente as diretrizes que sustenta o projeto político e econômico no país? Respeitando as devidas proporções, esta é a mesma ilusão que a maioria da classe trabalhadora tem no presidente Lula.
Sua luta em defesa dos aposentados e da Previdência, além disso, não é coerente. Paim votou a favor da reforma da Previdência em 2003 que aumentou o tempo de serviço e contribuição dos servidores públicos. As divergências pontuais não anulam o acordo político global.
O Estatuto da Igualdade Racial foi descaracterizado. Foram suprimidas do texto original do estatuto todas as expressões que se referem ao termo “raça”, “racial”, “étnico-racial”, bem como suprimiu as expressões “derivadas da escravidão” e “fortalecer a identidade negra”, pois segundo os senadores, geneticamente raças não existem. Além disso, não prevê a definição de verbas para a criação de trabalho, moradia, hospitais e escolas públicas de qualidade para os trabalhadores que em sua grande maioria são negros e negras, favelados, superexplorados, discriminados e oprimidos em nosso país.
Analisando essa realidade fica muito difícil para os militantes honestos da esquerda socialista seguirem esta orientação política. Afinal de contas, qual é o grande perigo que está na disputa ao senado no RS, caso venha a vencer quaisquer uns dos três candidatos que são base de sustentação do projeto político da frente popular? Em nossa humilde opinião, não há nenhum perigo, pois todos serão base de apoio do governo Dilma e seguirão as orientações do Planalto.
RS: Corrente do PSOL chama voto em Vera Guasso (PSTU) para o Senado
Leia abaixo a declaração da corrente Alternativa Socialista, sobre as eleições para o Senado no estado gaúcho
• Frente ao grave erro político cometido pela direção majoritária do PSOL, decidindo retirar a candidatura ao Senado para apoiar o candidato do PT, nossa corrente, Alternativa Socialista, conclama seus militantes, simpatizantes e apoiadores a votar na companheira Vera Guasso, candidata do PSTU ao Senado Nacional.
Também estamos fazendo um chamado as demais correntes do partido para que, junto conosco, respondam de forma adequada, apresentando uma alternativa conseqüente aos trabalhadores, indicando o voto na companheira Vera Guasso.
Militante das causas sociais e sindicalista, Vera tem dedicado a sua vida à defesa da classe trabalhadora. Ela faz parte da esquerda classista que não se rendeu e que segue firme na resistência aos ataques patrocinados pela burguesia e seus governos de plantão.
Julgamos que o período eleitoral significa um momento privilegiado para debater política com a população e que, portanto, a esquerda socialista precisa estar participando com todas as suas forças nas eleições. Porém, repudiamos este vale-tudo eleitoral com objetivo de vencer eleições ou eleger parlamentares a qualquer custo.
Queremos, com esta decisão, reafirmar nosso compromisso com a construção de uma alternativa socialista para a classe trabalhadora brasileira.
Coordenação Estadual da Alternativa Socialista
Arrogância é característica daqueles que, estando no poder ou girando em torno dele, não admitem nenhum tipo de crítica. A maioria dos governos do PT tem se comportado assim.
Por outro lado, nós do PSOL temos nos apresentado como uma real alternativa política. Daí não fazermos alianças com partidos direitistas e fisiológicos, a exemplo do principal parceiro do PT, o PMDB.
Isso não significa “arrogância ideológica” de nossa parte. Pelo contrário, representa coerência principiológica. E é por conta dessa coerência que estamos muito próximos de alcançar uma vitória eleitoral no Pará este ano. Inclusive aqui na região oeste, com Márcio Pinto, que conta com enorme aceitação da população.
Talvez o que leve o Tibério a formular esse tipo comentário é o receio de crescimento do PSOL, que pode levar, a médio ou longo prazo, a um enfraquecimento do “eterno” domínio petista. Afinal, “tudo que é sólido desmancha no ar”
Tibério, creio que todos os participantes de agremiações políticas precisam defender suas políticas implementadas e análises conjunturais, sejam conservadoras, sejam reformistas ou revolucionárias, a exemplo, como você defende com as “verdades” políticas do governo, com esta mesma arrogância. Caso contrário, eles nem deveriam se apresentar como opção.
Hoje há uma confusão geral da ideologia na política, na qual vemos o Serra reivindicando a política do Governo Lula, e o Lula implementando a política econômica de FHC, a qual era opositor, e com governos recordistas em corrupção; e a Marina dizendo que vai conciliar coisas absurdamente divergentes, como se fossem amalgamáveis. Os próprios partidos “Liberais” mudaram de nome, como o PFL (DEM) e o PL (PR). E o que dizer de partidos de legenda socialista como o PSB, que apresenta grandes empresários assumidamente capitalistas como o Skaff para o governo de SP, e em Santarém seu presidente e principal figura pública é o Reginaldo Campos, que posso supor com certa convicção de que nunca leu Marx. E o PC do B (base governista) que tem o seu principal parlamentar o Aldo Rebelo defendendo uma contra-reforma do código florestal a qual os ambientalistas e mov. sociais tem lutado arduamente contra.
Portanto, Tibério, é um fato que o PSOL defende arduamente uma postura ideológica, mas não me parece ser por arrogância e sim pelo simples fato de que tem uma ideologia para defender, em um cenário dos vários partidos que simplesmente se comportam com Ausência Ideológica, o que é absolutamente contestável. É isso que faz as pessoas acharem que não tem opção e que os políticos serão sempre todos iguais, porque a ideologia e o campo teórico são norteadores da prática, no restante, a política se torna apenas disputa de grupos rivais, mas que para se manter no poder farão sempre as mesmas práticas, com pequenas variações de método.
Tibério,
com esse seu comentário vc estar se igualando a toda essa cúpula politica que se vicia a cargo….
acho que o PSOL estar mostrando e resgatanto ideologias que nunca deveria serem esquecidas..pois tem muitos que esqueceram..
deixe desse ar de petulância , prepotência….post’s humildes são mais ricos e importantes
Caro Tibério,
Gosto de seus comentários, mas esse realmente achei que vc inverteu as bolas..neste caso quem estar querendo ser o dono da verdade da questão politica eleitoreira é você…acho que neste momento o PSOL tem surpreendido muito…quem diria que o fernando carneiro seria visto com outros perantes várias classes sociais..até petistas, psdb, comentam sobre o candidato a governo do estado do PSOL,, sem falar no edmilson rodrigues…
com todo respeito que tenho à vc, mas acho que desta vez seu comentário foi infeliz
PTibério acho muito interessante você dissertando sobre a arrogância.
Pelo tom do discurso você ainda acredita que o PT é um partido de esquerda. Você realmente acredita que é possível conciliar o interesse das grandes madeireiras, empreiteiras, bancos, mineradoras e latifundiários, com as demandas populares.
Não há nada mais arrogante do que os petistas.
Wilson,
Eu não sou petista, e tampouco tenho filiação partidária com qualquer oitro partido.
Simplismente me considero um esquerdistas que tem suas próprias opiniôes e sua própria leitura com a realidade politica brasileira.
A mais importante delas é que por mim a esquerda não se resume ao nanicos (não tenho nada contra os nanicos) que se colocam a esquerda do PT, e que acham que tudo é a mesma coisa.
Essa lógica que se não branco tem que ser preto eu dispenso.
Acho que dependendo da conjuntura e da correlação de forças tem que ser sim mais ou menos conciliador. O que importa é que se ande pela frente e não para trás.
E eu acredito que o Brasil com Lula e o PT nesse ultimos oitos anos foi pela frente.
Abs.
Tiberio Alloggio
Se o Tibério não for PT, então….
….provavelmente, eu sou. KKKKKKKK
Tibério, falaste pouco, mas foi ao ponto. Estes psolista se dizem os donos do socialismo. Esquerda só eles.
Comentário típico de quem não tem argumentos concretos para fazer críticas!!! francamente…
Arrogante é esse seu post Tibério!