“O tal ‘desenvolvimento sustentável’ tão propalado pelos políticos da nova geração (entre eles Alexandre Von), ainda não convence a todos. Mas a grande maioria da população acaba sendo favorável a esses projetos, vendidos pelo marketing oficial como redenção para a abertura de novas vagas de emprego”
Jota Ninos, jornalista, sobre a criação de um porto no lago do Maicá. Em artigo publico ontem (16) neste blog.
A roda do desenvolvimento está em movimento, e ninguém poderá pará-la. Somente uma grande catástrofe natural.
Então, só nos resta adequar os impactos negativos para serem menos traumáticos, o resto é utopia.
Até o pessoal do “Greenpace” usa em seus navios tecnologia de ponta, alimentos industrializados, sonares, GPS, combustível fóssel, cordas de nylon, TV tela plana, satélites, etc, etc, etc.
Para dar exemplo, poderiam usar elementos mais naturais, autosustentáveis e renováveis, como: cordas de juta, navio à vela, farinha de mandioca, peixes frescos (sem congelamento), pois gasta energia, luz da lua e as vezes algum faixo de luz em talas combustíveis ou de breu. Aí sim estariam provando que a sustentabilidade é possível…
E digo ainda; enquanto não houver um “controle demográfico mundial”, nada será possíviel para frear a degradação de nossa velha Terra, pois enquanto existir gente para consumir e se alimentar no estilo capitalista (culto ao consumismo), é só esperar a destruição de tudo…
Concordo com você David. Mas ficar parado e não questionar as autoridades responsáveis pelo controle desta máquina, que eles chamam de “desenvolvimento sustentável’, pode ser uma espécie de suicídio. A população não tem toda a consciência necessária sobre os danos no futuro de ações em busca desse “desenvolvimento desenfreado”. Cabe a nós, os ditos mais esclarecidos, alertar sobre isso e quem sabe conseguir algum tipo de mobilização pelo mínimo de civilidade nas ações. Sem frear o progresso.
Amigos,
vassoura de cipó titica não grante o sustento de uma cidade. As pessoas precisam de empregos.
Por isso que a Marina não me convence.
O grande problema com esse conceito de desenvolvimento sustentável é que nos moldes nos quais proposto é absolutamente incompatível com o sistema capitalista. Esse sistema é baseado na acumulação sem limites de capital, porém os recursos naturais em grande parte são finitos ou não podem ser renovar na mesma velocidade que processo acumulativo.
O desenvolvimento sustentável sempre estará mais na retórica que ações concretas.
Plac, plac, plac, Jonivaldo. Na mosca!
Simples assim. Resumiu tudo, companheiro Jonivaldo! Nem mesmo o discurso da sustentabilidade se sustenta…