Clássico Raifran completa 79 anos; qual o craque, o jogo inesquecível de 4 torcedores

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Clássico Raifran completa 79 anos; qual o craque, o jogo inesquecível de 4 torcedores
Raifran no estádio Colosso do Tapajós, em Santarém: 79 anos de confronto. Foto: Reprodução

O clássico Raifran, um dos mais longevos do Norte do país, completa neste sábado (22) 79 anos de existência.

No primeiro jogo entre os rivais São Raimundo e São Francisco, ocorrido em 1944, o time azulino goleou o alvinegro 5 a 3.

O confronto entre os dois mais populares clubes santarenos foi realizado no campo O Poeirão, onde hoje está localizado o Colégio Batista Sóstenes Pereira de Barros, na avenida Mendonça Furtado.

A seguir, o depoimento de 4 torcedores sobre a rivalidade.

🏐 Ivaldo Fonseca, radialista e narrador esportivo:

São muito os jogadores que estão na história deste clássico tradicional do nosso futebol. No do São Raimundo e do meu tempo de narração, por exemplo, um jogador que eu posso destacar é Arnaldo Chupala, era artilheiro decisivo e de chute mortal.

🏐 Nerivaldo César, oficial de justiça e ex-dirigente do São Francisco:

É difícil escolher, dentre muitos atletas azulinos, um que seja o maior ou a referência entre eles. Porém, destaco Zerino, o “Bomba Azul”. Clássico, habilidoso e sobretudo viril, ele ficou marcado na história do Leão pela sua impressionante força de chute e muito especialmente a qualidade apaixonada que tinha em jogar pelo São Francisco.

🏐 Sandro Lopes, advogado e dirigente (atual vice-presidente) do São Raimundo:

Dentre os clássicos entre os dois times, o meu inesquecível foi o 3 a 2 no Barbalhão [Colosso do Tapajós, em Santarém], quando os irmãos Gilson e Virgílio, e o sobrinho Arnaldo, todos da família da Pastorinha, marcaram gol. O último, de fora da área, feito por Arnaldo Chulapa.

🏐 Helvecio Santos, economista e ex-jogador do São Francisco:

O meu amigo e ídolo Inacinho foi o melhor jogador do São Raimundo que vi atuar no clássico Raifran. Chutava tão bem tanto com a direita quanto com a esquerda, tinha uma impulsão de fazer inveja o que o fazia um excelente cabeceador e sabia, como poucos, a arte de ocupar espaço. Jogou de goleiro, lateral esquerdo ou direito, central ou quarto zagueiro. Foi meio campista dos bons e no ataque jogou em todas. Quando as pernas falharam, por amor ao futebol e com a humildade que lhe é peculiar, foi ser roupeiro e auxiliar técnico. Também como os amantes do futebol sabem, fui o mais esforçado dos zagueiros do Leão do Tapajós e posso falar de cadeira: Inacinho foi o atacante mais difícil de marcar que enfrentei e olhem que marquei Antunes, do América do Rio, Edvar, Afonso, Petróleo, entre outros.

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2 Responses to Clássico Raifran completa 79 anos; qual o craque, o jogo inesquecível de 4 torcedores

  • Difícil definir um clássico Raifran inesquecível, pois desde a época em que os jogos eram disputados no antigo estádio Elinaldo Barbosa, eu ia para as arquibancadas gritar e incentivar o meu LEÃO. De lá para cá foram tantos Raifrans, porém, alguns ficaram na memória, como aquele em que o goleiro Adilson (Cavalinho) pegou três pênaltis na final e deu o título ao São Francisco. Ah, mas também lembro daquele Raifran disputado no dia 1 de março de 2012, no Colosso do Tapajós, pelo Campeonato Paraense daquele ano. O placar foi 1×0 para o Leão, com um gol marcado nos acréscimos pelo atacante Ricardinho. Viva longa ao clássico Raifran, vida longa ao meu Leão e ao adversário também.

  • Pelo São Francisco vi Zizinho jogar, no meu Pantera, Arnaldinho Chulapa, falta na área era um quase gol, além do Valdo Cachaça o bailarino do panterão, mas como só pode um, fico com o Chulapa.

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