Arquivo e texto de João Guilherme Mota
Santarém em 1906. Rua do Comércio, depois denominada João Pessoa e hoje Lameira Bittencourt. Ainda não existiam a praça Monsenhor José Gregório e o Castelo. A edificação ao fundo à esquerda é o antigo mercado municipal, local onde depois erguido a delegacia da Capitania dos Portos e hoje existe uma loja.
Veja também:
Museu João Fona.
Rua Siqueira Campos.

Ola Pessoal.
Fico horas e horas vendo coisas de Santarém, matando a saudade.
Nesta matéria estão comentários diversos mas não aparecem as fotos das rua citadas.
Abração a vocês
Caro Jeso,
Essa fotografia foi tirada por Horácio Silva anterior a 1906 (ele esteve em Santarém em fins do século XIX e suas fotografias foram transformadas em cartões postais)…
Esse cartão postal hoje postado, mostra de fato a rua do comércio, em foto tirada do “largo da Matriz” (que na época não tinha torres, nem garapeira, nem tapajós bar e nem os benjamins).
O cartão hoje publicado existe na versão “colorizado artesanalmente” e se encontra publicado no mural do meu face…
Sr. João Guilherme Mota, o prédio à direita é o Canto Redondo que era ou é dos Corrêa. Observando-se a foto é possível afirmar que foi tirada do meio da rua, perto da Ypiranga, entre esta e o Tapajós bar. Creio que os dois não existiam à época. Assim, na foto era impossível sair a Praça Monsenhor José Gregório,que fica em frente ao Centro Recreativo e aos Correios.Para mim esta praça é um dos mais belos recantos de nossa Santa, com seus jambeiros na época da floração espalham pétalas vermelhas no chão. Hoje, infelizmente, por descaso dos nossos governantes (sinônimo de falta de amor pela cidade), está “privatizada” e depredada por um bando de camelôs que ali vendem ventiladores “made in” China e redes de dormir, deixando ao final do dia, para o povo, lixo e um fedor insuportável de mijo. É importante notar que em 1906 as calçadas eram niveladas e disponíveis para circulação das pessoas, o que não acontece hoje. Também naquela época a frente da cidadeera livre e acariciada pelo Tapajós sem a mistura de óleo diesel, sacos plásticos, urina e fezes que os barcos despejam. TAPAJOARAMENTE,
Dr. Helvecio Santos.
Ótima observação.
Em breve enviarei ao estimado Jeso foto da garapeira Ypiranga e Tapajós Bar, anterior a 1950.
Engraçado: Na foto observei que “desde os tempos mais remotos” o TAPAJÓS já estava MAIS PRÓXIMO DE SANTARÉM do que o Pará, coincidência? sinal? premunição? destino? hehehe…
… Jeso, eu me lembro bem dessa foto. Nesse dia, eu tava pescando ai no rio. Lembro bem que nesse dia eu pesquei um surucuá, uma cujuba, dois baiacú e um aruanã. Bons tempos…
Só faltou ter pescado uma yara…