Retrovisor. Visita ao Maracanã

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3 Responses to Retrovisor. Visita ao Maracanã

  • Caro Jeso,

    A foto que ilustra a postagem “RETROVISOR. VISITA AO MARACANÔ, é de dezembro de 1973.

    Transcrevo trechos de meu artigo “ELEGIA PARA ALFONSO JIMENEZ, NO COLORIDO DO INFINITO (Cultura santarena no Theatro da Paz e em Porto Alegre)”, publicado no blog:

    Depois do extraordinário sucesso da “Semana de Santarém” no Theatro da Paz, em Belém, a convite do maestro Waldemar Henrique, em 1972, um grupo de artistas santarenos se apresentou em Porto Alegre (1973), a convite da VARIG, e em Santarém para o Presidente da República Emílio Garrastazu Médici, no Hotel Tropical (1974).

    Um grupo de artistas santarenos – Wilson Fonseca (maestro, compositor, poeta e pianista), Emir Bemerguy (poeta), Edenmar da Costa Machado (Machadinho, cantor e violonista), Antônio Waughan (cantor), Vicente Fonseca (compositor e pianista), Laudelino Silva (compositor e cavaquinista), Moacir Santos (compositor e violonista) e Alfonso Gimenez (fotógrafo) – foi convidado especial da VARIG para participar de uma programação de arte levada a efeito em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, no dia 8 de dezembro de 1973, por ocasião da 30ª Assembléia Geral Ordinária do Colégio “Rubem Berta”. No regresso, ao transitar por Belém, Wilson Fonseca concedeu entrevista no jornal “O Liberal”, publicada em sua edição de 19 de dezembro de 1973. Fonte: Wilson Fonseca, Meu Baú Mocorongo, 6º volume, p. 1.439 e 1.521.

    Em abril de 1973, eu ingressava na magistratura trabalhista, como Suplente de Juiz Presidente da Junta de Conciliação e Julgamento de Santarém (atual Vara do Trabalho). Tinha apenas 25 anos de idade. Portanto, era o mais jovem da turma.

    Naquele ano foi inaugurado o Hotel Tropical de Santarém, administrado pelo Grupo VARIG. Na inauguração do requintado hotel, houve apresentação de músicas santarenas. Realmente, um sucesso.

    Imediatamente, a VARIG formulou um convite para um concerto de músicas santarenas, poesias e apresentação de fotografias e slides em Porto Alegre, sede da empresa.

    E lá fomos nós para as terras gaúchas.

    Viajamos de Santarém para Porto Alegre, com escalas em Belém e pernoite no Rio de Janeiro, com todas as despesas pagas pela VARIG.

    O concerto dos artistas de Santarém foi um sucesso. Até o Isoca e o Emir cantaram. Eu creio que tenho uma foto que retrata este momento. A casa estava lotada e a platéia nos aplaudiu demoradamente. Houve também uma apresentação de duas mocinhas, que dançaram e cantaram músicas típicas do folclore gaúcho. Elas aparecem numa das fotos, com o grupo de santarenos, o dirigente da VARIG e sua esposa.

    No final do concerto, a platéia pediu que apresentássemos músicas de carimbó. O Antônio Waughan (acostumado a cantar em conjuntos de baile) não se fez de rogado. Eu fui para o piano, o Machadinho e o Moacir, no violão, o Laudelino no cavaquinho, e os outros na percussão improvisada ou ajudando no canto. O concerto virou uma festa. Todos dançaram empolgados com o ritmo contagiante do carimbó paraense.

    Era 8 de dezembro, dia da Festa de N. S. da Conceição, Padroeira de Santarém e também de Porto Alegre.

    Foi realmente um momento de glória para a música santarena, brilhando no extremo sul do país.

    O artigo foi publicado no blog do jornalista Jeso Carneiro, em 19.02.2011:

    https://www.jesocarneiro.com.br/memoria/elegia-para-alfonso-jimenez.html

    Nota no Facebook:

    https://www.facebook.com/note.php?saved&&note_id=10150092909446046#!/note.php?note_id=10150092909446046

    Abraços,

    Vicente Malheiros da Fonseca
    https://www.trt8.jus.br/index.php?option=com_juizes&task=judge&tipo=1&id=364&Itemid=202
    https://www.wilsonfonseca.com.br/blog/

  • Pelas roupas e cabelos, eu diria que a foto é da primeira metade da década de 70. Nos tempos que o Maraca da minha terra natal comportava 120.000 em dia de clássico…

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