
De olho na nova mina de petróleo brasileira, a Petrobras concluiu a construção de um centro de reabilitação de animais silvestres no Amapá. Agora, o Ibama ainda precisa vistoriar o local. Essa era a última exigência para tentar, mais uma vez, obter a licença do Ibama para perfurar seu primeiro poço na foz do rio Amazonas, região que integra a chamada Margem Equatorial.
Em 2023, o Ibama já havia barrado o pedido. Técnicos seguem contra, alegando poucas mudanças no projeto. Ambientalistas temem que a liberação abra precedentes em uma das áreas mais biodiversas do planeta.
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Mas por que isso é importante? A Margem Equatorial é vista como a nova fronteira do petróleo brasileiro. A estimativa é que a região concentre entre 10 e 30 bilhões de barris, o que pode dobrar ou até triplicar as reservas do país.
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Só este bloco tem potencial de produzir até 1,1 milhão de barris por dia a partir de 2029. Hoje, o Brasil produz cerca de 3,2 milhões diários.
Com um custo de US$ 400 mil por dia e um gasto de mais de US$ 174 milhões com os preparativos, a Petrobras corre contra o tempo para conseguir a licença, já que o contrato da sonda selecionada para a atividade vence em outubro.
Com informações The News e Bloomberg Línea
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