Passado o 1º semestre de 2011, a superintendência do Incra em Santarém, com jurisdição em todo o oeste do Pará, continua com zero, isso mesmo, zero redondo na tabela de novos assentamentos oficializados neste ano.
Nenhunzinho, nem para remédio, foi criado neste período.
Nada diferente do cenário do ano passado, quando a autarquia federal também não avançou um único hectare na reforma agrária na região.
Com os cortes feitos pela presidente Dilma no orçamento do instituto, esse quadro não deverá sofrer qualquer modificação no 2º semestre do ano.
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Olá Jeso,
Concordo com você, e o pior que não é só a criação de assentamentos que está parada, todas as ações do INCRA seguem em passo de tartaruga, além do corte do orçamento, da ingerência dos diretores regionais, segue ainda a indefinição sobre o nome do superintendente que irá comandar a regional pelos próximos anos, e por falar em INCRA você bem que poderia publicar em seu blog umas fotos do maior elefante branco ou melhor verde e branco de Santarém, que é a nova sede do orgão que foi construida e está abandonada, inclusive com centrais de ar instaladas.Não vemos nenhuma ação nova do INCRA para desenvolver os assentamentos só promessas.
Não dá pra fazer não…
Poucos servidores, pouco recurso e falta de planejamento estratégico.
Oque é muito estranho é a acomodação dos próprios assentados e seus familiares, eles estão sem assistência técnica a quase três anos, os projetos financiados estão sem assessoramento nos PAs, tem uma cooperativa(COOPVAG) mas vejo que a mesma esta irregular, apesar do INCRA Santarém ter rompido o contrato com esta entidade.
Por que não há chamada pública para assistência técnica! A Secretária da Agricultura Familiar do MDA anunciou uma chamada ano passado mas não houve entidade vencedora.
Caro Jeso verifique esta informação Ok!
O saldo deste ano não é de zero assentamentos criados e sim de -106 assentamentos, já que os projetos criados pelo “Caboco Bão de Alenquer” que estavam suspensos, foram cancelados há alguns meses atrás.
Caro Jeso,
o INCRA hojé não dá conta de resolver o problema dos mais de cem assentamentos criados em 2005 e 2006 que foram suspensos pela Justiça Federal, como é que vai criar novos? É incoerente. O dever do INCRA não é só criar assentamentos, como um pai irresponsável coloca um filho no mundo, e sim criar e desenvolver até consolidar. E como a gente percebe andando por aí, muitos assentamentos foram criados e abandonados. Então se for pra criar e deixar abandonado, é melhor nem criar. Pare de crobrar do órgão a criação de mais problemas para a região.
Não dá pra fazer as duas coisas ao mesmo tempo, caro Gilvanderson? Criar e estruturar? Com uma autarguia das dimensões do Incra, acho que é possível, compatível fazer essas duas ações, para o bem da reforma agrária na região.