O sindicalista e servidor público do Judiciário Márcio Pinto, de Santarém, é defensor da criação do estado do Tapajós. Porém, entende que a população tem que assumir a condução desse processo de emancipação.
Ele explica o por quê.
– Para que o novo estado não seja transformado em apenas mais um espaço de poder a serviço da elite regional. Não podemos esquecer que o Brasil tem estados bem menores, onde a proximidade com o centro de decisões político-administrativas não se traduz em participação popular e verdadeiro desenvolvimento.
Candidato a deputado estadual pelo PSOL, Márcio Pinto entende que o estado do Tapajós será “uma forma de garantir uma maior atenção do poder público às necessidades sociais da região oeste do Pará”.
— ARTIGOS RELACIONADOS
– A grande distância geográfica existente entre nossa região e a capital do estado compromete a qualidade dos serviços públicos e o nosso próprio desenvolvimento econômico e social. Precisamos de uma administração estadual que esteja próxima à realidade do nosso povo e que consiga responder de maneira eficiente às suas principais demandas – explica.
Leia também:
Dias melhores com o Tapajós.
Tapajós, convicção e desenvolvimento.
Tapajós: “O povo é quem deve decidir”.
Tapajônicos por razões históricas.
Qualquer candidato na disputa eleitoral deste ano pode participar desta seção. Para isso, deve mandar seu santinho para o blog – jesocarneiro(arroba)gmail.com – e externalizar sua posição quanto à redivisão territorial do Pará.
Muito importante essa observação do prof. Márcio.
Tem muito político que apóia o estado do tapajós com o objetivo único de abocanhar uma parcela maior do poder estatal e dos cargos públicos.
Se deixarmos esse pessoal dar as cartas desse processo, teremos um novo estado pior administrado que o pará..