Entrou em Alerta Grau 3 (De Alto Risco) o segundo mandato do prefeito de Oriximiná (PA), Delegado Fonseca (REP). Essa situação perdura desde a semana passada, quando o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Pará cassou o mandato do prefeito e vice de Cametá (PA), eleitos no ano passado, Victor Cassiano (MDB) e Enio de Carvalho (União Brasil), respectivamente.
Os dois já foram, inclusive, destituídos do cargo, na segunda-feira (14), sendo substituídos interinamente pelo presidente da Câmara de Vereadores, Junior Mancha (MDB).
Causa da cassação: abuso de poder econômico e político, configurado com a contratação de 3 mil temporários em período de campanha em 2024.
Em Oriximiná, tramita uma ação similar contra o Delegado Fonseca, que teria feito contratações também em período de campanha de um número bem mais elevado e muito mais arrojada – ou seja, com as digitais de todas os servidores (os “planilhados” como são conhecidos na cidade) detalhadas no portal de transparência do município.
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O Delegado Fonseca venceu o embate eleitoral do ano passado com 56,64% dos votos válidos – Gonzaga Filho (MDB) teve 43,98%.
AIJE explosiva
A AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral), assinada pela banca D’Oliveira Advogados, em coautoria com o advogado Nelson Diniz, foi protocolada no início de novembro na Justiça Eleitoral de Oriximiná. Tramita ainda em passos claudicantes.
A defesa do candidato derrotado em 2024 pelo Delegado Fonseca, o ex-prefeito Luiz Gonzaga Viana Filho, começou a pressionar a Justiça, pedindo mais tração no andar do processo.
Com vitória ou derrota de Fonseca em Oriximiná, a AIJE subirá ao TRE-PA, onde a oposição ao prefeito visualiza que o “Efeito Cametá” haverá de dinamitar o segundo mandato do delegado.
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