Empresário capturado nesta quarta-feira (9) em Santarém (PA) por uma equipe de policiais da unidade de inteligência da Polícia Civil do Pará, Jonatha Rafael Umbuzeiro, 23 anos, é acusado de ser o mandante do assassinato do também empresário Gustavo Dalagustinho – crime ocorrido em outubro do ano passado na cidade de Altamira, sudoeste paraense.
Os dois eram amigos. Gustavo, de 29 anos, era dono de uma distribuidora de bebidas, localizada no bairro Sudam, onde foi executado a tiros por dois homens que chegaram ao local em uma motocicleta. Ele tinha 3 filhos.
Dois policiais militares, segundo investigações posteriores da polícia, teriam participado da trama criminosa, a mando de Jonatha Rafael Rocha Umbuzeiro: Aldivan Sousa Caetano, o Caetano, e Ranilson Damasceno, o Damasceno, ambos acusados de dar apoio logístico aos executores do homicídio.
O JC apurou que Dalagustinho morreu por cobrança de dívida, no valor de R$ 400 mil, que Rafael (como Umbuzeiro era mais conhecido) lhe devia por ter feito a intermediação de venda de terras adquirida pelo amigo no município de Anapu.
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O imóvel rural teria custado a Rafael R$ 1,2 milhão. No acerto, Dalagustinho receberia 200 alqueires das terras como comissão de venda, equivalente a R$ 400 mil. Esse montante nunca foi pago, o que gerou inúmeras cobranças por parte de Dalagustinho junto a Rafael.
A sentença de morte da vítima foi decretada por conta dessa pressão que fez contra o mandante para receber a dívida.
Prisão em Santarém
Com prisão preventiva decretada pela 2ª Vara Criminal de Altamira, Umbuzeiro estava escondido em Santarém na tarde de ontem (8).
Após trabalho minucioso de investigação feito pelas unidades do NIP (Núcleo de Inteligência Policial) da PCPA (Polícia Civil do Pará), NAI’s (Núcleo de Apoio à Investigação) em Santarém e Altamira, foi possível identificar o esconderijo do empresário na cidade e prendê-lo.
Ele não reagiu à voz de prisão.
Após as formalidades legais, Rafael foi encaminhado ao sistema penal na cidade – penitenciária de Cucurunã (Sílvio Hall de Moura) -, onde ficará à disposição da Justiça de Altamira.
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