Eraldo Pimenta vice de Hana 2026? Saiba por que o nome do deputado ganha força para compor a chapa

Publicado em por em Pará

Saiba por que o nome de Eraldo Pimenta ganha força como vice de Hana para o governo do PA
Eraldo Pimenta: três mandatos de deputado estadual consecutivo. Foto: reprodução

Entre partidos aliados e nos bastidores da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e do Palácio Lauro Sodré, o nome do deputado estadual Eraldo Pimenta (MDB) vem ganhado força como a opção mais pragmática para vice-governador na chapa que deverá ser encabeçada por Hana Ghassan em 2026.

A tese que sustenta essa articulação supera a mera afinidade partidária: trata-se de um cálculo estratégico de viabilidade eleitoral.

Fontes palacianas indicam que a escolha obedece a uma lógica de complementaridade geográfica. Eraldo Pimenta traz à mesa um capital político consolidado no oeste e sudoeste do Pará, regiões cruciais para o equilíbrio de qualquer chapa majoritária.

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A trajetória de Eraldo — marcada por seis mandatos consecutivos e ininterruptos, incluindo passagens pelo legislativo municipal, duas gestões como prefeito de Uruará e três mandatos estaduais — confere-lhe a experiência executiva e a capilaridade necessárias para o cargo de vice.

A análise dos números reforça o argumento dos que defendem Eraldo como vice. Ele possui uma curva de crescimento constante: em seus três pleitos para a Alepa, ampliou sua base em cerca de 30% a cada eleição, acumulando um histórico de quase 130 mil votos totais.

Equação clara

Essa densidade eleitoral é tal que, em um cenário hipotético de criação do estado do Tapajós — pauta histórica da região —, Eraldo Pimenta figuraria naturalmente como um postulante competitivo ao Senado ou ao governo local.

Politicamente, a composição teria o efeito de mitigar o sentimento de distanciamento entre a capital e o oeste paraense. Ao trazer um representante legítimo da região para a chapa majoritária, o governo sinalizaria integração e reduziria a polarização regional, neutralizando discursos oposicionistas que exploram essa assimetria.

Há também um componente estratégico de “engenharia de chapa”. A ascensão de Eraldo Pimenta ao Executivo estadual abriria espaço vital na disputa legislativa, permitindo a acomodação e o crescimento de outras lideranças regionais, como Nélio Aguiar e João Pingarilho. O movimento, portanto, serve para oxigenar a base aliada, criando oportunidades para novos quadros sem gerar atritos internos.

Lealdade testada

Por fim, pesa o fator decisivo para o governador Helder: a “fidúcia”. Eraldo Pimenta é tido como um quadro de estrita confiança da família Barbalho, alguém cuja lealdade já foi testada e aprovada em diversos cenários.

Para o núcleo duro do governo, a união da gestão técnica de Ghassan com a articulação política e a lealdade de Eraldo forma o cenário ideal para a continuidade do projeto em 2026.

Não se trata apenas de somar votos, mas de cobrir um vasto território paraense com uma liderança testadas nas urnas. Se confirmada, a chapa representaria um movimento decisivo no xadrez político estadual, unificando bases distintas em um projeto de continuidade administrativa.

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