O servidor público stalker (perseguidor) da Prefeitura de Terra Santa (PA), contra quem o MP protocolou denúncia na Justiça na terça-feira (26), responde a um processo de estupro na comarca de Tucuruí, sudeste paraense.
Iranildo da Conceição dos Santos Silva, segundo o MP, teria fugido da comarca ao tomar conhecimento da acusação contra ele.
O processo é de 2015 e encontra-se em fase de audiência de instrução e julgamento devidamente designada.
Servidor efetivo, o stalker foi titular, nomeado pelo prefeito Doca (PSD), da Secretaria de Saúde, onde ele teria, ainda de acordo com o MP, perseguido servidoras, notadamente as ocupantes de cargos temporários, valendo de sua função de superior hierárquico.
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Pena do crime
O crime de stalking (perseguição e violência psicológica) praticado por Iranildo Silva foi denunciado por 6 mulheres ao Ministério Público.
“Conforme consta dos relatos, o investigado [Iranildo Silva] aproveitava da situação de vulnerabilidade de suas pretensas vítimas, atuando em regra contra servidoras não estáveis (comissionadas e contratadas), de forma a subjugá-las, humilhá-las e maltratá-las no ambiente de trabalho, sempre acreditando que, pelo fato de ocupar cargo de gestor da pasta da Saúde, ele ficaria impune”, detalhou o promotor Guilherme Lima Carvalho em sua denúncia à Justiça.
A Justiça de Terra Santa ainda não se manifestou sobre o caso.
A pena para quem for condenado por stalking no Brasil é de 6 meses a 2 anos de prisão, mas pode chegar a 3 anos com agravantes, como crimes contra mulheres.
O JC não conseguiu localizar Iranildo Silva. Essa matéria será atualizada assim que o contraponto dele for enviado à redação.
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