Justiça nega retirada da tornozeleira do chefe da quadrilha da Madeira Limpa

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Paulo Sérgio da Silva, o Paçoca, conseguiu mudar seu domicílio para Goiânia, onde continuará com tornozeleira

Tornozeleira e PaçocaO uso de tornozeleira está incomodando Paçoca, empresário

 
O empresário Paulo Sérgio da Silva, o Paçoca, apontado pelo MPF (Ministério Público Federal) como o chefe da organização criminosa que participava de um esquema milionário de comércio ilegal de madeira no oeste do Pará, vai continuar usando tornozeleira eletrônica.

O pedido feito pelo réu de revogação da medida cautelar de monitoramento eletrônico foi negado ontem, 27, pelo juiz Érico Pinheiro, responsável pelo caso na 2ª Vara Federal em Santarém.

Paçoca foi preso em agosto de 2015, na operação Madeira Limpa, deflagrada pela Polícia Federal.

Em novembro o ano passado, ele foi solto, mediante acordo de cumprimento de algumas exigências, entre as quais a de uso de tornozeleira eletrônica.
 
ENGENHOCA
 
Neste ano, o empresário conseguiu mudar seu domicílio de Ananindeua, no Pará, para a cidade de Goiânia, onde pretendia circular sem a engenhoca no calcanhar.

“Indefiro seu pedido. Oficie-se ao órgão responsável do Estado de Goiás, para fins de implementação do monitoramento eletrônico do
requerido [Paulo Sérgio da Silva]”, escreveu o juiz, acompanhado o parecer do MPF.

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