Número 1 do PSD avisa a Lula que partido terá candidatura própria a presidente

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Número 1 do PSD avisa a Lula que partido terá candidatura própria a presidente
Gilberto Kassad, número 1 do PSD: a sigla pretende lançar candidato próprio à Presidência da República em 2022. Foto: Arquivo BJ

O número 1 nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um encontro em Brasília, nesta terça-feira, que seu partido vai lançar candidatura própria à Presidência da República em 2022. Kassab se reuniu com Lula a convite do petista, mas declinou de formar aliança para caminhar com o PT rumo ao Palácio do Planalto.

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“Avisei ao ex-presidente que o partido fez um convite a Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) para ser o candidato do PSD à presidência e que espero que ele (Rodrigo) aceite o convite — disse Kassab, ao jornal O Globo.

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco está filiado ao DEM de Minas Gerais, mas deve migrar para o PSD de Kassab para se candidatar como terceira via à polarização de Lula com o presidente Jair Bolsonaro. Pacheco também é cobiçado como opção para o próprio DEM, que fará uma fusão com o PSL e terá mais tempo de televisão e mais dinheiro do fundo eleitoral para as eleições. 

Desde domingo em Brasília, Lula vem se reunindo com políticos de diferentes partidos num movimento de construção da sua pré-candidatura. Nesta terça-feira, o petista também esteve com líderes partidários do PSB, do PROS e do PSol. 

Aos dirigentes, Lula repetiu o mesmo discurso que fez com a bancada da Câmara e do Senado de que precisa eleger uma bancada aliada forte no Congresso em 2022 para conseguir aprovar propostas de fôlego econômico e investir em programas sociais para “acabar com a fome”. 

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Na conversa com o presidente do PSol, Juliano Medeiros, Lula traçou passos que considera importante para derrotar Bolsonaro nas urnas. Primeiro ponto combinado no encontro foi de manter as mobilizações de rua pelo impeachment de Bolsonaro. Depois, o petista falou em buscar a unidade das forças de oposição e construir um programa para superar a crise política, econômica e social que o País enfrenta com a pandemia de Covid-19.

Nesta quarta-feira, o petista vai jantar com caciques do MDB na residência do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE) na quarta-feira. Entre os convidados estará o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, aliado do presidente Jair Bolsonaro, além do ex-presidente José Sarney, dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e dos ex-senadores Edison Lobão (MDB-MA) e Romero Jucá (MDB-RR).

Com informações de O Globo


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