
por David Marinho (*)
Emissário submarino é um sistema de tubulação utilizado para lançamento de esgotos sanitários ou industriais no mar ou em rios caudalosos, aproveitando-se a elevada capacidade de auto-depuração das águas que promovem a diluição, a dispersão e o decaimento de cargas poluentes a elas lançadas.
Atualmente, os emissários submarinos são considerados complementares nas integrações dos sistemas de tratamento e disposição de esgotos sanitários das cidades litorâneas.
Leia também dele:
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A emissão de “dejetos líquidos” no ambiente foi regulamentada pelo Protocolo de Annapolis da mesma forma que a “emissão de gases” foi regulamentada pelo Protocolo de Quioto. O seu funcionamento é extremamente simples e eficiente no tratamento dos esgotos. Mas o lançamento deve ser precedido por algum tipo de tratamento convencional ou filtragem.
Aqui em Santarém, é preocupante a problemática do sistema de esgoto na frente da cidade. As pessoas nem imaginam os riscos e as ameaças de contaminação pelos efluentes poluídos oriundos de águas servidas e fossas das residências interligadas irregularmente direto aos esgotos da rede de águas pluviais que hoje são despejados na praia no verão e diretamente no rio durante o inverno, sem nenhum tipo de tratamento, com sérias ameaças de proliferação de doenças.

Diante desta situação, aqui propomos medidas mitigadoras para esses agravos com as técnicas e processos já utilizados em outros centros do país com eficiência, proporcionando resultados satisfatórios em relação aos impactos negativos sobre o meio ambiente.
Situação: por conseqüência dos efluentes líquidos contaminados e resíduos sólidos despejados na praia ou no rio Tapajós na frente da cidade de Santarém e também já na orla de Alter do Chão, contendo sujeiras com matéria orgânica em decomposição, que adubam a areia, condicionando o aparecimento de vegetação aquática como bioindicadores dos agravos nestes locais. E com isso, comprometendo a boa aparência desses logradouros, e afugentando os turistas estrangeiros.
Sabe-se que os turistas são orientados ainda dentro dos navios a não consumirem nada de alimentos produzidos e oferecidos por ambulantes próximos a esses logradouros suspeitos de contaminação.
Proposta de solução: Devem-se construir câmaras em concreto nos terminais dos bueiros de esgotos, onde seriam instalados os “filtros ecológicos” anexos ao talude externo do cais de arrimo, a partir desse ponto dar continuidade na destinação desses efluentes depois de filtrados, conectando-os num coletor de “emissários submarinos” feitos em tubulação sintética de grande calibre (≥ Ø 1,00m) adaptados com válvulas de retenções para evitar o retorno da água do rio, onde parte desses dutos seria enterrada na própria areia da praia escavada com retro-escavadeira e reaterrada, e o restante com a extensão necessária para despejo do líquido já tratado ou filtrado, na corrente submersa do rio com uma distância segura da praia.
Esses dutos seriam presos em poitas de blocos de gravidade em concreto para mantê-los submersos ao nível do fundo do rio. Sua extremidade afogada teria um bocal em borracha achatado tipo “bico de pato”, que seria estanqueado pela própria pressão da água, para evitar o refluxo do rio para os bueiros da cidade, mas que permitiria a saída dos efluentes dos esgotos pela pressão do escoamento por gravidade.
Esse mesmo processo poderia ser aplicado também na Orla de Alter do Chão que já apresenta o mesmo problema com o agravante do descartes de efluentes contaminados nas praias, muito utilizadas por banhistas da região e de fora que nos visitam.
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* É gestor ambiental. Reside em Santarém.
Pelo visto na
S fotos acima não foi feito estudo decente de emissários conforme o Protocolo de Annapolis
Prof RIOS
PREZADOS;
Gostaria MUITO de contribuir e poderia estudar o assunto dos esgotos de SANTAREM …. e/ou TAMBEM fazer uma PALESTRA aí em SANTAREM sobre EMISSARIOS ….. Necessitaria de CONVITE FORMAL para me afastar da Universidade em que ensino além, é claro, das passagens e hospedagem … NAO CONHEÇO NEM A CIDADE NEM O Prefeito …
Para mais informações detalhadas favor ver no meu blogspot https://prof-rios.blogspot.com.br/search/label/modelo%20f%C3%ADsico A PALESTRA / AULA SOBRE HIDRAULICA AMBIENTAL / EMISSARIOS SUBMARINOS / MODELOS FISICOS E MATEMATICOS.
SAUDAÇÕES FLUVIAIS;
PROF. JORGE RIOS = https://prof-rios.blogspot.com.br/
Contatos EMAIL; profrios@globo.com OU profrios46@yahoo.com.br
Não conheço Santarém mas a solução técnica tem que ser bem estudada para ser a mais viável economicamente falando…
Para mais informações detalhadas favor ver no meu blogspot https://prof-rios.blogspot.com.br/search/label/modelo%20f%C3%ADsico A PALESTRA / AULA SOBRE HIDRAULICA AMBIENTAL / EMISSARIOS SUBMARINOS / MODELOS FISICOS E MATEMATICOS.
SAUDAÇÕES FLUVIAIS;
PROF. JORGE RIOS
Obrigado Professor Jorge Paes pela sua contribuição neste post.
Seria ótimo para nós santarenos se V.Exa. entrasse em contato com o prefeito de Santarém-Pará, Alexandre Von, e truxesse uma proposta de solução para a poluição de nosso rio Tapajós, logo em frente da cidade. Com um estudo sobre emeissários sub-fluviais.
Faça-nos esse favor, tente, nós santarrenos ficaríamos gratos.
Obrigado
David Marinho – Gestor Ambiental
PREZADOS;
Gostaria MUITO de contribuir e poderia estudar o assunto dos esgotos de SANTAREM …. e/ou TAMBEM fazer uma PALESTRA aí em SANTAREM sobre EMISSARIOS ….. Necessitaria de CONVITE FORMAL para me afastar da Universidade em que ensino além, é claro, das passagens e hospedagem … NAO CONHEÇO NEM A CIDADE NEM O Prefeito …
Para mais informações detalhadas favor ver no meu blogspot https://prof-rios.blogspot.com.br/search/label/modelo%20f%C3%ADsico A PALESTRA / AULA SOBRE HIDRAULICA AMBIENTAL / EMISSARIOS SUBMARINOS / MODELOS FISICOS E MATEMATICOS.
SAUDAÇÕES FLUVIAIS;
PROF. JORGE RIOS = https://prof-rios.blogspot.com.br/
Contatos EMAIL; profrios@globo.com OU profrios46@yahoo.com.br
Trabalhei com o Eng. Saturnino de Brito Filho, em 1972, no projeto do primeiro “emissário sub-fluvial” do Brasil em Manaus, no Estado do Amazonas, que despeja os efluentes no rio Negro, e o segundo em Belém, no Estado do Pará .
Não conheço Santarém
Completando as informações: Emissário submarino é um termo genérico para esse tipo de emissões de efluentes em corpos d’água, mas há uma diferença entre “emissário submarino” que é feito geralmente no mar, e “emissário sub-fluvial” que é feito em rios centrais. Saturnino de Brito Filho, em 1972, junto com o engenheiro sanitarista Jorge Paes Rios, projetaram e construíram o primeiro “emissário sub-fluvial” do Brasil em Manaus, no Estado do Amazonas, que despeja efluentes no rio Negro, e o segundo em Belém, no Estado do Pará.
Portando esse procedimento não é “bicho de sete cabeças” como muitos estão imaginando.
No nosso caso de Santarém, a sujestão apresentada é para “esgotos pluviais” que estão sendo despejados na praia em frente a cidade, condenando-a ao desuso pela população. Então, no momento só temos duas opções; continua-se como está, ou joga-se um pouco mais distante, podendo-se voltar utilizar a praia para banhos e lazer.
No caso do esgoto fecal e águas servidas, aí seria imprescendível seu tratamento por uma ETE, Existe ETE’s compactas com tratamento simultâneo, como a instalada no sistema do SEST/SENAT aqui em Santarém, executado por uma empresa de Manaus.
Só acho que do jeito que está, não pode continuar. Pois isso é uma vergonha para nós santarenos, que nos mostramos incapazes de dar qualidade ambiebtal ao seu cartão de visita, a praia da orla…
VALEU A INICIATIVA DO LEITOR DAVID MARINHO PARA A DISCUSSÃO DE UM TEMA QUE É REAL EM NOSSA CIDADE. SE UM DIA RESOLVERMOS TAL PROBLEMA, SERÁ UM AVANÇO SIGNIFICATIVO DE NOSSA COMUNIDADE.
PARA TUDO AI….PRIMEIRO VÃO RESOLVER SE QUEREM FALAR DE ESGOTAMENTO SANITARIO OU DRENAGEM PLUVIAL…OU ENTÃO É MELHOR IR ASSAR PEIXE NO BOSQUE VERA PAZ E FAZER DE CONTA QUE É NA ANTIGA PRAIA DA VERA PAZ E APRECIAR O PORTO DA CARGILL EM OPERAÇÃO.
DIGO PELA ULTIMA VEZ AQUI…BASTA QUE O SR PREFEITO EXECUTE A OBRA DO PAC-2 JA LICITADA PELO GOVERNO DO PT E CONTRATADA, E QUE TEM PREVISAO DE REDE COLETORA DE ESGOTO NA AREA CENTRAL DA CIDADE E COM TRATAMENTO DO MESMO PREVISTO NA ESTAÇÃO DO BAIRRO MAPIRI, PARA QUE ESTE PROBLEMA DE ESGOTO SANITARIO QUE HOJE É COLETADO INDEVIDAMENTE E LANÇADO CRIMINOSAMENTE NO RIO PELOS SENHORES MORADORES, LOJISTAS, ETC…ETC…ETC… DESTAS AREAS SEJA SOLUCIONADO UMA VEZ POR TODAS. E QUE TAMBEM VA CORRER ATRAS DE MAIS RECURSOS DO GOVERNO FEDERAL PRA EXECUTAR MAIS ETAPAS DO PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITARIO DA CIDADE.
O RESTO MEUS CAROS, QUE AS ASSUMIDADES ESTAO PROJETANDO E PROPONDO AQUI E ACOLA É PURA BALELA DE QUEM NAO ENTENDE NADA DO ASSUNTO. E PONTO FINAL…ENQUANTO ISSO NÓS TODOS VON SIFU…E A CIDADE TAMBÉM. CREDO.
QUANTA BESTEIRA JUNTA.
O que eu sei da Obra do PAC -2, é que foi enterrado tubos juntos a milhões de reais nos bairros Aparecida, Rodagem, Caranazal, etc. e que não estão conectados nem nas ETE’s fantasma que nunca ficam prontas. E o serviço executado em época errada está todo perdido, pois os tubos estão todos entupidos com areia, além dos moradores já terem conectados seus esgotos indevidamente numa rede de esgoto que não tem começo, nem levará a lugar nenhum…
Seu bobalhão,
A obra do PAC-2 ainda precisa ser iniciada. enquanto isso NÓS TODOS VON SIFU…E A CIDADE TAMBÉM.
Porque tanto ódio companheiro? Aqui as discussões são democráticas e podem ser produtivas e quiçá até aparecer uma “mente iluminada” que possa contribuir para soluções de nossos problemas, pois desde a década de 80 que não se faz nada para melhorar a orla de nossa cidade. Muitos projetos e nada executado…
Pitoresco seu comentário. Mas tem seu devido valor…
Caro Observador.
Pitoresco seu comentário. Mas tem seu devido valor…
E por que não pegar esses emissários e ligar a uma estação de tratamento de água? O esgoto é um problema para o rio também. Não se deve considerar os bancos de areia como o problema principal, pois uma grande parte da população usufrui da água do rio que já é bem poluído.
NA MINHA OPINIÃO, AO INVÉS DE QUATRO EMISSORES NA FRENTE DA CIDADE, PODERIA SE FAZER UMA CANALIZAÇÃO APARTIR DA ORLA EM DIREÇÃO AO ESGOTO QUE CAI NAS PROXIMIDADES DA FEIRA AGROPECUÁRIA,DESSE MODO SERIA POSSÍVEL REUNIR OS EFLUENTES DE GRANDE PARTE DA CIDADE E NÃO APENAS DO CENTRO. NO BAIRRO DA PRAINHA PODERIA SER CONSTRUIDO UMA GRANDE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO. APÓS O TRATAMENTO,O MATERIAL PODERIA SER LANÇADO AO RIO POR APENAS UM EMISSOR. ESSA IDÉIA RESOLVERIA UM PROBLEMA AINDA MAIOR.
A contribuição pluviométrica em chuvas fortes seria grande, e apenas um coletor não suportaria a demanda hídrica, pois a vazão seria estrangulada e a água afloraria nas bocas de lobo e haveria inundação das ruas. Mas trocando idéias, vai se apriomorando e chegaremos a resultados satisfatórios…
Obrigado.
Sr. David Marinho,
Vamos parar de viajar na maionese, POR FAVOR!!!!
Não existe a rede de esgotos que o sr. cita em seu texto, nem aqui, nem em Alter. O que existe é uma rede de esgotamento de águas pluviais, construída pelo extinto DNOS nos idos de 60 e 70, que inescrupulosamente é usada, através de ligações clandestinas, para despejo de esgotos primário e secundário (fezes e água servida).
A solução mais rápida e viável para acabar, preste atenção, ACABAR!, com tal situação é a correta aplicação e fiscalização da lei. O poder público precisa agir!
Basta haver uma correta ação de fiscalização da prefeitura, que é o órgão competente, para saber quem despeja esgoto primário ou secundário na rede pluvial ou na rua. E isso é relativamente simples.
O que, dentre outras situações, normalmente ocorre é o seguinte:
1- O proprietário do imóvel constrói a fossa para o esgotamento primário e despeja o esgoto secundário (água do banheiro, da cozinha e da área de serviço) na sarjeta, que além de empoçar as ruas, destrói o asfalto (quando há) e destina-se finalmente à rede pluvial que deságua no Tapajós;
2- O proprietário do imóvel não constrói nada, e despeja, via ligação direta com a rede de coleta pluvial, todo seu esgoto, primário e secundário (isso ocorre em quase toda a área comercial), destinando-o ao combalido Tapajós.
O correto, em termos de realidade e viabilidade para Santarém, é que cada proprietário de imóvel construa o conjunto fossa/filtro anaeróbico/sumidouro, para a correta destinação dos esgotos prediais, o que aliás representa um percentual ínfimo diante do custo total de construção da edificação.
Quer uma proposta prática para resolver isso?
Basta que aquele fiscal que inspeciona as edificações sobre a ocorrência de dengue (lá em casa ele já foi seis vezes em 2 anos), também seja treinado para verificar qual a destinação dos esgotos das mesmas, faria-se um mapeamento quase que completo da situação.
De posse de tal mapeamento, basta aplicar a lei (código de obras), dando prazos para as devidas adequações e multas aos infratores.
Deixo aqui minha contribuição e faço-lhe um pedido:
Por favor, esqueça essa opção de jogar cocô no encontro das águas e em Alter, por Nossa Senhora da Conceição…
Como disse na primeira matéria, temos um rol de assuntos a ser publicado, onde os leitores podem contribuir com sugestões, como a sua. Mas seria bom que se identificassem. E como a sua idéia, já temos pronta essa proposta sobre águas servidas, apenas esperando a oportunidade de publicá-la, porém ela já saiu no jornal Tribuna do Tapajós há 15 dias atrás, inclusive sugerindo a construção de “sumidouros ecológicos” em cada residência com aproveitamento de pneus de carros descartados com orientação dadas por técnicos da prefeitura.
Reafirmo que a partir desses questionamentos é que podem surgir idéias aperfeiçoando as sugestões propostas…
Obrigado pela contribuição.
OI David, gostaria de entrar em contato com voce, urgente. Meu Email naniehgomesed@gmail.com
Essa gente não sabe o que um bolo de pirão, açaí e peixe assado, depois de ter passado por um buxo. Tem caso que pior do que um tijolo