por Edilberto Sena (*)
É preciso dar um voto de confiança e credibilidade ao prefeito santareno nestes dias.
Ele tem sido criticado por seu governo lento e comprometido com a classe empresarial. Mas outros pensam diferente, pois, afinal, ele só concluiu o primeiro ano de mandato.
O voto de confiança proposto é sobre sua palavra dada no último dia 10 de janeiro a um grupo de representantes de movimentos sociais. O grupo estava inquieto e preocupado com uma notícia que saiu no blog do Jeso recentemente, sobre o caso dos crimes cometidos pela dupla Sisa/Buruti, devastando 185 hectares de mata nativa, ao lado da rodovia que liga a cidade ao aeroporto.
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A informação dada pelo Blog do Jeso dizia que a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará (Sema) havia liberado a licença ambiental para empresa Buriti em Santarém. E que agora só faltava o SIM do prefeito para ela continuar seu empreendimento imobiliário, mediante um TAC que a empresa já havia assinado.
Os representantes dos movimentos sociais queriam saber do prefeito se ele conhecia o tal TAC e se concordava com ele. Queriam saber também se ele iria dar o sim, sem manter diálogo com os movimentos que vêm lutando há mais de um ano em defesa do lago do Juá e do meio ambiente da cidade.
Loteamento Buriti, na avenida Fernando Guilhon. Foto: Celivaldo Carneiro
Estavam surpresos com a decisão da Sema porque ainda no ano passado, em visita a Santarém, o governador do Estado havia se comprometido a estudar a desapropriação da área, exigir punição monetária pelos prejuízos ambientais causados e ali construir um centro de convenções para Santarém.
O diálogo entre o prefeito e os representantes dos movimentos sociais foi bem franco e Alexandre Von concluiu assim:
a) O prefeito de Santarém desconhece o Termo de Ajuste de Conduta produzido pela Sema;
b) Se houve a licença da Sema, foi só a licença ambiental e não autoriza a empresa prosseguir com seu empreendimento;
c) O prefeito de Santarém só aceita discutir um TAC mediante a presença do Ministério Público, da Sema, da Universidade Federal do Oeste do Pará e da empresa, pois só o MP tem poder de exigir cumprimento das regras do TAC;
d) Para discutir qualquer decisão sobre o futuro da área prejudicada, o prefeito exigirá a presença de representantes dos movimentos sociais, que lutam em defesa do lago do Juá e do novo destino da área devastada.
Estas foram as afirmações claras e públicas do prefeito Alexandre Von, que foram gravadas pelos participantes do diálogo. Por isso, se deve dar um voto de confiança na palavra do prefeito, que certamente não recuará de suas convicções de administrador sério, que defende sua cidade e a população. O poder econômico não pode prevalecer sobre o bem comum de uma cidade como Santarém.
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* Santareno, é padre diocesano.
Minha família mudou para Itaituba em julho do ano passado. Passamos um bom tempo sem retornar e, no feriado da Proclamação da República e no Ano-Novo estivemos em Santarém a passeio. Ontem, circulando por Itaituba, meu filho de 08 (oito) anos perguntou porque a Prefeita deixa a Cidade ficar como está (toda cheia de buracos, lixo etc), “igual a Santarém no tempo da Maria do Carmo”, disse, ainda, que “se pudesse votar, nunca votaria na Maria do Carmo”. Desculpem a percepção de uma criança de 08 anos, mas, aparentemente é assim que se vê a Cidade de Santarém “de fora”. E não é só meu filho que observou isso, pois tenho amigos que visitaram recentemente a Cidade e voltaram com a melhor das impressões, inclusive os colegas lotados em Santarém, nem pensam em mudar para outra Cidade.
Pelo visto o Pedro Diniz não mora em Santarém, ou então é mordomo no Apto. do Von, acorda rapaz ou você também dorme mais que o seu patrão? Se a prefeita não tivesse deixado empenhado algumas obras para serem executadas o caos teria sido mais gritante. Afinal quando vai começar a ampliação da orla? Pelo que se sabe a verba foi liberada no final de 2012, fizeram o canteiro de obras em frente à praça Tiradentes, tem a placa e o valor da verba, será que o prefeito vai querer fazer no ano da próxima eleição para ser seu cabo eleitoral?.
Se o governo da Maria não tivesse deixado esses projetos prontos para serem executados, o que o prefeito teria feito em 2013? Já que aumentou consideravelmente os gastos com pessoal.
O momento é de desconfiança mesmo, um governo burocrático que não anda, se não veja, a questão dos alvarás de licença de negócios, em 2013 foi uma lastima, em 2014 fiquei sabendo que o sistema de emissão não funciona, que pena, o município precisa arrecadar, mas a finança patina na burrocracia se seus servidores de confiança.
Pedro…acorda…tira a trave dos olhos e o algodão dos ouvidos.
A insatisfação é latente e ao mesmo tempo morna como este governo.
Acho engraçado somente os Blog e umas dúzias de insatisfeitos com o prefeito, mas nas ruas não se vê ninguém reclamando do prefeito com se ouvia na época da Maria. Não votei nele mas, só de ver a melhorias de ruas e praças e sua presteza em atender os menos favorecidos no planalto e várzea, na construção de pontes que caíram e de vários sistemas de água que beneficiam bairros e comunidades, já tem meu voto para o próximo pleito!
PEDRO ou vc não mora em stm ou vc é funcionário do VON, pois nos quatro cantos da cidade só reclamam desse prefeito de promessas e vc ainda acha pouco.
Calmaaa gente é o padre fazendo o papel nobre de padre. Compreensão.
Padre Edilberto, padre Edilberto, cuidado com os santos do pau oco.
Olha aí, e o pessoal diz que o Padre é EcoChato. Todo mundo batendo no Von, até MensaVon já tem no Blog do JK e o Padre pedindo compreensão com o Prefeito que tem fama de preguiçoso mas não está arregando pros falcatrua dos Correia + Martins + Sisa/Buriti.
Turco