Duas faces de Bashar al-Asad

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por Samuel Lima (*)

Há pouco mais de um ano, os ventos da chamada “Primavera Árabe” sopram sobre a Síria. As forças de oposição ao regime da família al-Assad, que governa o país há 40 anos, apoiadas por forte mobilização popular, tentam colocar um ponto final em mais uma ditadura naquela região do planeta.

As duas principais redes de televisão aberta do Brasil (Globo e Band) têm discursos e categorizações bem distintas sobre o regime e a personagem central, Bashar al-Assad. A Globo o trata cerimoniosamente de “presidente”, enquanto a Band já adotou, há bastante tempo, a alcunha de “ditador”.

Para fins desta breve reflexão, vamos observar como o fato foi noticiado no emblemático dia 15 de março, um ano após o começo das manifestações populares contra o regime al-Asad.

Por ora, há divergências quanto ao número de vítimas: ONGs e entidades de oposição trabalham com o número de 8,5 mil sírios mortos pelas tropas leais ao ditador, desde março de 2011, enquanto a Cruz Vermelha Internacional e as Organizações das Nações Unidas (ONU) trabalham com dados de 7,5 mil mortos nas províncias de Homs, Hama, Idlib, Aleppo, Deraa e na capital Damasco. A população e as forças de oposição ao regime reivindicam reformas políticas e a renúncia do ditador Bashar al-Assad.

Os discursos dos telejornais

“A revolta popular por liberdade política na Síria completa um ano com um saldo trágico. A repressão aos opositores do ditador Bashar al-Assad (grifo nosso). deixou até agora – segundo a ONU – mais de oito mil mortos”, enunciou o apresentador Ricardo Boechat na edição de 15/03. O telejornal da Rede Bandeirantes assume um número que é da oposição ao regime de al-Asad.

A narrativa da correspondente da emissora na Europa, Sônia Blota, não deixa dúvidas quanto ao posicionamento da emissora (na mesma edição):

Repressão violenta. Essa é a tática usada pelo regime da Síria para enfrentar sua Primavera Árabe. A onda de revoltas populares no Oriente Médio e no Norte da África derrubou longas ditaduras no Egito, na Líbia, no Iêmen e na Tunísia. Depois que os protestos tomaram as ruas sírias e viraram alvo principal das tropas do ditador Bashar al-Asad, soldados do exército começaram a desertar e se uniram num contingente paralelo que tenta enfrentar os militares leais ao governo. (…) Bashar al-Asad lidera o regime sírio há 11 anos. Ele substituiu o pai Hafez que tomou o poder em 1963. (https://migre.me/8lvC7)

Enquanto isso, no Jornal Nacional (TV Globo, ed. 15/03/12), na mesma noite, o fato era contado com outro viés político. A reportagem foi assim enunciada pelos jornalistas Patrícia Poeta e Márcio Gomes: “O movimento popular que exige a renúncia do presidente da Síria, Bashar al-Asad, completou hoje um ano. Segundo a ONU, mais de 8 mil pessoas foram mortas na repressão (grifo nosso) aos opositores.”. O texto de Carlos de Lannoy, que cobre o conflito a partir de Jerusalém (Israel), reforça esse enfoque:

Um dos redutos da oposição, a cidade de Hama, não celebrou o aniversário do movimento anti-Bashar al-Asad. Ela foi bombardeada pelas tropas do regime. Em Holms, muitos tiros foram ouvidos. Já a TV estatal mostrou milhares de pessoas em Damasco, numa grande manifestação de apoio ao presidente (grifo nosso). Opositores disseram que estudantes e servidores foram coagidos a participar da manifestação, que ocorreu um dia depois da revelação de e-mails supostamente enviados pela família Assad (https://migre.me/8lvHD).

Note-se que al-Asad continua tendo o tratamento de “presidente”, tanto no enunciado quanto na reportagem. Os oito mil mortos denunciados pela ONU, para os jornalistas da TV Globo foram vítimas da “repressão aos opositores” – por um sujeito indefinido, resultado de exercício retórico que tem uma clara intenção: sublimar a responsabilidade política da ditadura.

Neste caso, temos um mesmo fato político sendo reportado a partir de dois olhares sobre o núcleo central da notícia: a repressão do regime de Bashar al-Asad aos seus opositores. No âmbito da ONU, a ditadura se ampara nos vetos da Rússia e China às sanções do Conselho de Segurança.

Nas telas dos dois principais telejornais do país, exemplos claros de tipos de representação sóciopolítica da notícia, essa matéria-prima tão essencial ao jornalismo como forma social de conhecimento que pode revelar pistas da dimensão histórica dos fatos, a partir do singular da vida, ou fazer um discurso totalmente estranho à verdade factual.

Na metáfora sobre a “verdade”, o poeta Carlos Drummond de Andrade a percebe como algo formado por duas metades que não se encaixam e vaticina: “Chegou-se a discutir qual a metade mais bela/ Nenhuma das duas era totalmente bela./ E carecia optar. Cada um optou conforme/ seu capricho, sua ilusão, sua miopia”. Os dois telejornais fizeram suas escolhas…

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* Santareno, é docente da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB). Professor-visitante do curso de jornalismo da UFSC e pesquisador do objETHOS.


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10 Responses to Duas faces de Bashar al-Asad

  • Muito bom Prof.

    Mais uma vez, admirei seu esforço de tentar quebrar a cortina de fumaça que envolve a informação sobre os acontecimentos do mundo árabe. Agora a Síria.

    Mas eu acredito que falar do que realmente acontece na Síria seja inútil. Infelizmente.
    Ninguém, jornalistas de verdade, Blogs ou Redes poderão conseguir contrastar a propaganda do monopólio da mídia, nem mesmo as palavras de quem está na Síria e pode ver pessoalmente o que se passa por lá.
    Aqui só temos que nos contentar como os delírios do PIG que desejam ver a violência só pelo lado que interessa a eles.
    Ainda hoje, por exemplo, assisti a um vídeo que percorre as capas dos jornalões online, um vídeo sobre o hospital de Homs. Um vídeo feito às escondidas por um empregado do hospital militar de Homs, que mostra o que parecem ser pacientes sírios torturados.
    O vídeo foi editado pelo canal britânico de televisão Channel 4.
    As imagens, foram captadas por um empregado do hospital entrevistado por um jornalista francês identificado como “Mani”. Na entrevista, ele explica que viu pacientes serem torturados pelos próprios médicos com choques elétricos. Outros foram feridos propositadamente para que não se consigam mexer.
    “Operam sem anestesia, acorrentam os doentes às camas, negam-lhes água. Atam-lhes o pênis para os impedir de urinar”, contou.
    O canal inglês admite que não há possibilidade de confirmar estas informações. As imagens mostram apenas pessoas de olhos vendados e acorrentadas às camas.
    Claro?
    Não há possibilidade de confirmar as informações, mas tudo isso fica nas primeiras páginas. Depois, claro, há as palavras do jornalista francês, do qual nem o nome é revelado. Uma lição de jornalismo.
    No final, a grande noticia para o Público: O Exército sírio bombardeou hoje um importante ponto de passagem usado por refugiados sírios – nomeadamente pessoas feridas – na sua fuga para o Líbano, a fonte? uma ONG síria.
    Uma ONG síria? Óbvio.
    Nós sabemos qual o papel de muitas ONGs envolvidas nas destabilizações de regimes árabes, mas quantos leitores da imprensa sabem disso?
    Para o PIG e seus patrões existe o Mal (o regime) que age pelo mal e o Bem (milicias armadas pelos EUA, ONG, inermes cidadãos) que lutam pelo bem.
    Podem as forças do Bem agir Mal? Não, está fora de discussão.
    Enfim, de novo o Bem contra o Mal….. Mas quem é o Bem? E quem o Mal?
    É um deja-vu: como na Líbia…. A proposito, quem venceu a guerra civil na Líbia?
    O que sabemos mesmo é que o regime de Kadafi se foi. Mas a violência e os conflitos tribais continuam…. sem que o PIG procure nos informar…..

    Tiberio Alloggio

    PS
    Se tiver paciência, reproduzo essa matéria de Silvia Cattori, uma jornalista (de verdade) que não se limita a traduzir os despachos das agências internacionais ou os comunicados das ONG. Prefere falar com os protagonistas e tem numerosos contatos em Homs.
    Silvia Cattori: Num artigo do passado 04 de Fevereiro, o jornalista da AFP, Khaled Soubeih, afirma que, de acordo com ativistas anti-regime “durante a noite, as forças do regime bombardearam com morteiros e tanques vários distritos rebeldes como Baba Amro, Bab Dreib, Bab Sebaa, Bayada, Wadi Araba, e especialmente Khaldiyé”. O Conselho Nacional da Síria (CNS) fala de 260 mortos e centenas de feridos. Isto é o que aconteceu na noite entre Sexta-feira 3 e Sábado 4 de Fevereiro de 2012?
    Resposta: Atiram de todos os lados… querem matar… Os tiros mataram 20 soldados que estavam no nosso bairro [Hadara, ndt]… São eles que atiram e nos bombardear. Está a ouvir? Eles estão a bombardear o nosso bairro agora [11,40 horas de Domingo, 5 de Fevereiro]. Eles atiram e matam tão descontroladamente os alauítas e os sunnitas dos bairros que controlam.
    SC: Mas quando diz “ele” está a referir-se a quem?
    Resposta: Eu falo da oposição armada contra Bashar [o presidente sírio, Bashar Assad, ndt].
    SC: Nós vimos imagens que mostravam os adversários na frente de dezenas de corpos cobertos com lençóis brancos e disseram que tinham sido mortos no distrito de Khaldiyé. Assim, na sua opinião foram os corpos dos civis e soldados mortos por grupos armados?
    Resposta: Sim, foram mortos por eles. Entre esses corpos, os moradores do nosso distrito têm reconhecido pessoas que tinham sido raptadas, alguns há muito tempo. Muitas pessoas têm sido raptada, isso tinha começado em Abril.
    SC: Entre os corpos tem sido reconhecido alguém que você conhecia? O Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Alain Juppé, falou de 100 crianças mortas em Homs no outro dia ..
    Resposta: Parentes do meu bairro reconheceram, entre os cadáveres, cerca de vinte homens que tinham sido sequestrados,tinham sinais de tortura. Não puderam ver todos os corpos. Não viram mulheres ou crianças entre os mortos. Viram os corpos dos homens, das pessoas desaparecidas, parentes, que tinham definitivamente vestígios de tortura antes da morte: asseguraram que esses homens foram tomados há muito tempo, que pareciam terem sido executados, não morto nos bombardeios.
    SC: Sabe quantas pessoas foram sequestrada por esses grupos armados desde Abril?
    Resposta: Não sabemos exactamente .. mas muitos homens desapareceram. Entre eles está o meu primo. Ele foi sequestrado há 15 dias. Não temos mais notícias. Existem famílias aqui que têm filhos, pais, tios, sequestrados. Estima-se que 400 pessoas foram levadas, desapareceram.
    Conheço outro caso recente. O irmão de um amigo. Ele saiu de carro em 24 de Janeiro e não foi visto desde então. A família dele ouviram 4 dias atrás os sequestradores que exigiram um resgate, uma quantia grande. Aconteceu que o dinheiro foi perdido, o mediador foi morto na rua ..
    SC: Mas aqui dizem que é o exército que estupra, tortura crianças… O leitor pensará que talvez seja o exército a raptar as pessoas? 
    Resposta: O que você diz não é o que vemos aqui. Os opositores estão armados, sequestram, torturam e matam crianças, depois podemos ver nas imagens de Al Jazeera. Atribuem os crimes ao exército sírio. A destruição, os mortos e os feridos …a responsabilidade recai sobre a oposição armada.
    SC: Falando dos 260 civis mortos [nota: segundo o correspondente árabe da BBC, os mortos na verdade foram 50, ndt], “incluindo centenas de crianças e mulheres” que morreram sob as armas do exército, no subúrbio de Khaldiyé Assad, em Homs, na noite de Sexta-feira, 3 de Fevereiro e que assustaram o mundo, algo não está certo. Entre os corpos em Khaldiyé não é possível observar mulheres ou crianças. Vemos jovens cujos corpos apresentam sinais de tortura. Não parecem ter sido mortos nos confrontos, no bombardeio. Tudo isso confirma o que acabamos de dizer, que os assassinatos são obra de grupos armados. É importante esclarecer este ponto, se o que você diz for verdade – que os corpos mostrados são aquelas pessoas que os adversários tinham raptado e executados – isso acusa aqueles que, como Obama e Sarkozy, apoiam os opositores, porque querem encobrir as atrocidades dos rebeldes. Há imagens de edifícios que foram bombardeados?
    Resposta: Sim. Bombardearam Hadara, o nosso bairro (onde foi morto Gilles Jacquier, ndt] na Sexta à noite. Os tiros vieram de Baba Amro, Bab Dreib, Bab Sebaa, Khaldiyé …em todas as direcções. Mas não tiro a partir dos locais onde havia as forças armadas que estão aqui para proteger o nosso bairro. É um bairro pequeno o nosso.
    Silvia Cattori: Mas, então, o que os sírios contavam por telefone ao jornalista da AFP não é verdade?
    Resposta: Não, não é verdade. Eles têm armas pesadas. Eles tomaram o controle de Baba Amro, Bab Dreib, Bab Sebaa, Bayada, Khaldiyé … Destroem, matam, atingem. Estão a bombardear agora … São eles (os grupos armados islâmicos) que explodem prédios, ameaçam as pessoas em todos os lugares, não só no nosso bairro. Há tiros neste momento, vindo de diferentes partes. Os locais chamam o exército para obter ajuda.
    SC: Está com medo agora?
    Resposta: Sim, estamos apavorados. É muito perigoso para nós.
    SC: É difícil entender como esses grupos podem “controlar” a população de inteiros bairros da cidade de Homs?
    Resposta: Eles entraram nos bairros, instalaram-se com o terror, mantêm a população sob ameaça, forçam os moradores a cooperar para ter “protecção”, forçam os habitantes a fechar as suas lojas, as escolas…
    SC: Qual é a parte mais difícil para vocês?
    Resposta: Você não pode sair, não pode ver outras pessoas, vive no medo permanente que uma bomba vai cair e mate. Já não estamos seguros… Eu não posso ir ao trabalho, lá fora, há o bombardeio contínuo. Somos mortos logo ter posto fora a cabeça, a casa do meu vizinho foi destruída …
    SC: Desde quando a situação se tornou insustentável?
    Resposta: Durante os últimos dois dias as coisas estão a piorar, mas a situação começou a deteriorar-se na última semana.
    SC: Tem a impressão de que a administração de Assad faz o que é necessário para proteger?Resposta: Eles fazem o seu melhor num ambiente muito difícil.
    SC: Os jornalistas dos grandes media falam de manifestações pacíficas, uma revolução que promete democracia …
    Resposta: Não, não há protestos pacíficos por parte deles. Todos os eventos são violentos, incitam a violência.
    SC: O que você diz sugere que aqueles que os políticos e os meios de comunicação qualificam como “militantes pró-democracia”, na verdade, são grupos armados que aterrorizam a população. Como você se sente quando ouve Alain Juppé et Gérard Araud, embaixador francês na ONU, concordar com estes opositores armados que matam, sequestram e matam?
    Resposta: O que eu sinto? Tristeza. Estou muito triste pelo meu País, o meu povo … nunca paro de perguntar-me por que mentir…estamos aqui, perante do desconhecido…Agradeço a Rússia e a China que colocaram o veto no Conselho de Segurança. Se deixassem fazer o que os outros querem, o que aconteceu na Líbia aconteceria aqui também, mas muito pior … Gostaria de dizer aos jornalistas e políticos que com as suas mentiras, a sua parcialidade em favor da oposição armada que aterrorizar, destroem o espírito e, especialmente, a alma da nossa juventude.
    SC: Obrigado por concordar em responder às nossas perguntas. Faremos o nosso melhor para espalhar o seu testemunho. Por motivo de precaução não podemos indicar o nome do nosso correspondente. Esta entrevista não poderia ter sido possível sem o valioso apoio do Rim, uma jovem síria.
    Assim, outra voz sem nome. O que realmente se passa na Síria?

    1. Ptbério ,engraçado , se o ditador da Siria é inocente porque proibe reporteres em seu pais ?
      Tu anda vendo muito arquivo X petista , cuidado .

  • Ok! Mais não se pode acusar a emissora da familia Marinho de está sendo incoerente já que também chama o atual lider cubano e assim também chamava o ex de presidente, e no entanto sabemos oque realmente é o regime dos irmãos Castro. Também vale pra China, maior ditadura do planeta.

  • Pois é, a Globo já poderia estar, há muito, chamando de ditador Bashar-al-asad, com certeza. Mas talvez ela esteja esperando o Governo Brasileiro, também, condenar aquele regime, pois ele ainda acredita no diálogo. A ditatura de lá, travestida de democracia, há pouco tempo, referendou sua Constituição: ‘Certamente é impossível avaliar se a votação foi algo similar a um plebiscito, quando as pistolas, os tanques e a artilharia seguem bombardeando Homs, Hama e outras cidades em todo o país’, afirmou Nuland.

    ‘Como pode existir algum tipo de processo democrático nessas condições?’, questionou.

    Pois é, quando um governo aparelha o estado e compra consciencias, acaba ficando no poder por muito tempo como uma ditadura. Aliás, se refletirmos bem isso, a alternancia de poder por aqui também está bem distante.

    1. Anônimo, por esse teu viés, a alternativa de poder – ou a permanência de partidos no poder por muito tempo, como vc. insinuou – também está bem longe em São Paulo. Mas, diferente da Síria, aqui são os eleitores que decidem, pelo voto eletrônico, que um determinado partido continue à frente da gestão do município, estado ou da nação.

    2. Interessante, cabe o que saiu no CH, hoje:

      O governo brasileiro levou 16 horas horas para emitir uma nota burocrática, de apenas quatro linhas, para lamentar o ataque que matou três crianças e um professor em uma escola judaica na cidade de Toulouse. O governo brasileiro tem assumido posição hostil a Israel, única democracia real no Oriente Médio, e favorável aos interesses de países arabes, na maioria subjugados a regimes totalitários, como Síria e Irã. O ataque ocorreu às 4h da manha (hora de Brasília), mas a nota do Itamaraty somente foi divulgada agora há pouco, às 19h55, sob o título “Atetado em Toulouse”. O texto é protocolar: “O Governo brasileiro manifesta veemente repúdio ao ato de violência cometido hoje na cidade de Toulouse, vitimando crianças e funcionários de escola judaica. Ao manifestar seu pesar e solidariedade às famílias das vítimas, o Governo brasileiro reitera sua condenação a atos de violência praticados sob quaisquer pretextos.” O presidente francês Nicolas Sarlozy, que visitou a escola atacada, condenou o crime de natureza antisemita. Ele anunciou a elevação do alerta de terrorismo na região e que vai suspender sua campanha eleitoral à reeleição até pelo menos quarta-feira (21) para se dedicar ao caso.

      1. Nota-se que o seu argumento perde a essência quando você afirma que o Irã é um país árabe, e esquece de dizer que Israel é terrorista com os palestinos

  • Olá, professor Samuel,

    Fazia tempo que não nos dava o prazer de fazer uma reflexão sobre o “jornalismo” praticado no Brasil, estava fazendo falta.
    Mas a Globo, é a Globo velha da guerra, criada nos mais escuros porões da ditadura brasileira (1964/1985) nenhuma surpresa, aliar-se a ditadores. Essa “organização” jornalística nos priva da verdade mais simples a mais grave e até que as deformações e mentiras causem crises institucionais, para ela na atual conjuntura, quanto pior melhor.
    Não vou me alongar, mas para lembrar o que é a globo, faça uma visita no blog DOLADODELÁ, do jornalista Marco Aurélio Melo (nenhum parentesco com o outro Marco Aurélio) e veja o suprassumo da canalhice, a proposito da prisão do contraventor Carlinhos Cachoeira e seu envolvimento com a “pérola” do senado federal, chamado Demostenes Torres.
    O texto do Marco Aurélio, já foi reproduzido em outros blog’s na rede.

    Um forte abraço professor

    Chico Corrêa

  • Muito bom o comentário, mas cabe uma ressalva, as maiores redes de tv do Brasil, em ordem (ainda) são: Globo, Record, Sbt, Band e Rede Tv. A globo como sempre dando notícia errônea e se achando a dona da verdade. Ótima postura da emissora do morumbi, afinal o Al-Saad é sim um ditador.
    Adriano Tapajós
    Administrador de Empresas e Jornalista.

    1. Adriano,

      Você tem razão na ressalva, mestre. A Record é hoje a 2ª rede no plano nacional. Abração,

      Samuca

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