por Sidney Pinto (*)
Hoje, 22 de abril, iniciara nossa gloriosa, ou quem sabe trágica, história como Brasil, como povo brasileiro.
Gloriosa por que nos tornamos uma nova identidade no mundo; trágica por que se iniciou um processo terrível de se utilizar e ao mesmo tempo de eliminação de povos que outrora já possuíam esta identidade única.
Mas hoje quando se fala muito em holocausto, apenas se remete o que aconteceu na Segunda Guerra Mundial. No entanto, umas das etapas mais trágicas e horrenda da nossa história está também ligada à eliminação de nossos silvícolas, assim como de nossos irmãos-reis africanos.
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Quantos aqui foram eliminados por que se recusaram a se tornar servidores ou escravos das novas atividades aqui implantadas?
E quantos milhões morreram na sangrenta, terrível e agonizante travessia no Atlântico?
Sim, hoje é o dia de comemorarmos o início da formação de um novo povo, bravil, forte e que “não desiste nunca”.
No entanto, é dia também para se fazer uma reflexão suscinta sobre quantos milhões morreram para que hoje estivéssemos comemorando os 516 anos de terra brazilis ou do “holocausto Brasileiro”.
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* Natural de Prainha, é graduado em Educação Física e Pedagogia, além de pós-graduado em Gestão Escolar. Tem 42 anos.
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