
O Brasil saiu do Mapa da Fome no triênio 2022–2024, com menos de 2,5% da população em risco de subnutrição, segundo relatório da FAO (ONU) divulgado em 28 de julho. A informação saiu hoje (28) na Folha de S. Paulo.
O país havia retornado a esse mapa no período 2019–2021, após crises econômicas e a pandemia de Covid-19, que agravaram a insegurança alimentar. A meta de retirar o Brasil do Mapa da Fome até 2026, uma promessa do presidente Lula, foi alcançada antes do previsto.
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Durante a pandemia, o desemprego e a queda de renda aumentaram a fome, elevando a taxa de subnutrição para 4,2% em 2022. Em 2023, o índice caiu para 3,9%, mas ainda representava 8,4 milhões de pessoas. Agora, abaixo de 2,5%, a FAO não divulga números absolutos, indicando melhora significativa.
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O ministro Wellington Dias atribui o avanço ao Plano Brasil Sem Fome, lançado em 2023, que integra políticas como o Bolsa Família, apoio à agricultura familiar e compra de alimentos, envolvendo 24 ministérios.
Eficácia das medidas
O Bolsa Família tem atualmente 19,6 milhões de famílias beneficiárias, o menor número desde 2022, com quase 1 milhão de famílias saindo do programa devido ao aumento da renda. Lula destacou a conquista em discurso recente, reforçando o compromisso com políticas sociais.
Além disso, o Brasil liderou a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza durante sua presidência no G20, visando compartilhar experiências bem-sucedidas com outros países.
A FAO define fome como subnutrição crônica, calculada pela insuficiência de consumo alimentar para manter níveis mínimos de energia. A redução desse indicador reflete a eficácia de medidas combinadas de assistência social e geração de renda, revertendo os retrocessos dos anos anteriores.
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