Segundo Doutor Macedo, a redução da APA atende interesses dos moradores que moram na área
Doutor Macedo, autor do projeto que reduziu a APA de Aramanaí, em Belterra
A redução em cerca de 20% da área da APA (Área de Proteção Ambiental) de Aramanaí, no município de Belterra, foi aprovada com folga na sessão de ontem, 2, da Câmara de Vereadores.
A matéria é de autoria do Poder Executivo, leia-se prefeito Jociclélio Macedo, o Doutor Macedo (DEM), eleito pela 1ª vez para esse cargo público.
A aprovação do projeto causou ruídos de insatisfação, principalmente nas redes sociais.
A pedido do Blog do Jeso, Doutor Macedo enumerou 5 verdades e 5 mentiras que giram em torno dessa iniciativa.
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Confira abaixo.
As 5 verdades
1 – Origem portuária
A APA da forma que estava desvirtuava a origem do município de Belterra, que teve início através do porto no Pindobal;
2 – Barreira a regularização
A população que mora na área da APA estava impedida de regularizar atividades através da Prefeitura de Belterra, sendo preciso autorização da Semas, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
3 – Regularização coletiva
As pessoas que ocupam a APA não podiam regularizar as suas áreas, uma vez que a área era de regularização coletiva.
4 – Essência preservada
A APA de Aramanaí não perde a sua essência com a exclusão de parte de sua área ribeirinha.
5 – Importância ambiental
A APA de Aramanaí continua importante para preservação das belezas naturais de nossa região.
As 5 mentiras
1 – A APA é intocável
Dizer que a APA era intocável, porque a área está totalmente ocupada, seja pela população tradicional, seja por pessoas/empresas de outras cidades.
2 – A APA não tem vocação portuária
A APA não tem vocação portuária. É mentira porque isso é contra a histórica criação do Projeto de Belterra, onde os navios americanos aportavam no Pindobal e estava projetado o novo porto, onde hoje existe a comunidade de Porto Novo.
3 – Redução da APA foi goela abaixo
A população que vive na APA queria a sua manutenção como foi originalmente criada. É mentira, pois nas reuniões feitas nas comunidades a maioria manifestou sua vontade de ser revista a área da APA, a exemplo da reunião realizada no sábado (29/05) na comunidade de Porto Novo, quando a população se manifestou favoravelmente ao desmembramento de parte da APA.
4 – A APA gera desenvolvimento
A APA traz desenvolvimento ao município e aos moradores. Mentira porque a APA não gera qualquer renda para o município e os ocupantes tem sérias dificuldades para regularizarem atividades dentro da área.
5 – Comércio e indústrias proibidos
Na APA não se pode exercer atividades comerciais/industriais. É outra mentira, pois para que seja exercida atividades comerciais/industriais dentro da APA é necessário maior rigor, com aprovação prévia do Conselho Gestor da APA e, dependendo do empreendimento, licenciamento através da Semas.
Infelismente Belterra caminha lento .
Estou me preparando para ser um competidor , sou filho daí e serei um candidato voltado do povo , sei muito bem as dificuldades do povo de Belterra . sempre na hora vagas acompanho as notícias , Belterra precisa melhora na saúde , educação , na infraestrutura .
Falta melhora muita coisa , exemplo :abastecimento de água , asfalto na cidade , principalmente os pontos turísticos . isto são pontos pequenos que ninguém ver . querem começar uma obra de cima pra baixo ai e difícil . sou Hellington
Que faça realmente isso cara, pois que eu vejo por essas bandas é só prefeito que está la pra colocar parentes em cargos públicos indicados, Jociclélio talvez o pior, metade dos parentes dele ou mais trabalham tudo em cargos públicos indicados por ele e ninguém faz absolutamente nada, não tem como denunciar.
Esse macedinho desmiolado numca me enganou de seus iteresses espúrios. esse ser incagável e prepotente vai tornar Belterra em um grande silo. e adeus Floresta, Adeus Pindobal, Adeus Porto Novo. alguém tem que parar esse mula sem cabeça.
VOCAÇÃO TURÍSTICA TEM- SE PARA DAR E VENDER, ALTER DO CHÃO, FLONA, RESEX, ETC. A QUESTÃO QUE É NÃO TEM NENHUMA ESTRUTURA SENÃO VEJAMOS:
INTERNET ZERO, CAIXAS ELETRÔNICOS ZERO, TRANSPORTE ALTERNATIVO (VAN EXECUTIVA) ZERO, ESTRADAS VICINAIS ZERO, GASTRONOMIA GENUINAMENTE REGIONAL ZERO( O PREÇO É MIL), SEGURANÇA PARA O TURISTA ZERO, APOIO PÚBLICO ÁS COMUNIDADES TRADICIONAIS NO TURISMO DE RECEPÇÃO ZERO, QUER MAIS?
ESTIVE ACOMPANHANDO UMA EQUIPE DE SÃO PAULO NA FLONA E O ALMOÇO FOI GALETO FRITO COM GUARANÁ TAUÁ, ESTA É A IMPRESSÃO QUE LEVAM DAQUI.
ENTÃO ,QUANDO FALA-SE EM PORTO, QUE ALIÁS É A ÚNICA PARTE QUE NOS CABE NESSE LATIFÚNDIO, APARECEM OS PSEUDOS AMBIENTALISTAS DE PLANTÃO! QUEREM TURISMO, ENTÃO RESOLVAM OS GARGALOS ESTRUTURAIS!
Quem tem que resolver os tais gargalos para implementação do turismo é justamente os prefeitos incompetentes que administram os municípios de Santarém e Belterra.
Como diz aquele ditado popular: Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. A Cidade e a população de Belterra daqui a pouco vão começar a dizer “éramos felizes e não sabíamos”. Achou que se livrou da Dilma, mas foi cair de braços abertos nas Garras desse debiloide chamado Macedo.
Faltou dizer que a área excluída da APA se destinará a construção de portos de embarque de soja e combustívelníveis bem no meio de uma das belezas naturais mais privilegiadas do mundo, e que naturalmente se inclui no roteiro do turismo Internacional de Alter-do-chão. Parece burrice descartar essa vocação natural antes de ter tentado qualquer coisa que a pudesse preservar. Vocação turística junto com política responsável é dinheiro acessível aos moradores do lugar. Renda que gera pouco impacto ambiental. Se entre Alter, Pindobal, Porto Novo e Aramanai não tem uma estrada condizente não é por falta de um porto de embarque de combustível ou soja. É por falta de visão e ação políticio-administrativa. Diga o Dr. MACEDO se fez algum projeto turístico que inclui uma estrada melhorada do Pindobal ao Aramanai. Há quanto tempo aquela riqueza turística está ali, na cara das autoridades municipais e estaduais. Um lugar daqueles, no Nordeste (ou qualquer outro lugar) estaria bem alimentando centenas de famílias. É isso que a população tem que ver, esses portos são modelo de economia só de concentração de renda. Veja que não discuto nem a APA em si, mas a intenção por trás dessa Lei. Me dói a consciência imaginar que entre Pindobal e Aramanai se erguerá parafernália igual a da Cargill, levando embora a paisagem natural. É uma atitude estúpida as autoridades políticas locais desprezaram tanto a economia turística. Por outro lado não parece sensato trocar a proteção ambiental por projeto de porto naquela região de lindas praias. Talvez por que interesse mais ao Prefeito e Vereadores garantir lucro a grupos de investidores da soja. A população de Belterra já conheceu o fracasso econömico do discurso da soja no Muncipio. Uma ideia de ilusão vendida como um sonho de desenvolvimento e depois de década se mostrou só um discurso. Hoje Dr. MACEDO fala em emprego para os moradores daquela região. Mas quem poderá cobrar isso dele daqui a dez anos? Mas que responsabilidade ele tem sobre empregos a serem.gerados? Certamente que nenhuma. Bem, a Cargill sacrificou a praia mais acessível de Santarém, e transformou a paisagem do nosso por do sol em uma coisa estranha, feita de ferro retorcido no horizonte do Tapajós. E isso não tem volta. Certamente ao tempo do porto do Pindobal, a que ele se refere, não havia avanço que a consciência humana acumulou ao longo de mais de 50 anos. Naquela época nem se falava em desenvolvimento sustentável. Será mesmo esse o destino daquela área?
Faltou dizer que a área excluída da APA se destinará a construção de portos de embarque de soja e combustívelníveis bem no meio de uma das belezas naturais mais privilegiadas do mundo, e que naturalmente se inclui no roteiro do turismo Internacional de Alter-do-chão. Parece burrice descartar essa vocação natural antes de ter tentado qualquer coisa que a pudesse preservar. Vocação turística junto com política responsável é dinheiro acessível aos moradores do lugar. Renda que gera pouco impacto ambiental. Se entre Alter, Pindobal, Porto Novo e Aramanai não tem uma estrada condizente não é por falta de um porto de embarque de combustível ou soja. É por falta de visão e ação políticio-administrativa. Diga o Dr. MACEDO se fez algum projeto turístico que inclui uma estrada melhorada do Pindobal ao Aramanai. Há quanto tempo aquela riqueza turística está ali, na cara das autoridades municipais e estaduais. Um lugar daqueles, no Nordeste (ou qualquer outro lugar) estaria bem alimentando centenas de famílias. É isso que a população tem que ver, esses portos são modelo de economia só de concentração de renda. Veja que não discuto nem a APA em si, mas a intenção por trás dessa Lei. Me dói a consciência imaginar que entre Pindobal e Aramanai se erguerá parafernália igual a da Cargill, levando embora a paisagem natural. É uma atitude estúpida as autoridades políticas locais desprezaram tanto a economia turística. Por outro lado não parece sensato trocar a proteção ambiental por projeto de porto naquela região de lindas praias. Talvez por que interesse mais ao Prefeito e Vereadores garantir lucro a grupos de investidores da soja. A população de Belterra já conheceu o fracasso econömico do discurso da soja no Muncipio. Uma ideia de ilusão vendida como um sonho de desenvolvimento e depois de década se mostrou só um discurso. Hoje Dr. MACEDO fala em emprego para os moradores daquela região. Mas quem poderá cobrar isso dele daqui a dez anos? Mas que responsabilidade ele tem sobre empregos a serem.gerados? Certamente que nenhuma. Bem, a Cargill sacrificou a praia mais acessível de Santarém, e transformou a paisagem do nosso por do sol em uma coisa estranha, feita de ferro retorcido no horizonte do Tapajós. E isso não tem volta. Certamente ao tempo do porto do Pindobal, a que ele se refere, não havia avanço que a consciência humana acumulou ao longo de mais de 50 anos. Naquela época nem se falava em desenvolvimento sustentável. Será mesmo esse o destino daquela área?
E o que nós entendemos.
Sobre as 5 verdades:
1 – A criação do porto de Pindobal se deu pela necessidade de transbordo de equipamentos e pessoas para o funcionamento das atividades da Companhia Ford. Tão logo foi criado o acesso rodoviário na região, esse porto se tornou obsoleto. Isso se confirma pelo fato de muitos dos municípios vizinhos terem atividade pujante na ‘frente’ de suas sedes, e Belterra usar sua orla só para fins de lazer.
2 – Para se preservar os recursos que estão ali ofertados, há de se ter diferente nível de controle. No caso de uma APA, toda e qualquer atividade mantida sob seus limites, tem que passar por um conselho gestor. É um preço a ser pago para mantermos nossa riqueza.
3 – A riqueza que está ali também é coletiva. Nada mais justo manter o nível de regularização desta forma.
4 – A alma da APA está ferida sim. O simples fato de prever atividades (portuárias) de risco ambiental elevado podem degenerar tudo o que foi construído pela natureza até agora.
5 – Como no item anterior, a permissão de atividades não previstas anteriormente conflita com a preservação da natureza.
Sobre as 5 mentiras:
1 – O termo ‘intocável’ não cabe. Fato. O que se almeja é se usar os recursos de maneira consciente e que não haja risco para o patrimônio natural.
2 – O que aconteceu com o mundo em 80 anos? Vimos uma Grande Guerra, uma Guerra Fria, novas tecnologias, etc. A partir de 34, quando foi fundada Belterra, os navios também mudaram: os de hoje nada se parecem com os que atracaram em Pindobal, desde capacidade de carga até calado. Não há vocação portuária em um lugar de preservação ambiental.
3 – Não há consulta popular. A APA não pertence somente aos moradores da área.
4 – E qual o modelo de desenvolvimento proposto?
5 – Como dito, toda e qualquer atividade exercida dentro da APA, tem que funcionar em harmonia com pessoas e natureza. O importante é ter controle.
Esse não tem vínculo afetivo com o Município, apenas mora lá por interesse…vai destruir tudo, em prol do “desenvolvimento” que nunca efetivará, porque não tem competência para isso…e a população, como não tem noção de organização social, vai vendo o barco passar, se contentando com o atual momento e esquecendo da geração que está por vir…