Câmera de segurança flagrou o quilombola Edilton Vilhena, 32 anos, em uma moto na PA-255, rumo a Monte Alegre (PA), no dia (31 de março) em que sacou R$ 100 mil do Banco do Brasil em Alenquer (PA).
Na imagem, o presidente da Associação Comunitária de Negros do Quilombo do Pacoval aparece pilotando a Bros/Honda de sua propriedade à altura do km 42 da rodovia estadual, próximo à comunidade de Canaã.
À Polícia do Amapá, Edilton Vilhena disse que fora assaltado por 2 homens próximo à agência bancária na zona comercial de Alenquer. Os criminosos teriam roubado, além do dinheiro, sua Bros/Honda e seu celular (Sansung AS 10).
Logo após o assalto, o quilombola disse ao delegado Átila Rodrigues de Almeida que, com medo e vergonha de ser tachado de ladrão, decidiu ir para Caiena, capital da Guiana Francesa, para trabalhar, recuperar o dinheiro que lhe foi roubado e retornar para Alenquer.
Rota de fuga
Logo após o suposto assalto, o quilombola revelou à polícia que pegou carona de um desconhecido rumo a Monte Alegre. De lá, ainda de carona em um barco, seguiu para cidade de Prainha, de onde seguiu em um navio rumo a Santana, no Amapá.
Em Santana, pagou R$ 150,00 para ser levado até o Oiapoque, ainda no Amapá, último destino brasileiro antes de atravessar a fronteira e chegar a Caiena.
O alenquerense chegou no Oiapoque no último dia 5. No dia seguinte, foi localizado pela Polícia do Amapá, acionada pelo serviço de inteligência da Polícia Civil do Pará em Santarém, o NAI (Núcleo de Apoio à Investigação), comandado pelo delegado Sílvio Birro.

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