Gastos com Saúde em Óbidos atinge a pior marca em 5 anos; Santarém, a melhor

Os municípios de Óbidos e Santarém, ambos no oeste do Pará, tiveram números opostos em relação aos recursos próprios gastos na saúde de cada habitante durante o ano de 2017. O levantamento é do CFM (Conselho Federal de Medicina).

Enquanto em Santarém, sob a gestão do prefeito Nélio Aguiar (DEM), a aplicação na área chegou a R$ 182,25 por pessoa — a melhor marca nos últimos 5 anos –, em Óbidos (gestão Chico Alfaia, do PR) o registro foi de queda em relação ao mesmo período: apenas R$ 102,45 per capita.

Esses números, divulgados no início desta semana pelo CFM, foram extraídos das Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siop), do Ministério da Saúde.

A média nacional de gastos próprios na área, dentro da faixa de porte populacional de cada município, é de R$ 329,14 — para cidades entre 50 e 100 mil habitantes, como é o caso de Óbidos — é de R$ 389,45 para os que tem entre 100 mil e 500 mil habitantes, a exemplo de Santarém.

RANKING DOS PIORES

Apesar do registro de queda em Óbidos, o município não está entre os piores no ranking do Pará. Em Cametá (R$ 67,54), Bragança (71,21) e Ananindeua (76,83) o buraco é mais embaixo ainda.

Os 3, inclusive, lideram o ranking nacional na aplicação de recursos na Saúde.

Na outra ponta, ou seja, a dos municípios que investiram mais altos valores per capita em 2017, aparece Borá (SP), que lidera o ranking e que aplicou R$ 2.971,92 para cada um dos 812 munícipes, e em segundo lugar Serra da Saudade (MG), cujas despesas em ações e serviços de saúde alcançaram R$ 2.764,19 por pessoa.

Neste link, a lista completa dos municípios.

5 MUNICÍPIOS DA REGIÃO EM ALTA NOS GASTOS

— Jacareacanga
— Mojuí dos Campos
— Rurópolis
— Faro
— Oriximiná

5 MUNICÍPIOS DA REGIÃO EM QUEDA NOS GASTOS

— Monte Alegre
— Itaituba
— Vitória do Xingu
— Alenquer
— Belterra

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