Parque da Cidade: o impasse perdura

Publicado em por em cidade, Política

20131106_171010Área do Parque da Cidade doada pela União à RFB. Foto: Blog do Jeso

O governo Alexandre Von (PSDB) anda cometendo o mesmo erro do governo anterior (Maria do Carmo) no imbróglio com a RFB (Receita Federal do Brasil) sobre o Parque da Cidade.

Anda sugerindo outras áreas para que o órgão construa sua nova sede – só que todas pertencentes à União, e sobre as quais, portanto, não tem qualquer ingerência.

A RFB acena negativamente para esse tipo de proposta.

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8 Responses to Parque da Cidade: o impasse perdura

  • Jeso, quero ver quem vai desafiar esses abutres prepotentes. Eles são mais fortes, poderosos, “estão do lado da lei”, podem investigar nossas contas, nossas despesas, chamar para exigir esclarecimentos, comprovar cada centavo (não) declarado… Eles lidam com os nossos maiores pavores e sabem disso. Logo estarão refestelados no parque da cidade ou onde mais desejarem. O que podem nossos tacapes contra suas bombas atômicas?

  • Jeso,
    A presença da União naquele espaço era passageira, transitória, não permanente. Isso se comprova com as desmobilizações das atividades que lá se realizavam. A ocupação e o uso da área realizada pela União cumpriu sua finalidade.
    Agora, a União quer dar nova destinação àquele espaço e passa a fraciona-lo, como se município fosse. Quem está se apropriando de forma indevida?
    O Parque é da Cidade! Isso é demonstrado diariamente pelas ocupações e usos ali realizados.

    1. Leandro, defendo a destinação única e exclusiva do Parque da Cidade tal como foi concebido no governo da ex-prefeita Maria do Carmo – espaço de lazer, entretenimento e prática desportiva. Mas não ignoro o direito de propriedade legal da RFB. Que pode ser satisfatoriamente atendido se a Prefeitura de Santarém sem qualquer problema com a doação de uma outra área para o órgão erguer sua nova sede. Defendo mais: a ampliação da área atual do parque, com a retirada, negociada, da vila de casa da Aeronáutica que ainda ali se encontram.

      1. Jeso,
        A União fez uma doação à RFB sem se orientar por instrumentos legais (do direito), como o plano diretor e o direito de vizinhança (estudo de impacto de vizinhança). Se somarmos isso tudo ao fato que se consuma todo dia naquele espaço, chegaremos ao consenso de que a União deve recuar e encontrar um outro abrigo, pois aquela mata é ralinha para o leão.

  • Alguem se habilita a criar uma imagem de como ficaria o parque com um prédio da RFB ai neste local.
    Vamos lá Jeso proponha para ver como fica.

  • Não esse não é um erro, Nem do governo da antecessora do atual gestor do Município e nem do gestor atual, porque a obrigação de preservação ambiental é dever dever de todos. Sendo assim, não é possível entender qual o motivo da Receita em insistir na construção de sua nova sede área, embora, não declarada de preservação ambiental, de proteção do meio ambiente e bem estar coletivo se União possui em Santarém outras áreas ociosas e sem destinação específica? Logo a sugestão do atual gestor e seus antecessores é pertinente. A receita não estar a visar o interessa público e sim o interesse dela própria. Nesse casa trata-se de interesse estatal, pois a mim me parece que interesse público maior é da proteção do meio ambiente e do bem estar coletivo de todos os frequentadores atuais e potenciais do Parque da Cidade.

    1. Jonivaldo, a doação à Receita Federal é anterior à criação do Parque da Cidade. Portanto, ela também tem os seus direitos. E mais: a área do Parque da Cidade feita pela União à Prefeitura de Santarém não contemplava a área que a RFB recebeu. A prefeitura tem inúmeros terrenos que atendem ao interesse da RFB. Por que não doá-lo e por fim a esse caso?

  • Nem em sonho poderemos perder a única área verde no centro da cidade.Área de lazer indispensável às nossas caminhadas, jogos de futebol etc. Esperamos que os envolvidos na querela cheguem a um termo que contemple a todos, ficamos na torcida.

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