Do professor universitário Elisá Gomes, por e-mail:
O Conselho Nacional de Justiça obriga concurso público para mais de 5 mil cartórios. Com a decisão, os notários e tabeliães que estão à frente de cartórios sem ter feito concurso público perderão seus cargos.
O concurso é de nível superior e os tribunais terão seis meses para fazer o certame. A remuneração agora tem um teto de R$ 24.117,62. Se o rendimento do cartório for superior deverão ser remetidos aos cofres públicos.
Assim, não teremos mais lucros exorbitantes de cartórios que alcançavam até R$ 5 milhões por mês.
https://www.cartoriosaibamais.com.br/
Existe um cartório aqui em santarém que seus “donos”, pai e filho, costumam tratar mau os outros, inclusive os funcionários de um banco que trabalha junto a esse cartório, só por acharem que tem bastante dinheiro. Graças a DEUS por esse concurso.
Caro Esquerdo,
As criticas ou denuncias só merecem fé quando é dados nomes aos bois.
Em Santarém há um cartório irregular que de alguma forma escapou da investigação do CNJ. Trata- se do cartório que era de “Gigi” Alho. Com o falecimento de seu titular, a vaga proveniente da aludida serventia deve ser oferecida via concurso e não continuar nas mãos de seus descendentes, já que depois da Constiutição de 1988 não há mais a figura do tabelião por hereditariedade.
Alguém precisa levar este fato CNJ.
Desde de meados de 1950 já se faziam concursos para Tabelionatos e Registros e não somente após a CF-88.
O teto de R$ 24.117,62 é apenas para “aqueles que estão provisoriamente à frente dos cartórios”, quer dizer, para os interinos, e não se aplica aos cartorários concursados (nem aos que hoje estão titularizados, nem aos que preencherão os cartórios após concurso).
Recentemente descobriu-se um monte de documentos forjados em diversos cartórios brasileiros. Em vários municípios Brasil afora, documentos, certidóes, escrituras falsas de terras griladas, inclusive terras da união, etc, foram invalidados dando a maior dor de cabeças para associações, sindicatos, empresas e ao próprio Governo Federal, etc., que pagaram gato por lebre e bem caro. É por isso que certas figuras vivem no bem bom. Também, como não???? Os documentos cartorários custam um terror.
O interessante foi que uma vez em Belém, em um cartório bem conhecido no Estado, uma tabeliã que devia estar invocada com seu patrão disse para mim que eu não precisava gastar era nada para reconhecer minha assinatura em uma procuração, pois, o que valia mesmo de fato era a minha assinatura e que sendo o documento redigido de próprio punho melhor ainda, mas, insisti pra ela dar a carimbada. Ela devia estar ganhando um salário bem fajuta pra rejeitar clientes…