Professor universitário radicado em Belém, Válber Almeida comenta a Frase do dia, de ontem:
Foi engraçado, ontem, ver a apresentadora do jornal da Globo News fazer malabarismos para diferenciar o “mensalão” do PT do “mensalão” que eles chama de “mineiro” e não do PSDB.
O mote que a grande imprensa tem repassado para os incautos fã-clube do Batman é que o mensalão mineiro foi apenas caixa dois, enquanto que o do PT foi para compra de apoio político no Congresso.
Só não conseguiram provar, até hoje, porque o PT precisaria comprar apoio político de políticos da própria base do governo, do próprio PT e até da oposição, que sempre votou contra o governo. Mas, enfim, no mundo de mentirinhas montado por eles para o grande público tudo é válido, já que sabem que a informação não será bem processada nem avaliada criticamente.
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Agora, dizer que o “mensalão do PSDB” foi mineiro e um ato de caixa dois da campanha de Azeredo é de doer o estômago.
Há documentos fartos, diferentemente do que ocorreu no julgamento do PT, que comprovam os desvios de verbas públicas pelo PSDB mineiro e que demonstram que o esquema montado por Azeredo via Marcos Valério aponta diretamente para a compra do Congresso para aprovar a emenda de reeleição proposta pelo PSDB.
Mais, aponta que o esquema foi utilizado para bancar a campanha de reeleição de FHC e que envolve personagens de alta plumagem do partido.
Mensalão Mineiro? Claro que não, foi mensalão do PSDB mesmo, este sim, usado para perpetrar um golpe político, que foi o golpe da reeleição de 1998. A questão, agora, é que o STF está em uma saia justa: Azeredo renunciou para perder o foro privilegiado e remeter o processo para a primeira instância.
No entanto, o STF, sob as mesmas condições, rejeitou que 35 dos 38 réus do mensalão que não tinham foro privilegiado fossem julgados em primeira instância, num atentado demolidor ao princípio do duplo grau de jurisdição. E agora, o que fará o STF? Como se comportará o sanguinário e vingativo “menino negro e pobre da periferia que mudou o Brasil”?
A pressão da grande imprensa, neste caso, é nula. Os noticiários, além de breves, são sempre de condescendência e defesa do Azeredo e blindagem do PSDB, ocultando a história verdadeira. Diferente do caso do PT, quando se sabia de antemão como iriam votar os ministros, as sentenças que dariam, a data da prisão dos condenados e tudo sobre a vida deles, as sentenças da imprensa golpista são de enviar para a primeira instância o “mensalão do PSDB”.
Se o STF enviar o processo para a primeira instância, saberemos que os verdadeiros juízes do STF no Brasil respondem pelo nome: Globo, Veja, Estadão, Folha, Ricardo Noblat, Merval Pereira e Reinaldo Azevedo.
Os dois são rigorosamente iguais, apenas em ordem cronológica (cronológica também) em ordens diferentes e com culpa também diferentes. A compra parlamentar no caso mineiro foi para reeleição de FHC, o que possibilitou ao petismo saber do que nunca desconfiou: haver parlamentares compráveis.
esses puxa sacos não tem jeito!!!!!!!
A verdade custa mas aparece. Quando o petismo vivia só do que militante molambento arrecadava vendendo jornal e broche, não tinha eleitor que servisse para eleger quase nada. O povo brasileiro só vota em quem tem dinheiro pois quem já é rico não precisa mais roubar, portanto, só parecendo ser rico é que o corrupto pode se eleger
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Barroso: “dinheiro é o grande eleitor do Brasil”
https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/131078/Barroso-dinheiro-é-o-grande-eleitor-do-Brasil.htm
Discordo do ministro Barroso de que “dinheiro é o grande eleitor do Brasil”.
Veja o caso do Alexandre Von, que se elegeu prefeito de Santarém com apenas R$ 11 mil, segundo declarou ao TRE.
Esse é o jeito PSDB de fazer política: a cara-de-pau.
De fato, basta colocar os pés fora do Brasil para que se perceba que o feito aqui não passa de obra das piores escórias socais, obra de pura safadeza como se fosse ensino superior
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¨Bem, às vezes é importante ser direto. No âmbito do direito, em especial, parece que vivemos fantasias construídas. Mas a academia deveria ser o palco para dizer umas boas verdades. Os norte-americanos, por exemplo, fazem isso o tempo todo, como também aqui os alemães.
No Brasil, contudo, infelizmente, a cultura constitucional é voltada para bajular o que temos. Nossa cultura ainda é fortemente marcada pela personalização das relações, não se construindo uma possível percepção de que criticar um trabalho, uma decisão, um texto, entre tantas outras atividades, possa ser algo diverso do que uma crítica pessoal. Toda crítica se torna, assim, uma crítica à pessoa que realizou aquela atividade e, não, à própria atividade. E, portanto, ninguém critica um trabalho, porque fica com receio de que o outro fique triste, magoado, raivoso e também que o contra-ataque se dê no âmbito pessoal. Projeta-se uma bola de neve de questões pessoais, que pouco contribui para o debate.¨
https://www.criticaconstitucional.com/o-grande-jurista/
Válber, são todos farinha do mesmo saco. Não há inocentes nesse jogo. Os meios foram escusos. E os fins, convenhamos, só visavam a perpetuação no poder. Todos merecem punição, independentemente de seu passado ou seu partido.
Marcos, não tergiverse ou não se faça de desentendido. O que tenho atacado é o julgamento do modo como foi feito, atropelando o devido processo legal, princípios jurídicos e constitucionais consolidados. Nunca defendi que o Dirceu, O Genoíno, O Delúbio, o Paulo Cunha ou o Pizzolato não fossem condenados se ficasse provado que cometeram algum crime. Defendi, sim, que se respeitasse o devido processo legal e que se provasse, efetivamente, a culpa de todos. Do modo como foi feito o julgamento nós regredimos à Idade Média, onde se julgava com base em impressões, deduções, nem sempre lógicas ou, muitas vezes, devedoras de uma lógica doentia, como foi a lógica do Joaquim Barbosa e dos juízes que o acompanharam nesta palhaçada jurídica. Você se esqueceu da importância das lições mais elevadas da justiça moderna ou está desaprendendo em função das contradições da labuta diária? Esqueceu-se de que julgamentos de caráter excepcional, raivosos e vingativos produziram as mais monstruosas atrocidades em nome da justiça? Esqueceu-se de que a esse tipo de julgamento medieval a literatura jurídica moderna convencionou chamar de linchamento, um modelo de justiça típico de hordas bárbaras? Exige-se de um juiz e de profissionais do direito suficiente equilíbrio para o exercício da função. Este equilíbrio responde pelo nome de racionalidade: exige-se que um profissional do direito, principalmente um magistrado de suprema corte, seja portador de comportamentos racionais os mais elevados. Este equilíbrio e racionalidade são básicos tanto para que o cidadão tenha a certeza de que está tendo um julgamento justo quanto para que o próprio profissional do direito respeite as leis, os procedimentos e os princípios jurídicos, constitucionais e civilizatórios. Eu já disse aqui que, no caso de Genoíno e Paulo Cunha, eu tenho certeza de que não cometeram crime algum, pois as provas em favor deles são robustas. No caso de Dirceu, ficou faltando provas cabais que o ligasse ao esquema Valério-Dantas. Por fim, o rumo dado pelo JB às investigações somente me confirmam o que penso: que ele nunca teve interesse de saber, efetivamente, da verdade. Inventou um desvio de verbas públicas de uma empresa privada como é a Visanet e, pior, escondeu todos os documentos comprobatório dos serviços prestados no interior do inquérito 2474. Será se você não se pergunta, em nenhum momento que há algo errado nisso tudo? Qual é a sua lógica, é que em função de saber que o Dirceu e o Delúbio podem ter participado de um esquema de caixa-dois eu aceite o julgamento de exceção pelo qual eles passaram? Queres me convencer de que os atropelos jurídicos cometidos são males menores, são aceitáveis em função da necessária punição de possíveis criminosos? Se você quer se convencer de tudo isso, acha que tudo isso é normal, que isso é justiça eu lamento, mas te compreendo. Eu, entretanto, não posso abrir mão de continuar a ler a história de modo crítico, de identificar os atores, os jogos de poder, os interesses de classe, grupais ou individuais por trás dos acontecimentos jurídicos e políticos, do mesmo modo como não deixo de me posicionar, sempre de modo racional, em favor de um dos lados da história. Por fim, como já disse, se o devido processo legal tivesse sido respeitado e os crimes tivessem sido provados eu seria capaz de me posicionar, hoje, ao lado de JB, Gilmar Mendes, Globo, Merval, Noblate, Azevedo e PSDB como você o faz. Porém, como tenho certeza de que a justiça foi, mais uma vez, apenas usada para cometer um ato despótico, o uso da lei e da justiça em favor de interesses políticos particulares e pessoais, o meu lado da história continua sendo com Dirceu, Genoíno, Paulo Cunha e Pizzolato.
Processo transitado em julgado…
Professor, só para termos um paradigma da sua compreensão do direito. No caso Celso Daniel que aconteceu no ABC paulista, V.Sa. avalia que foi crime comum ou queima de arquivo?
Acrescento ao comentário do Válber que o mensalão além de tucano segue um roteiro interessante:
Começa em Minas, desce de trem para São Paulo desembarca na rodoviária do Tietê, pego um trem do metrô chega no Palácio Bandeirante, se alimenta reuni com Andréa Matarazzo, Zé Aníbal Aloisio Nunes, Serra e sob o comando de Alckmin (neste caso representando também Mario Covas) segue de metrô para o aeroporto de Congonhas onde embarca pela ponte aérea até o Aeroporto Santos Dumont. No Rio pega um carro importado sem documentos e segue para zona sul da cidade, estaciona em alguns barzinhos em Ipanema e Leblon, ai com Aécio a bordo volta para “Beozonte” onde será servido um almoço, cujos aperitivos são pingas caseiras e o prato principal: Tutu com costela de porca na brasa, com a presença de Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Roberto Gurgel, Demóstenes Torres, Carlos Cachoeira, Policarpo Junior, também conhecido como caneta. Dizem inclusive que nesse almoço os irmão Marinho e os Frias vão participar. Do PIG só quem não vai é o pessoal do Estadão por razões óbvias.
Chico Corrêa
Conversa. Esse trem foi direto de Belô para o Palácio do Planalto em Brasília. Não adianta querer encobrir o Sol com peneira.
Enquanto olhas para esse lado, Valério escapa pelo outro fazendo um rasto de corrupção tanto quanto dentro do petismo, e Cachoeira só disse uma coisa: para que ninguém mais sequer falasse nele, pois se mexessem mais iriam todos os figurões, e todos os partidos, para cadeia.
EI ARMANDO BESTEIROL CADE VC????
A QUE PONTO CHEGAMOS, O VON CONTRATOU UMA EMPRESA PARA COLETA DE LIXO POR LICITAÇÃO (INDICAÇÃO) QUE FINANCIOU SUA CAMPANHA, ACORDO HOJE ESCUTO O SECRETARIO DE INFRAESTRUTURA O SENHOR EDILSON DIZENDO “PARA O POPULAÇÃO QUE ESTIVER COM BURACO EM SUA RUA OU CHEIA DE LIXO QUE PROCURE A SECRETARIA QUE ELES IRÃO SOLUCIONAR O PROBLEMA”, ONDE ESSE POVO MORA…
Na verdade o que se quer neste ano de eleição é mostrar que todos os partidos são iguais uns aos outros e são,está aí o PT para confirmar bastou está no poder para doce sabor da corrupção entrar em suas entranhas.
O que a sociedade precisa entender que não existe mensalão de A ou de B, o que existe é roubo e pronto e precisamos como cidadãos reagir a isso, mostrar nossa indignação,chega de roubo precisamos mudar nossa atitude.
Do mensalão mineiro fez parte o Mares Guia, que não é do PSDB nem do PT, mas foi ministro do Lula.
MESMO ASSIM, “ANONYMOUS”, O MENSALÃO É TU-CA-N0… não mineiro!
É mineiro sim, o outro(PT) é mensalão Brasil, esse foi histórico!!
Dá-lhe, Mário. Ensina o Peloso que não tem coré-coré, o fato tem que ser visto como o fato foi: o ladrão é ladrão e o boi é boi.
ENTÃO, O MENSALÃO TU-CA-N0 É A HISTÓRICO? (Não histórico… Fora da história…?).
O fato é o povo elegia esse mesmo sabendo o que eram, e como povo faz questão de eleger o mais corrupto possível, ficamos como estamos. Ou seja, trata-se apenas de um aspecto sociológico da formação nacional, e nunca se comete crime quando se faz o que até é cultural de um povo.
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[Não houve a intenção de formar uma sociedade de delinquentes. Ao contrário, houve desde 1980, com o início do fim da ditadura, a formação de um partido político (o PT) e lá estavam Dirceu, Genoino, Delúbio, todos formando este partido que encampou o poder e o vem mantendo há 12 anos. Sinal de que o povo concorda com as práticas que vêm sendo adotadas”, ]
https://www.estadao.com.br/noticias/nacional,advogados-fazem-desagravo-politico-a-petistas-para-tentar-reverter-sentenca,1132607,0.htm