Estadão Online
O governo federal publicou nesta quarta-feira (15), no Diário Oficial da União, a Medida Provisória 614, que faz alterações em leis sobre o plano de carreira e remuneração do Magistério Federal.
Um dos dispositivos da medida determina que o candidato a professor inscrito em concurso público para universidade federal deverá ter título de doutor.
Leia também:
Mestra em Direito.
Universidade “condena” porto de Santarém.
Ex-jogador do Corinthians é professor da Ufopa.
A exigência poderá ser substituída no edital do concurso por título de mestre, especialista ou apenas graduação somente quando se tratar de localidade “com grave carência” de docentes com doutorado.
— ARTIGOS RELACIONADOS
A dispensa do título de doutor, no entanto, precisará ser aprovada por conselho superior da Instituição Federal de Ensino realizadora do concurso.
Pela medida, a Carreira de Magistério Superior é estruturada nas classes A, B, C, D e E, e respectivos níveis de vencimento.
Na classe A, estão: professor-adjunto A, se for doutor; professor-assistente A, se mestre; ou professor-auxiliar, se graduado ou portador de título de especialista.
A classe B inclui o professor-assistente; a classe C, o professor-adjunto; a classe D, o professor-associado; e a Classe E, o professor-titular. Já a Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico será composta de cinco classes (1, 2, 3, 4 e Titular).
A MP ressalta que as alterações que traz nos requisitos de acesso a cargos públicos “não produzem efeitos” para os concursos cujo edital tenha sido publicado até 15 de maio de 2013, “ressalvada deliberação em contrário do Conselho Superior da Instituição Federal de Ensino”.
Tens toda a razão, mas a justa remuneração só será conseguida quando os políticos descobrirem que escola não é quatro paredes de alvenaria, para inaugurar, sem professor qualificado, mas ESCOLA É, PRINCIPALMENTE, FATOR HUMANO PREPARADO E BEM PAGO.
Então isso passa por ENSINO PAGO EM TODOS OS NÍVEIS. Ensino gratuito somente para aqueles que realmente necessitam, com bolsas de estudo.
Por mais que sejam altos os impostos não podem custear o ensino bem pago.
O mito no ensino gratuito deve deixar de ser uma falácia política e uma demagogia.
O acesso ao ensino, segundo a Constituição é garantido a todos, mas não é necessário garantir a quem pode pagar.
O exemplo são as universidades federais, nas quais o acesso é, na prática, monopolizado pelos cursinhos preparatórios, caros, e que somente podem ser acessados por pessoas que podem pagar pelo ensino.
O cálculo de um ensino bem pago é aritmética básica. Todos os impostos do país não seriam suficientes para um ensino com professor bem pago.
Em Santa Catarina, por exemplo, que é um Estado com um número considerável de professores, se multiplicarmos o número de professores por aquela que seria considerada uma remuneração justa para o Professor, o resultado seria superior à arrecadação de impostos do Estado.
O investimento no Professor do nível fundamental deveria ser o fito das autoridades .Professor bem remunerado, preparado, reciclagens frequentes alavancaria a nossa educação.Escolas técnicas para nossos adolescentes são mandatórias.Valorizemos a base da pirâmide educacional, nossos professores do ensino fundamental, sairemos da estagnação, do perene subdesenvolvimento.Melhor do que abarrotar Universidades de Doutores seria investir na qualidade de ensino e pesquisas tecnológigas .COMO PODE UM PAÍS QUE PRETENDE CRESCER TER OS POLÍTICOS MAIS CAROS DO MUNDO E OS PROFESSORES MAIS BARATOS?
os eternos críticos de plantão da universidade estão sempre a postos para dar o seu pitaco em assuntos que desconhecem !!! é claro que essa medida vai qualificar o ensino nas federais !!! o resto é pitaco barato !!!!
Se antes o desespero por diploma de doutaoado já justicava tudo que nunca prestou e até as piores humilhações, agora só deus sabe o que mais.
========
ENTIDADE FAZ CURSO COM CONDENADO POR PLÁGIO
https://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=78939
https://www.rc.unesp.br/ib/dta/Portarias2008/Pt025-2008.doc
https://cienciabrasil.blogspot.com/2011/07/um-recado-que-acabo-de-receber-de-um.html
============
¨Recentemente, uma colega, aluna do doutorado em Matemática ¨pura¨ , em tom de lamento, contou-me que seu professor disse a ela e às suas colegas, todas professoras universitárias : ¨se vocês não entendem nem isto, então vão vender Avon¨
A CRÍTICA AO ENSINO DA MATEMÁTICA, Marisa Rosâni Abreu da Silveira, AMZÔNIA – Revista de Educação em Ciências e Matemática, V.2-n3-jul.2005/dez.2005,V.2-n.4 2006/jun.2006,
https://www.ppgecm.ufpa.br/revistaamazonia/vol_02/v02_p01.pdf, acesso maio/13
Espera-se entao mais políticas públicas que facilitem a autorização de cursos de Doutorados principalmente para nossa região.
As fábricas de doutorados vão começar a operar a todo vapor; a Ufopa já começou a esquentar as caldeiras!
Seria lamentável a aceitação de “doutores” cujos títulos foram conquistados em verdadeiros passeios turísticos na Argentina, em cursos que sequer são reconhecidos como legais ou válidos pelo Ministério da Educação da própria Argentina ou do Brasil. Trata-se de um engôdo, de cursinhos de “faz de conta” urdidos para enganar os incautos ou os vaidosos. O “doutorado” em Direito, por exemplo, presta-se muito mais para ostentar o diploma na parede do escritório do que propriamente para habilitar seu portador para a pesquisa e o magistério. Uma rematada farsa.
Amigo, entendo que estás completamente enganado, A carga horária presencial é
rigorosamente cumprida e os professores, de alto nível.
Eu cursei o doutorado na Universidade Católica de Santa Fé
e vi muito mais seriedade do que alguns nacionais em cujo acesso
vigora o compadrismo para enlevar nulidades que sequer
escreveram artigos ou livros, apenas porque são amigos
ou parentes de professores já instalados.
Isto em universidades públicas. Uma vergonha.
Não fale sem conhecer. Das duas, uma, ou você conseguiu acesso
a um doutorado, por mérito, ou por favorecimento. Pelo que você fala
sem conhecimento de causa, é mais provável a segunda hipótese.
Considero uma ofensa à honra dos que, com muito sacrifício e custos,
se deslocam para a Argentina para não serem humilhados pelo critério
de acesso em alguns doutorados públicos, em que vigora verdadeira
máfia para favorecer apaniguados de quem monopoliza o sistema.