A governadora Ana Júlia Carepa perdeu a paciência com o Sintepp, sindicato que congrega os trabalhadores estaduais da educação, pelo oxigênio que tem dado à greve da categoria.
Por isso, determinou, a partir de hoje, o corte do ponto dos grevistas que não comparecerem ao trabalho.
O governo acusa o sindicato, que orbita sob a influência do PSOL, de “intransigente”.
O Sintepp, por outro lado, afirma que Ana Júlia Carepa tentou dar uma rasteira na mobilização da categoria. E marcou para amanhã, dia 1º, a assembleia geral que decidirá pela continuidade ou não da greve.
Tatiane Vieira, sou servidor publico estadual, lotado em uma escola na parte administrativa. Então, mas do ninguém sei como as coisas funciona…faz de conta…
Então você deve saber que tem Escolas e “escolas”, Professores e “professores”, Diretores e “diretores”.
Onde trabalho, nossa direção não abriu mão de todos os dias de reposição, nem os professores enrolaram em dar aula. O único dado infeliz sempre é em relação ao 3º ano, que precisa encerrar mais cedo devido aos vestibulares nas instituições superiores.
Por fim, com ou sem paralisações em qualquer profissão sempre vão existir bons e maus profissionais, os que estão comprometido com a sua função e os que fazem da educação apenas um bico. Por isso, dê créditos aos bons profissionais que existem na sua escola.
Tatiane Vieira, vocês (grevistas) cumpre o calendário letivo…Conta outra…Essa é boa!
Jose Araujo, com tanta veemência na afirmação me pergunto quem é você, certamente não é professor, sendo assim, sugiro que procure o órgão competente (do governo) para lhe dar essa informação, no caso de Santarém que paralisou nas últimas greves e cumpriu com calendário letivo procure a 5ª Ure. Certifique-se, assim você estará apto a dialogar.
Só pra te contar a mesma história, o ano letivo de 2009 (aqui em Santarém) encerrou dia 29.01.10 e a recuperação foi do dia 01.02 a 18.02.10.
Tatiana,
Eu não quero defender o Governo, e por ser usuário da escola da rede estadual conheço muito bem as péssimas condições económicas e de trabalho dos professores.
Apenas não compartilho com a forma do Sintepp de encarar os problemas da categoria e do ensino público.
Greves politicas, especialmente em véspera de eleições não dão resultados e não acrescentam simpatia a quem tem direitos a reivindicar. Especialmente as greves de mentirinha…sem pagar o ponto….tipico de certa cultura de privilegiados do serviço público.
E a reposição….por favor…pergunte para seus alunos o que acham desse subterfúgio.
Acredito que a categoria precise formular melhor seus objetivos, reformular suas estratégias de mobilização e adequar suas lideranças a realidade e não as ideologias.
Greve é coisa séria, continuar do jeito que vem ocorrendo nesses últimos 3 anos…leva a desacreditar da categoria.
Tiberio Alloggio
DEM OROU…
Atitude acertada essa da governadora, tendo em vista que este greve (campanha) politica, já não tem o apoio da sociedade nem dos estudante que estão insatisfeito com a atitude do Sintepp (PSOL) santareno, sem contar as ameaças que os profissionais que não concordam com a greve vem sofrendo nas escolas…
os professores pagaram pra ver compromisso da governadora com a classe.
Quer dizer que as habituais “ferias adicionais” dos professores acabaram?
Que a Governadora resolveu poupar o dinheiro público e parar de pagar quem não trabalha?
Tiberio Alloggio
Desde o início me posicionei contra esta greve, tenho meus motivos, mas isso não quer dizer que estava de acordo com a PCCR que o governo queria, por isso acertei o voto da maioria pela paralisação. Da mesma forma, que com muito custo nos dois últimos anos tivemos que parar e lutar por um melhor vencimento base (Inosso o salário base é de 513,00, para uma jornada de 100 horas/mensais, o que representa R$ 5,13 a hora aula para professores de nível superior (AD4), e R$ 5,10 para professores de nível médio, os chamados AD, no vizinho estado do Acre, o professor nas mesmas referências e escolaridade recebe R$ 13,96 (30 horas/semanais), no Amazonas o valor é maior ainda: R$ 14,00 (20 horas/semanais) além de cobrar melhorias estruturais nas escolas, até o MP entrou com uma representação contra o governo, mas parece que o governo é sem vergonha, pois, até agora pouco ou nada (que o diga alunos e funcionários da Escola Romana Leal, por exemplo) fez para amenizar essas situações, mesmo estando obrigado por lei e sentença a fazê-lo. O que o atual governo faz e muito bem, são muitas promessas.
Seria muito interessante relembrar a você que nos últimos anos, pelo menos em SANTARÉM, houve a reposição das aulas para os alunos, NÓS PROFESSORES PAGAMOS OS DUZENTOS DIAS LETIVOS, quem anda devendo e não trabalhando é o governo Ana Júlia.
Então, antes de sair falando besteira, procure as fontes: vá a 5ª URE e procure se essa informação procede.
Quanto ao PCCR, você sabe o que significa para nós, profissionais da educação? Quais as propostas originais do governo, quais as do sintepp? Sabe quais foram os avanços que tivemos e onde tivemos que recuar? Sabe quando foi a última reunião com governo e o que foi definido em Ata? Pois é. As propostas estão tanto no site do governo quanto do sintepp.