por Sávio Carneiro (*)
Conclui recentemente o curso técnico de Segurança do Trabalho, e confesso que estou muito entusiasmado em enfrentar esse novo desafio. Durante os 16 meses que estudei sobre a nova profissão, descobri que o principal desafio de um profissional de Segurança do Trabalho é permanecer em constante estado da busca do conhecimento e informação atualizada.
Isso porque, o mundo do trabalho permanece em constante movimentação, e quando se encontra uma solução para contornar um determinado risco, surge outro em seu lugar.
Por esse motivo, é importante, que nós, técnicos de Segurança do Trabalho, tenhamos uma educação continuada, pois o profissional que se dedica a área prevencionista não se deve contentar com soluções paliativas. Precisamos interiorizar sempre uma inquietude permanente por respostas.
Particularmente, vejo duas vertentes completamente diferentes para a situação. Uma é o ambiente no qual vamos trabalhar. Se não houver, por parte de quem tem poder de decisão, uma compreensão mínima sobre a importância da segurança para os negócios de sua empresa, nós, profissionais, vamos ter dificuldade de implantar qualquer medida que venha favorecer a segurança do trabalho.
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A outra é se nos estamos realmente preparado para esse tipo de desafio. Ou seja, podemos optar em ser um profissional medíocre, e se contentar com isso e, também não avançar em relação à segurança. Ou gostar, se identificar, querer fazer e encontrar uma série de desafios pela frente. Quanto mais ele se submeter a pressões externas, que não permitam que ele faça aquilo que acredita ser o melhor para empresa, tendo como base a legislação, maior a chance de frustração e de se tornar um profissional decadente.
Precisamos estar ciente que existe uma série de medidas, além da legislação, que podem evitar que isso aconteça. Esse é o nosso desafio. Precisamos investir na mudança comportamental dos colaboradores e da necessidade de consolidar a cultura do comportamento seguro.
Precisamos mudar a maneira de pensar e agir de todos, definir prioridades, criar e implementar ferramentas preventivas, capacitar equipes e promover programas motivacionais para se criar estratégias na busca de reduzir o número e a gravidade dos acidentes.
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* Santareno, é técnico de Segurança do Trabalho.
nossa esse artigo e muito bom parabêns.
Jeso, boa noite.
Estou atualmente fazendo uma pesquisa sobre as dificuldades de um profissional de segurança de trabalho.
Qual a maior dificuldade?
Os operadores que não querem usar os equipamentos?
Os gestores que não fazem questão?
Os responsáveis que não verificam os checklists?
Aguardo muito sua resposta.
Obrigado.
Hugo, no caso, só o autor do artigo poderá responder às suas indagações.
Denúncia de trabalho escravo em Novo Progresso
A denúncia foi feita por três trabalhadores que conseguiram fugir de uma área de desmate, onde estavam sendo mantidos forçados.
Segundo o coronel Josafá Borges, comandante de Policiamento Regional da PM (10º CPR), a denúncia foi recebida por um grupo de policiais que desenvolvia uma operação de rotina às proximidades do distrito de Moraes de Almeida, na divisa dos municípios de Itaituba e Novo Progresso, Oeste do Estado. De acordo com a denúncia, pelo menos trinta trabalhadores estariam sendo forçados a trabalhar em condições sub-humanas em uma derrubada de centenas de hectares, sob as ordens de um homem identificado apenas pelo pré-nome Geovane, que seria dono de um hotel em Novo Progresso. Os trabalhadores foram trazidos pelo homem de camisa vermelha das cidades de Santana do Araguaia e Anapú, Sul do Estado, sob a promessa de receberem salários na média de R$ 660 mensais pelo trabalho. Mas, no local, foram forçados a dormir embaixo de árvores, além de pagar pelo alimento, combustível usados pelas motosseras e até peças que eventualmente quebravam. Três trabalhadores conseguiram fugir pelo meio da selva e, por sorte, encontraram os policiais e pediram ajuda.
“Em depoimento preliminar, logo depois de apresentarem a denúncia, os homens relataram que, na fazenda, as ordens eram para fazer uma derrubada completa, incluindo madeiras nobres e até castanheiras, o que configura crime ambiental”, apontou o coronel Josafá Borges. Além disso, eles foram orientados a fugir a qualquer sinal da presença da polícia. O homem de camisa vermelha, acusado de contratar os trabalhadores, assumiu que era responsável pelo trabalho. Com base nos relatos dos trabalhadores, a polícia efetuou a prisão dele. Erenilton Lima da Silva, de 40 anos, assumiu a culpa, mas disse que também era forçado a cumprir a função de “Gato”, que, na gíria policial, significa a pessoa responsável por contratar trabalhadores escravos, sob promessas mirabolantes.
Os trabalhadores Valdo Luis Ribeiro, 45, Daniel Macedo dos Santos, 27, e João Rodrigues de Farias, de 36 anos, vão ser convocados como vítimas e testemunhas, para uma operação de resgate do restante dos trabalhadores que ainda permanecem no local, onde a suspeita de trabalho escravo é cada vez mais forte.
Os policiais militares que foram procurados pelos trabalhadores fizeram fotos e vídeos para reforçar a denúncia. O caso já foi comunicado ao Ministério Público do Trabalho, à Justiça do Trabalho, à Justiça Federal e à Polícia Federal e também será encaminhado à Comissão dos Direitos Humanos do Estado (CDH).
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