
O juiz Alexandre Rizzi, da 1ª Vara Criminal de Santarém, revogou hoje, 21, a prisão preventiva de Renato Rodrigues Martins da Silva, preso na sétima fase da Perfuga, denominada “Irmandade” e deflagrada no final do mês passado – dia 29.
O magistrado converteu a prisão de Renato, empresário com quem o ex-presidente da Câmara de Vereadores Reginaldo Campos (2015-2016) teria fechado licitações supostamente fraudulentas, em medidas cautelares.
Foi o próprio Alexandre Rizzi que decretou a prisão de Renato.
“Considerando que se trata de réu primário, sem antecedentes criminais e considerando a dinâmica da prisão, sobretudo que até o momento tem a ação penal desenrolado sem entraves, revogo a prisão”, justificou o magistrado.
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Para Rizzi, “as medidas cautelares podem se mostrar medidas eficazes para se interromper o modus operandi de forma a evitar prejuízos à instrução”.
O magistrado enumerou as medidas a serem cumpridas em liberdade por Renato Rodrigues:
— Proibição de contratar com órgãos públicos e entidades a eles equiparadas até ulterior deliberação;
— Assinatura mensal em juízo;
— Proibição de manter contato com testemunhas arroladas na ação penal, servidores da Câmara de Vereadores de Santarém ou quaisquer pessoas relacionadas à operação Perfuga.
A defesa do empresário do ramo de entretenimento é feita pelos advogados Osmando Figueredo e Alexandre Paiva.
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