No dia em que a Perfuga alcançou mais um presidente da Câmara de Vereadores de Santarém, Antônio Rocha (MDB), os 2 promotores de justiça que estão desde o início na operação tiveram o trabalho reconhecido pelo Ministério Público do Pará.
Maria Raimunda Tavares e Rodrigo Aquino receberam a Medalha do Mérito Institucional, a mais alta comenda do MP.
É segunda demonstração de apoio da cúpula do Ministério Público à Perfuga. A primeira foi explicitada em maio deste ano.
Bruno Fernandes é mais novo integrante do MP na operação.
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QUEM É QUEM
— Maria Raimunda da Silva Tavares
Nomeada por aprovação em concurso público em maio de 2009, é a atual titular da 15ª Promotoria da Infância e Juventude de Santarém. Mas atua por atribuição especial do procurador geral de Justiça, Gilberto Martins, na operação Perfuga. Já trabalhou nas comarcas de Óbidos, Itaituba e Jacareacanga. Desde 2013, até abril de 2018, era titular da 9ª Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais, responsável pelos primeiros procedimentos que resultaram na operação Perfuga. Na 9ª PJ, atuou em ações como a necessidade de reorganização do trânsito, irregularidades na gestão da 9ª Regional da Sespa, ordenamento das feiras e mercados, uso de espaços públicos, licitação para transporte coletivo urbano, entre outras.
— Rodrigo Aquino Silva
Foi nomeado por aprovação em concurso público em setembro de 2008. Atuou em Faro, onde em 2012, ingressou com ações que resultaram no afastamento do prefeito à época, por improbidade administrativa. Atuou também na área criminal em Altamira. É titular da Promotoria de Justiça do Tribunal do Juri de Santarém desde 2015, área em que se destacou, até ser designado para a operação Perfuga. Participa de ações que procuram aproximar o MP da população, como o Papo Cabeça, na Feira do Livro do Baixo Amazonas, e o projeto MP nos Bairros, que discute formas de combate à violência.
— Bruno Fernandes Silva Freitas
Ingressou no MP por concurso público em 6 de julho de 2015. É titular da Promotoria de Almeirim, e está em Santarém atualmente respondendo pela 9ª promotoria de Direitos Constitucionais e, por designação especial, para atuar na operação Perfuga. Dentre as comarcas que atuou, inclui-se Altamira, Anapu, Uruará, Rurópolis e Almeirim. Em Rurópolis, em 2016, foi o responsável pela ação que resultou na prisão de um servidor do Tribunal Regional Eleitoral, por crime de prevaricação e corrupção passiva.
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