O incêndio que destruiu parte do HMS (Hospital Municipal de Santarém) acaba de completar 11 meses – no último dia 12. O hospital público é um dos maiores do interior do estado.
Governos estadual e federal se mobilizaram na ajudar com repasse de recursos públicos para reconstrução e reforma imediata dos dois setores mais atingidos pelo fogo: bercário e obstetrícia, a ala materno-infantil do hospital.
Passado quase 1 ano do incêndio, não há prazo para conclusão das obras iniciadas no local.
O descaso chamou atenção do Sindmepa (Sindicato dos Médicos do Pará) que, nesta segunda-feira (19), em seu boletim informativo, detalhou os problemas, inclusive, o pior de todos: a morte de bebês.
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“Após o incêndio no Hospital Municipal, dados da Semsa [Secretaria Municipal de Saúde] mostram que 30 bebês morreram de setembro a dezembro de 2023. Já o levantamento de janeiro a julho deste ano, registra a morte de 44 bebês até 27 dias de vida. Mantendo o município entre as piores taxas de mortalidade neonatal do Brasil”, revelou o sindicato.
A médica Nástia Irina Santos, diretora do Sindmepa em Santarém, foi quem forneceu as informações ao sindicato. Ela é uma das integrantes do CMS (Conselho Municipal de Saúde).
Abaixo, a íntegra das duas notas do Sindemepa sobre a situação no HMS:
A diretora do Sindmepa, Nástia Irina, participou de reunião no Conselho Municipal de Saúde, na quarta-feira (7), onde foi confirmado pela Semsa [Secretaria Municipal de Saúde] que o setor de obstetrícia e o berçário que foram destruídos durante o incêndio que atingiu o Hospital Municipal, não receberam qualquer reforma e continuam danificados.
Onze meses após o incêndio no Hospital, as gestantes continuam sendo atendidas de maneira precária no Hospital Sagrada Família, onde não há espaço físico e nem condições adequadas para prestar o bom atendimento às gestantes e aos bebês.
ÓBITOS
Como consequência do quadro, Santarém registra um número elevado de óbitos entre mulheres e bebês.
Após o incêndio no Hospital Municipal, dados da SEMSA mostram que 30 bebês morreram de setembro a dezembro de 2023. Já o levantamento de janeiro a julho deste ano, registra a morte de 44 bebês até 27 dias de vida. Mantendo o município entre as piores taxas de mortalidade neonatal do Brasil.
O Sindmepa tem cobrado respostas das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde e aguarda medidas para resolução desta situação dramática de precariedade dos serviços de saúde à gestantes e recém-nascidos na região Oeste do Pará.
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A saúde devia ser a vitrine da atual gestão, visto que, o prefeito é “médico”. Mas a incompetência dele no setor da saúde é de 100%. É tem o hospital materno infantil, que já está pra começar a ser deteriorado sem ser sequer inaugurado.
NELIO NÃO DÁ CONTA DE TERMINAR O MUNICIPAL NEM Ó MATERNO INFANTIL NA LÓGICA DELE QUANTO MAIS A SAÚDE PÚBLICA PÉSSIMA MAIS VOTOS PRA O CANDIDATO DELE A PREFEITO