
Westerley Jesus de Oliveira, réu da Perfuga foragido e sem advogado, passará a ser defendido na Justiça pela Defensoria Pública do Pará – tal como já ocorre com o chefão do caso, Reginaldo Campos, ex-presidente da Câmara de Vereadores de Santarém (PA).
“Considerando que as partes intimadas, via edital, para constituírem novo patrono não o fizeram, nomeio a Defensoria Pública para assistir os acusados”, decidiu nesta quarta-feira (14) o juiz Rômulo Nogueira de Brito, titular da 2ª Vara Criminal.
A outra parte intimada a quem o magistrado se refere é Jaynara Tayse Passos de Miranda, esposa de Westerley Oliveira, empresário já condenado em 2 processos da Perfuga, com penas de 17 anos e 11 anos, respectivamente. As sentenças proferidas em 2019 pelo próprio Rômulo Brito.
O empresário sumiu do radar da Justiça em junho de 2019.
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Hoje ele completa exatos 750 dias que se encontra em paradeiro incerto e não sabido, depois de chegar a ser preso e ter sido colocado em inexplicável liberdade.
Westerley fechou negócios escusos não só com a Câmara de Vereadores de Santarém, gestão de Reginaldo Campos, como também com a Prefeitura de Belterra, gestão do prefeito reeleito e sub judice Dr. Macêdo (DEM).
“Remetam-se os autos [do processo nº 0009386-07.2018.8.14.0051] ao MP [Ministério Público do Pará], para apresentação das razões recursais. Em seguida os autos devem ser enviados à Defensoria Pública para apresentação de contrarrazoes ao recurso do MP em face da acusada Jaynara, bem como tomar ciência de que o acusado Westerley interpôs recurso em face da sentença condenatória, porém não apresentou suas razoes recursais”, orientou o juiz do caso.
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