O juiz federal Sérgio Moro aceitou mais uma denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato, desta vez no caso do sítio de Atibaia (SP).
Além de Lula, também viraram réus na ação penal, ontem, 1º, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, o pecuaristas José Carlos Bumlai e mais 10 pessoas.
Com isso, o ex-presidente passa a ser réu em 5 ações penais: três na Lava Jato, uma na Zelotes e outra na Operação Janus.
Além disso, há duas semanas, o petista foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do triplex em Guarujá (SP). Lula nega que tenha participado de qualquer esquema criminoso.
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Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), a Odebrecht e a OAS pagaram reformas feitas no sítio de Atibaia, utilizado por Lula e pela família dele, com recursos desviados de contratos superfaturados da Petrobras.
PROPINAS DA PETROBRAS
“Parte dos valores de vantagem indevida acertados nos referidos contratos teria sido destinada a agentes da Petrobras e parte a “caixas gerais de propinas” mantidas entre os grupos empresariais e agentes do Partido dos Trabalhadores. Parte dos valores foram utilizados em reformas do aludido Sítio de Atibaia”, diz trecho da denúncia.
Na denúncia, o MPF calcula que percentual de 1% a 3% de propinas pagas em vários contratos assinados entre a Petrobras e as construtoras seriam destinados a Lula e ao PT.
Em seu despacho, Moro afirma que a denúncia apresenta “indícios suficientes” de autoria e materialidade e, por isso, é “inevitável” “algum aprofundamento na valoração e descrição das provas”.
O juiz determinou prazo de 10 dias para que os réus apresentem respostas às acusações.
Com informações da Agência Brasil
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