Retrovisor. Praça da Matriz

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9 Responses to Retrovisor. Praça da Matriz

  • Ah que inveja daqueles que vicenciaram aquela epoca. É tao bom ver fotos dessa antiga santarem. PArabens peli arquivo.

  • ANTIGA “USINA DE LUZ E FORÇA”.
    Com o esclarecimento do Padre Sidney Canto, venho, com o pouco que tenho, cooperar com informações a respeito da nossa Terra querida, não sou especialista no assunto e o texto a seguir é sujeito a correções dos senhores e senhoras conhecedores de nossa história.

    Tópicos de um Texto do Álbum “Centenário de Santarém – 1948”

    Iluminação
    ** Santarém, como as demais cidades do Baixo Amazonas, era iluminada com os poéticos, porém deficientes lampiões de querosene.
    ** Em 7 de setembro de 1908, o senhor Antônio Dias Vieira instalou luz no Teatro Vitória para acionar um aparelho cinematográfico. Logo a seguir essa luz veio para a praça Monsenhor José Gregório, Praça da Matriz.
    ** Nessa primeira fase, a luz elétrica não havia caído no domínio público. O senhor Vieira mantinha a iluminação elétrica apenas em sua residência, em sua casa comercial e em poucas habitações, e cobrava a quantia de Cr$3,00 por lâmpada de 25 velas. O motor utilizado era de 18 HP.
    ** 15 de novembro de 1915 o intendente coronel Galdino Veloso, através de contrato com o Senhor Vieira, inaugura o serviço público de energia elétrica. É utilizado um motor Remington, de 30 HP, corrente contínua e voltagem 110.
    ** Em 1917, o concessionário senhor Vieira adquiriu uma caldeira com potencia de 40 HP.
    ** Em fevereiro de 1922, na administração do Dr. Manoel Valdomiro Rodrigues dos Santos, o serviço de iluminação passou a ter como concessionária a firma Franklin & Gonçalves.
    ** Posteriormente o município assume o serviço e adquire um conjugado marca SIEMENS E SCHUKERT S/A, com capacidade de 160 HP. A construção de prédio próprio para as instalações inicia na gestão do Dr. Bernardo Borges Pires Leal, porém é inaugurado na administração do senhor Edgar de Sousa Franco, em 1937.

    Observação nossa:
    1) A construção de prédio próprio da antiga “Usina de Luz e Força”, hoje mercado Municipal.
    2) Bernardo Borges Pires Leal, hoje nome: Avenida Borges Leal.
    3) Infelizmente não tenho condições de neste texto incluir a Usina Municipal de Eletricidade.

  • Jeso, insitindo, a Praça da Matriz era e continua sendo linda, bastando para apreciar tal beleza que o poder público nos permitisse, impedindo que o Coreto seja usado como mictório e valhacouto diverso e livrando a Praça desse “problema social” (?) que serve de justificativa para a inoperância dos gestores, ao permitir que camelôs ocupem-na. Já disse em artigo escrito no Blog e no Gazeta que acredito que os camelôs são uma esperteza dos comerciantes (mais uma além de ocuparem as calçadas) que pagam um alvará e negociam em diversos pontos, fornecendo mercadorias em consignação. Se não fosse assim, onde os ditos guardam tanta mercadoria? De onde vem o dinheiro para o estoque? Se fosse um problema social, por que a Prefeitura não coloca à disposição uma assessoria na Secretaria competente para que os mesmos se associem em pequenos negócios, legalizados, o que geraria emprego e alavancaria o negócio de aluguel de imóveis? A pauta é longa, mas fundamentalmente nossa Santa não oferece lugares aprazíveis a seus moradores por pura incompetência dos gestores. TAPAJOARAMENTE AZUL,

  • Por acaso o Padre Sidney consegue fotografias internas da Catedral antes da reforma criminosa realizada pelo padre americano vianei com apoio de moradores da cidade ?

    1. Senhor Max.
      Aguarde, pois com o pouco que tenho, vou cooperar com informações a respeito da nossa Terra querida.
      Enviei ao Blog Jeso Carneiro a foto do Altar mor contida no Álbum “Centenário de Santarém – 1948”.
      Nossa opinião é que a foto com legenda Altar mor na verdade é o interior da Igreja do meio ao altar.
      *** Enviarei em outra ocasião foto do Cristo de bronze que inclui parte lateral esquerda, e a foto placa descritiva sobre o Cristo.

      1. Em meus arquivos, existem fotos internas da Catedral dos anos 1920 e também do final dos Século XIX (por volta de 1898, tirada por Horácio Silva).
        A de 1920 já está na minha página social (facebook) a do final do século XIX ainda permanece inédita…

    1. Essa foto foi tirada por Apolônio Fona, no final da década de 1920…

      Alem do “Canto Redondo” e da Catedral em si (com a sua majestosa praça), ainda aparecem na foto o “Cine Guanabara” (depois Olímpia), o antigo sobrado conhecido como “Quartel do Sol”, parte do “Largo da Imperatriz (depois, da República e hoje Praça Rodrigues dos Santos), o “Teatro Vitória” (em suas linhas originais na cor escura que lhe era peculiar), e a antiga “Usina de Luz e Força”.

      Pelo “angulo” em que foi tirada a dita fotografia, o Apolônio subiu ao telhado do prédio conhecido como “Castelo”, que hoje não existe mais…

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