Itaituba vai debater decreto da garimpagem

Publicado em por em Mineração, Oeste do Pará, Política

Vai ter barulho, muito barulho, em Itaituba no próximo dia 3 de maio.

Nessa data, em audiência pública, o decreto estadual que proibiu a atividade de garimpagem no leito do rio Tapajós e seus afluentes será alvo de, pode anotar, de acalorado debate.

As mais robustas forças políticas itaitubense têm bombardeado a medida governista.

O número 1 da pasta estadual de Meio Ambiente (Semma), José Alberto Colares, confirmou presença no evento. Lá está também o presidente do Conselho Nacional dos Garimpeiros, José Alves.

Políticos de diferentes plumagens de municípios como Santarém, Jacareacanga, Novo Progresso e Rurópolis agendaram presença na audiência, cujo palo será a sede da Associação Atlética Cearense, com início previsto para as 14h.


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3 Responses to Itaituba vai debater decreto da garimpagem

  • Está armado o circo do decreto da garimpagem

    Vai ter barulho, muito barulho, em Itaituba no próximo dia 3 de maio. É o pessoal do dinheiro usando os pobres para defender os seus interesses de continuidade de apropriação e expropriação dos recursos naturais da amazônia. Nessa data, em audiência pública, o decreto estadual que proibiu a atividade de garimpagem no leito do rio Tapajós e seus afluentes será alvo de, pode anotar, acalorados debates. As mais robustas forças políticas itaitubense, aquelas que nunca tiveram compromisso com mudanças sociais, estão preparadas para bombardear a medida governista. Vindo dessa gente, alguém esperava algo diferente?
    A extração de madeiras e minérios no Tapajós exige responsabilidade e coerência
    A região do Tapajós vive um momento muito complicado: escolher entre manter os empregos que tem na garimpagem de modo irregular ou parar os garimpos e perder os empregos. Nossos representantes apresentam esse discurso, e com mais ênfase agora, porque o pleito eleitoral está se aproximando.

    A meu ver a fala mais coerente é exigir das autoridades do setor da mineração e meio ambiente que cumpram o seu papel, a sua tarefa no que tange a atividades que venham impactar o meio ambiente. Todos sabem que as atividades desse ramo, minerais ou madeireiras, são precedidas de ações, etapas que obrigatoriamente tem que ser respeitadas. Os investidores e o Estado estão cumprindo sua parte nesse processo? É justo que um processo de manejo espere anos pela sua liberação? É justo que haja a liberação do projeto de manejo para uma área e a sua extração ocorra em outra? O que precisa ser feito no sentido de agilizar a liberação de projetos de manejo que atendam as normas ambientais?

    Essa é uma questão que exige uma grande responsabilidade de nossas autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário. A maioria dos investidores ou empresários que lidam com a extração de minerais e madeiras são imediatistas, inconsequentes, usam meios escusos para alcançar seus objetivos, não estão nem aí para critérios e pensam que viver intensamente é acabar com todos os recursos naturais o mais rápido possivel.

    Fazer deste fato um palanque é contribuir ainda mais para o caos que se encontra este setor da economia da região do Tapajós.

    Dentre os empresários do setor extrativista que estão se articulando, se movimentando, têm muita gente boa, bem intencionada, mas a maioria sempre fez o que bem quis e há muitos anos. Resolver um problema tão antigo a toque de caixa ou se posicionar sem conhecer o cenário, a realidade é, no mínimo, ser inconsequente.

    O que é melhor, discutir de forma aprofundada essa questão, embora tenhamos alguns problemas de percurso ou perder a oportunidade de resolver o problema, matar o rio Tapajós e termos consequências mais graves depois?
    Postado por ANÉZIO RIBEIRO DE SOUZA

  • Jeso,

    A insatisfação com o decreto do governador Jatene é geral. Mas a revolta com os governantes se amplia, pois a prefeita de Itaituba silencia com o problema que afeta a economia e toda a população itaitubens e de muitos municípios da região.
    A prefeita Eliene tem um início de administração desastroso em todas as áreas e também demonstra desconhecimento em relação a questão mineral como um todo e com a problemática da garimpagem e ambiental mais especificamente.
    É assustadora a incompetência, a inoperância e ineficiência da prefeita Eleine Nunes, tudo sob o silêncio comprometedor da maioria dos meio$$$ de comunicação de Itaituba.

  • O GOVERNO PARAENSE DEVERIA TER OUVIDO O PÚBLICO ALVO DESSA MEDIDA ANTES DE QUALQUER MEDIDA. CERTAMENTE ITAITUBA PERDE COM TAL DECISÃO DE GOVERNO.

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