Por práticas ambientais ilícitas, o MPF (Ministério Público Federal) em Santarém abriu inquérito contra a mineradora Ouro Roxo.
Tais práticas estariam sendo engendradas pela empresa na APA (Área de Proteção Ambiental) do Tapajós, com área em 4 municípios – Itaituba, Jacareacanga, Trairão e Novo Progresso.
A mineradora também é acusada de envolvimento em conflito agrário com moradores da comunidade São José, localizada no interior da APA.
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Plano de manejo suspeitíssimo.
O trabalho de garimpagem na região é feito com uma série de graves problemas inclusive a utilização de mercúrio e cianureto, já flagardo pelo grupamento de polícia ambiental. Não há divulgação quanto a utilização do cianureto esse peigoso produto químico nos garimpos.
Tanto as minerados internacionais quanto donos de grandes áreas vem utilizando várias formas de transgressão as leis ambientais, seja no uso de produtos proibidos, na derrubada da floresta, destruição de mananciais ou utilização de equipamentos pesados (as grandes dragas que são encontradas às centenas ou milhares – sem exagero nenhum – no meio da florestas na região garimpeira do tapajós).
Os órgãos de fiscalização municipal, estadual e federal fazem “cara de paisagem” ou tem uma ação ineficiente para conter problemas gravíssimos que estão occorrendo em no interior da floresta amazônica.