Ministro do STF põe fim à boa-fé no comércio de ouro

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Ministro do STF põe fim à boa-fé no comércio de ouro
Balsa é destruída em operação da PF contra o garimpo ilegal na Amazônia. Foto: Arquivo JC

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu nesta terça-feira (4) a aplicação da chamada “presunção de boa-fé” para o comércio de ouro. Ele também estabeleceu o prazo de 90 dias para o governo federal apresentar um “novo marco normativo” para fiscalização do setor.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) já havia defendido que o STF derrubasse a “presunção de boa-fé”.

A manifestação ocorreu no âmbito de uma ação movida pelo PV contra um item da lei que regularizou a aquisição de ouro em áreas de garimpo. Para a sigla, a regra fortalece o comércio ilegal de ouro na Amazônia.

Consórcio espúrio

Conforme a decisão de Gilmar, o governo também terá de adotar medidas que inviabilizem a aquisição de ouro extraído de áreas de proteção ambiental e de Terras Indígenas.

“É preciso que esse consórcio espúrio, formado entre garimpo ilegal e organizações criminosas, seja o quanto antes paralisado”, sustentou o ministro.

“O provimento de medida cautelar, pelo Supremo Tribunal Federal, é o meio adequado e necessário para tanto”.

A norma suspensa na ação estabelece “a legalidade do ouro adquirido e a boa-fé da pessoa jurídica adquirente” quando as informações prestadas pelo vendedor “estiverem devidamente arquivadas na sede da instituição legalmente autorizada a realizar a compra do ouro”.

Com informações da Carta Capital


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One Response to Ministro do STF põe fim à boa-fé no comércio de ouro

  • Credo! valei-me Nsa. Senhora de Nazaré:
    Tem gente que tira ouro ilegalmente e tem outros que trazem diamantes também ilegalmente!

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