por Paulo Paixão (*)
Uma vez estávamos, eu e meu amigo Rui Saraiva, na orla de Juruti, quando aproximou-se do porto um navio que vinha de Manaus com destino a Santarém, e escala em cidades intermediárias, incluindo Juruti. Pois bem, nesse momento, um alvoroço tomou conta do cais da cidade. Então, nos aproximamos para ver melhor o que se passava.
O motivo da agitação fora a chegada do navio que atracaria no porto e rumaria, ato contínuo, para Santarém. Nesse instante, escutamos dos pescadores e estivadores a seguinte conversa:
– Pra onde vai este navio?
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– Vai pra capital?
Ouvindo isso fiquei espantado, pois, soubera que dito navio só chegaria até Santarém. Deste modo, perguntei a um transeunte que se apressava a ir para o cais de atracação:
– Este navio não vai para Santarém?
– Vai sim.
Foi, então, que o meu amigo Rui compreendeu minha preocupação ou espanto e explicou:
– Paulo, a capital a que eles se referem é Santarém!
Não mais precisou que o Rui detalhasse tal explicação, pois percebi a intenção do ribeirinho. Acontece que o aludido cidadão vivia na mesoregião do Baixo-Amazonas e para ele suas referências geográficas, políticas, culturais são outras. Melhor dizendo, seu mundo é outro. Sofre influências outras.
Para ele, Belém é a capital do outro mundo, que vive noutra realidade. Basta pensarmos que Juruti fica a 218,29 Km de Santarém. Pergunto, fica a quantos quilômetros de Belém?
Bem, essa lembrança referida acima, ilustra meu ponto-de-vista acerca da criação constitucional do pretenso Estado do Tapajós, tendo Santarém como sua merecida capital. Quais as pessoas que não aceitam a criação do Estado do Tapajós? Quem são elas?
Digam-me, por favor, porque já não suporto mais esta espera! Quero, sobretudo, a independência política do meu povo! Quero viver para comemorar esse dia e morrer só depois de vê-lo tremular como altiva estrela nas dobras da bandeira nacional! Não tenho dúvida: são os belenenses; somente eles!
Compreendo perfeitamente suas razões, porque me coloco em seu lugar, no entanto, tenho que ocupar o meu lugar e o meu lugar tem outras razões que não podem ser asfixiadas por tanto tempo assim.
Quando o espanhol Francisco Orellana, em 1542, teve o primeiro contato com a nossa Terra, ele deveria ter estremecido de júbilo ao vê-la tão linda quanto o mais lindo “conto de fada”; tão edênico quanto à fantástica visão do Gênesis, caso fosse um homem que, pelo menos, tivesse a sensibilidade para apreciar um poema épico camoniano.
Seus habitantes, (nos conta a história), foram gentis e amistosos com os visitantes exploradores e deles obtiveram, apenas, o conhecimento da maldade, ingratidão e rapina, excetuando-se, (ainda bem), o bom tratamento cristão dispensado pelos padres missionários.
Desde essa época nossos ancestrais sofreram perseguições, as mais desumanas possíveis como invasão do seu território, aprisionamento, escravidão, pilhagem dos seus bens, sevícia e estupro de suas mulheres e descaracterização da sua cultura.
Geograficamente, dista oitocentos e sete quilômetros de Belém (em linha reta), distância esta que sempre foi motivo de esquecimento político-administrativo, ao longo dos anos, por parte dos governantes estaduais, o que viera a consolidar, juntamente com outras razões não menos significativas, paulatinamente e de forma crescente, os anseios do seu povo às ditas “pretensões separatistas”, que para nós são, na verdade, “pretensões integralistas”, uma luta centenária de emancipação do oeste do Pará.
Todos, a bem da verdade, pouco caso faziam a Santarém ou ao Oeste do Pará. De nada adiantou o lirismo das poesias e a dolência das músicas santarenas; de nada adiantou o vôo estelar de seus políticos, escritores, atletas, artistas etc. Santarém e todo o Oeste teriam que ficar anexados eternamente aos membros ou tentáculos do gigante, o que significaria dizer, eternamente, relegados a condição de mais uma cidade (ou cidades) lá do oste do Pará, onde se ouve com freqüência o assobiar da Matinta Perera e o espirro do boto tucuxi.
Mas, como que de repente, vozes se voltam para aquele Eldorado isolado e esquecido e firmam o pé dizendo “ele é nosso”, “não vamos deixar que estrangeiros o tomem da gente”, “são revoltados separatistas”, enfim, não adianta “chorar o leite derramado”, vamos mesmo ao embate e com toda a garra e denodo, tal como o vem fazendo a nossa Pantera alvinegra.
Esses gritam e gesticulam só porque a revista estrangeira “The Guardian” teve o mérito e a grandiosidade de quebrar tabus e eleger nossas praias e rios como os mais lindos e incomparáveis do mundo? Só, agora, os reconhecem…?
Povo meu, irmãos meus do oeste do Pará, nossos vínculos são profundos, nossa história é una e heróica, temos uma cultura bem definida sim, faltando, apenas, melhor difundi-la. Nossas queixas são semelhantes, nossos ideais são os mesmos. Nós nos superamos, tanto faz dizer no campo econômico, político, cultural, esportivo ou histórico.
Se deixarmos de lado certos liames, podemos dizer de “boca cheia” que temos vida própria, porque sempre vencemos e com nossas pernas e braços as adversidades e abandonos; que somos auto-suficientes e que queremos caminhar sempre de mãos-dadas nas sendas e trilhas da Nova Unidade da Federação; que haveremos de conquistar, através do voto ou do reconhecimento das nossas verdades incontestáveis, o nosso sonho maior e nossa maior necessidade: autonomia, descentralização política, autodeterminação, preservação e consolidação duradoura de nossas peculiaridades regionais, participação no poder político, independência, soberania, formando um Estado forte de modo a enriquecer nossa sagrada democracia!
Deus está do nosso lado e nos há de proteger. Coragem e determinação nos sobram, só queremos a luz de Deus e sensatez dos homens à nossa justa causa. A sorte está lançada! Que Deus abençoe o Estado do Tapajós!
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* É santareno. Poeta e escritor. Escreve regularmente neste blog.
que o demo abençoe o grãopará !!!! porrada nos traíras dia 11 !!!! vai ter muito chororÔ !! o dua rinha de galo já caiu fora o helenílson o lira mala…. ei ! o barco afundou !!!!
a casa das primas apoio total no sim ao estado do tapajos .av.cuaba 2851 stm tapajos
concordo plenamente pois aqui vivemos ilhados e enganados, pois santarem ja tem muitos habitantes para ser cidade e sim capital; muito geraçoa de jovem que precisa de empregos; e samtarem dependente de belem nao oferece essas oportunidade de evoluir
Só uma pergunta: Alguém parou para pensar se é economicamente viável esse estado?
Nao entendo tanta ignorancia em pessoas que aqui escrevem que sao revolucionadores do pensamento humano, criticando inopia do povo tradicoes dos paraenses como calipso e forro… Meu Deus, quanta ignorancia comparar erros da passado referente ao Estado do Para as raizes atuais, de hoje. Isso so nos mostra o quanto ignorantes e gente de insuportaveis ideias estao nos blogs e sites da vida enchendo o saco, falando merda e besteiras sem pe nem cabeca…
Torco para que Tapajos seja criado e assim a regiao cresca. Infelizmente o Para enfrenta cronicos problemas regionais de desmatamento, grilagem e garimpagem exagerada, mas ISSO EH UM PROBLEMA FEDERAL… E EM SAO PAULO QUE MATAM PESSOAS COMO FORMIGA… E NO RIO QUE DERRUBAM HELICOPTERO… E NO NORDESTE QUE O INDICE DE IDH EH IGUAL AO DA AFRICA…..
Eu sou amazonense e apoio meu queridos vizinhos a prosperarem. Problemas federais O LULA DEVE RESOLVER…
E QUE VENHA SANTAREM, CAPITAL DO BEM!!!!!!!!!!!… rsrsrs
abracos a todos
sim sanatren ede outro estado simmm e concertza do tapajossss
POLÊMICA DA BEIRA DO RIO
Caro, Paulo Paixão, há dez anos no agradável convívio com tua pessoa, na Sefin do município de Belém, onde você, assim como eu, orgulhosamente caboclos interioranos, temos sido fraternalmente acolhidos por nossos colegas nesta terra de Santa Maria do Grão Pará, onde atualmente tem florescido uma respeitosa e salutar relação social, aliás, hospitalidade esta, característica marcante do povo paraense, com todas as pessoas que a este estado têm se deslocado temporária ou definitivamente, ressalte-se inclusive, o caso de nossos irmãos maranhenses, hoje em torno de 500.000 acolhidos.
Paulo, poeta de marca maior, nessa tua árdua mais brilhante caminhada literária: Poesias de Beira de Rio (2001), A Felicidade entre os Vales Esquecidos (2004) e o recentemente gestado – A Casa da Vovó Maroca; é perceptível a fotografia escrita do teu querido povo tapajônico, desces às suas entranhas através de contos, memórias e lendas, para em espirais líricas registrar nos anais literários, a beleza desse meio ambiente cultural no qual fizeste teu habitat poético.
Atualmente, tens te doado à luta pela emancipação político-administrativa do estado do Tapajós, neste incluindo Santarém e outras vinte e cinco cidades do atual estado do Pará. É evidente, que ao contrário de Carajás, Santarém tem identidade própria, tipicidade geográfica, cultura tapajônica peculiar, etc. Seu povo não “caiu” de pára-quedas no Pará, mas foi ungido da mesma terra amazônida, nossa bandeira comum, e sua luta já persiste a várias décadas.
Destarte, que essa polêmica não se restringe apenas à santarenos e belemenses, mas a todos os cidadãos paraenses, o que, por conseguinte, deverá submeter-se a uma consulta plebiscitária para que cada cidadão decida de forma racional e soberana, qual a melhor alternativa para Santarém, para o Pará e para o Brasil, e não signifique apenas a defesa de interesses excusos de determinado grupo político.
Independentemente da questão separatista em comento, cabe a nós eleitores, a premente e necessária separação do “joio do trigo”, ou seja, nas próximas eleições defenestrarmos através do voto os maus políticos, que por sinal, nos custam muito caro, pois o congressista brasileiro é muito mais oneroso que o congressista americano, inglês e francês, cujos países têm maior IDH, enquanto que aqui na “terra brasilis”, os mensalões, os mensalinhos, os sanguessugas, aloprados e outras espécies, têm corroído o dinheiro público que tanta falta faz na saúde, na educação, nos transportes, na habitação, etc.
É imperioso, que com sabedoria e bom senso, evite-se que posturas raivosas e desequilibradas provoquem “batalhas fratricidas”. E que Deus abençoe a Pérola do Tapájos para que ela continue a resplandecer sua beleza tropical, para alegria dos santarenos e de todo o povo brasileiro.
Como Jorge Moraes vamos a algumas enumerações: 1- O Pará é o Estado mais rico do Brasil em Minerais, os PARAENSES escalpelaram Serra Pelada em troca de tecido; 2- O Pará está localizado no meio da selva amazônica tão cobiçada e blindada, o PARAENSE é o povo que mais desmata no Mundo; 3- Poucos estados brasileiros tem um potencial hidroenergético tão grande quanto o PARÁ, porém, os PARAENSES entregam 90% da energia a preços irrisórios; 4- os PARAENSES são contra a divisão do “querido e saudoso” Estado, realmente, os PARAENSES adooooooram ser prendados, ja eram fantoches desde os tempos de colônia, odiaram a independência do Brasil; 5- Pq me denomino Tapajoara e não PARAENSE? Tenho requinte cultural, odeio tecnobrega e calipso; não sou demagogo; não faço dublê de opniãos; não elejo usurpadores; e por fim, acredito no sucesso e não no marasmo, por isso criaremos o Tapajos, Carajás, Marajó… e tantos quanto forem preciso para tirrar o gesso q nos aprisiona!
E você Sr. Tapajoara? O que vem fazendo pra mudar a situação de tua região? Quantos filhos da região você ajudou neste ano (excluindo seus familiares)? Como está sua ação voluntária nas escolas “tapajoaras”? Quanto lixo tu deixou de produzir pra reduzir o impacto às belezas tapajôicas? Como você contribui com a valorização cultural da “tua” região? Quantas vezes você exigiu nota fiscal nos estabelecimentos comerciais? Qual o padrão de beleza pra você e para os seus? o que você está fazendo contra o domínio dos sojeiros na “sua” região?
Imaginando as suas respostas!
Puro antagonismo de sua “auto-definição”!
Passei muito tempo sem abrir o blogdojeso e gostei de ler o artigo do Paulo Paixão, que felizmente teve mais adebtos do que contrários. Isto mostra o sentimento emancipacionista da nossa região.
Oi Paulo, bom debate sobre tão acirrado tema, tema este que, volta e meia se propõe em grandes távolas redondas e que já serviram de palanques para muitos pseudo-politicos que muito curiosamente próximo as eleições se alavancam aos rincões da Amazônia caçando votos como nossos antepassados caçavam animal. Penso que infelizmente o maior culpado pelo descrédito do tão sonhado Estado do Tapajós tenha como Gênesis a nossa própria população. Não culpo os Belenenses, não! Não os culpo, afinal eles tem um enorme aeroporto e há vários vôos para Santarém diariamente, a eles apenas culpo o fato do sorvete de açaí da Cairú ter leite na sua composição.
Aí meu grande amigo e poeta lhe pergunto: até quando nosso povo vai tapar o sol com a peneira? A culpa é nossa. Nós sabemos que essa cambada de canalha, essa gentalha da pior raça; Só perpetua no poder estadual e municipal graças e tão somente Graças aos votos de milhares de Santarenos- lembra como a disputa foi apertada? Olha que ironia! nós colocamos os incompetentes e agora queremos o estado? Por quê? Para que? Progresso? Índice de desenvolvimento humano? Melhor condição de renda? Quem liga para isso Paulo?Para que serviria um novo estado se nosso povo não o quer?
Parece ser da índole de nosso povo agüentar as desmesuras sem reclamar nada a ninguém; é muito comum esse fato, você mesmo comentou acima que nossos antepassados já faziam isso com a mesma tranqüilidade que uma prostituta agüenta um fedorento, embriagado, grosso e violento cliente. Essa prostituta Paulo somos nós Santarenos que entregamos nossos bens mais valiosos em troca de espelhos e panelas, e quem reclama?
Seria redundante de minha parte Alencar todos os defeitos da péssima administração municipal e estadual em nossa cidade, não é este o intuito desta missiva. Mas se for para achar um culpado… Culpe a nós mesmos, nós Santarenos, nós mocorongos. Levantemos todos! Reclamemos! Gritemos! Não aos Belenenses (o tecnobrega não vai deixá-los nos ouvir), más aos próprios Santarenos e que, por favor, peçamos todos em uníssonos que o Ozama; Ó Ozama contrate, por favor, as Marias e as Anas para lhe orientarem estrategicamente lá na casa do cara….
Pode-se censurar uma fotografia, mas nunca uma caricatura – Oscar Wilde
abraços
Joseph arimatea
Concordo com o jorge, só mesmo a elite pensa nesse Estado do Tapajós, direi como um primo: “Eu me “pelo de medo” que esses políticos cumpram o que prometem, seria um caos”….eu concordo em parte com ele, existem cidades que deveriam melhorar a estrutura já existente,sem pensar em estruturas megalomanicas:Santarém tem vocaçào para ser bucólica, do jeito que é. Por favor, continuem, senhores politicos a não cumprir seus sonhos malucos.Aquí ainda tem tranquilidade….
O Estado do Tapajós é uma possibilidade e por isso devemos lutar.
Vamos fazer una campanha pela divisão, mostrando a ausência do Estado do Pará na região do Tapajós, como delegacias, hospitais e escolas estaduais precárias, falta de policiais civis em várias cidades, como Almeirim, Monte Dourado, Prainha, Gurupá, etc…
A campanha pode começar colhendo assinatura “Um milhão pela divisão”.
Bom dia.
Luiz
Eu acredito que a necessidade de realmente se criar um estado do Tapajós é a necessidade de um povo que briga por seus direitos, que comungam da necessidade de serem ouvidos, de organizações sociais capazes de gritarem contra as injustiças sociais e econômicas, de ter “em suas raízes” a força de seus antepassados, de construir uma verdade em que seu povo acredite piamente, de ser realmente uma força que destoe completamente do resto do estado.
Desculpe-me meu caro amigo Paulo Paixão, a quem tenho grande respeito e admiração, mas a região do logrado estado do Tapajós não é dos mocorongos, ela é dos Brasileiros que vem de todas as partes, plantar suas sojas, sujarem os seus rios e rir das suas culturas. São estes que tomam conta das terras e da sua querida cidade, são eles que destoam os batuques dos bois com musicas sertaneja, são eles que procriam nesta terra abençoada e descriam o sentimento amazônico de uma nação realmente amazônica, com seu respeito e bem querer de suas diversidades ecossistêmicas, étnicas e culturais.
Caro amigo, vamos brigar pela criação de um País Amazônico, uma nação soberana que seja redimida das injustiças históricas de colonização e políticas ocupacionais deste outro País chamado Brasil.
Sejamos Amazônidas e não Brasileiros!
Vamos nos unir e não dividir!
Um grande abraço.
Rafael L. A. Ferreira
Este será o próximo passo após a criação do Tapajós.
Concordo com idéia. República Sustentável da Amazônia.
Parabéns.
tsc… tsc….
Isso era uma “provocação”!
Dúvido que se referia a STM, toda semana tem navio para Belém em especial os do Dep. Antonio Rocha, se o autor do artigo tivesse pergunta a pessoa que disse que o navio ia para a capital ele ia confirmar que estava falando de Belém, como todos os dias atraca inumeros navios em Juruti essa pessoa não falava de STM e sim de Belém.
Emancipaçao, liberdade, cuidar dosproprios sonhos nunca fez mal a ninguem.
PAULO PAIXÃO,
ESPERO QUE VOCÊ NÃO SEJA CANDIDATO, POIS TROUXE PARA O CENTRO DO DEBATE UM ASSUNTO QUE MUITOS POLÍTICOS OU POLITIQUEIROS COMO QUEIRA CHAMAR, SUMIRAM DAS RODAS SOBRE O ASSUNTO, INCLUSIVE, DEPUTADOS FEDERAIS, DEPUTADOS ESTADUAIS, VEREADORES, PREFEITOS (AS), VICE GOVERNADORES E DEMAIS PESSOAS QUE CONHECEMOS DE VELHOS CARNAVAIS.
ACREDITO QUE ESTEJA FAZENDO A DEFESA DO POVO DO OESTE DO PARÁ, CONVIDO PARA ORGANIZAR UMA VIGÍLIA NO DISTRITO FEDERAL POIS SÓ ASSIM TEREMOS CERTEZA REALMENTE DE QUEM ESTA DO LADO DO NOSSO POVO.
SABENDO QUE VAMOS ENTRAR EM ANO ELEITORAL, AÍ VAMOS OUVIR MENTIRAS PARA TODO LADO.
UM GRANDE ABRAÇO ME COLOCO A DISPOSIÇÃO
Vamos interditar o rio Amazonas. Aí sim, seremos ouvidos. Me liga Tadeu.
Orlando, aproveitei a oportunidade para falar da imensa saudade que sentimos de suas sabias palavras.
Tenho muito medo de agua, mas por essa causa pode contar comigo.
VAMOS INTERDITAR O RIO AMAZONIA, TAPAJOS, …
Um forte abraço, fica com Deus
PARE DE FUMAR!!!
Para o Jorge Moares: só para entender, o padrão de político que devemos escolher é o mesmo do que vocês escolheram, Dudu, o falsário ????
É verdade, Pantera Vingador. Yes, nós temos Lira Maia; eles, Jader, Vic, Duciomar, o “reboletion” Wlad et caterva.
Temos também: Maria do cermo, Everaldo e sua gang!!!!!
Olá REGINA SILVA,
só que nenhuma das duas pessoas mencionadas não respondem à processos de naturesa alguma, então vc foi muito infeliz em seu comentário
É, Paixão: nos sentimos como se fôssemos de “outro mundo”. Há uns dois anos, nos mês de outubro, recebi em casa um amigo que mora e sempre morou em Santarém. Veio a Belém para tratamento de saúde. Providências tomadas, apesar de ele estar “doido” pra ir embora, convenci-o a ficar mais uns dias para o Cirio de Nazaré. Ele ficou, achou bonito, mas não entendeu o porquê da frase “A Padroeira dos Paraenses”. Argumentava ele: – Pra mim, pelo que entendi, esses Paraenses que o padre tá falando é o pessoal daqui e das redondezas, pois pra nossas bandas a Padroeira é Nossa Senhora da Conceição!” Isso é sintomático…
tsc…
A padroeira de Mosqueiro (Distrito de Belém) é Nossa Senhora do Ó!!
Bragança é São Benedito!
…
Do Brasil é a Nossa Senhora Aparecida.
E então, vamos retalhar todos os municípios e criar vários estados, vários cargos públicos, várias vagas de deputados estaduais e enumeráveis “negociações” políticas pra favorecer os vossos parentes e etc.
Que isso….
…
…
Desde que me conheço por gente se fala na criação do Estado do Tapajós, mesmo que alguns agora chamem de Novo Estado, com tom de desdém, mas espero em Deus que este tão sonhado “sonho coletivo” se torne a mais esperançosa realidade. Sinto saudades mil da minha Pérola, mas a saída foi necessária para meu desenvolvimento… pena… Contudo… voltarei Pérola querida e quero apresentar-te as minhas filhas como a Capital do Estado do Tapajós.
Onde se lê conterâneo, leia-se conterrâneo.
Meu Caro Paulo,
É como diz o teu irmão Beto Paixão: “Me desculpem conterâneos mas o Tapajós vamos criar”.
Tapajós Já!
E NÃO VENHA FORTE QUE EU SOU DO NORTE !!!!!!
como diria o jack estripador Mr. Paixão : 1. The guardian é um jornal e não é uma revista 2. Quem foram os responsáveis pela estagnação secular econômica da amazônia foram vocês mocorongos que deslumbrados com o Mr. Wickman deixaram o gringo levar na barba de vocês os paneirinhos com as sementes de seringueira prá Malásia. 3. A divisão do Pará e a criação do Estado do Tapajós é um movimento da elite política porra louca de Santarém e nã tem nada a ver com o povão é tão consequente a mudança para o povão quanto trocar seis por meia dúzia 4. Poucos Estados são tão sacaneados pela União como o Pará e nem por isso queremos nos separar do Brasil ! 5. Na falta de melhor o que faze parem de votar em políticos pilantras e incopetentes e elejam gente mais sintonizada com os anseios do povão 4. A liuta por melhores condições de vida é política é luta por ocupaçõa por espaços de decisão coletiva , então botem em prática de um vez por todas o ditado farinha pouca meu pirão primeiro !!! e deixem de ser BAIRRISTAS E NARCISISTAS PRAIAS E RIOS LINDOS E MÚSICA E ESCRITORES DE QUALIDADE EXISTEM URBI ET ORBI !!!!!
Caro JORGE MORAES,
vc deixou de enumerar + coisas que nos foram tiradas, por ex : a produção de ouro e outros minérios encontrados no rio tapajós, e o que deixaram: prostituição, marginalidade etc. Ultimamente aconteceu com uma empresa de cosméticos genuinamente mocoronga, como esta não recebeu incentivos mudou-se para Manaus porém , a matéria prima é levada de nós mocorongos.
a expressão latina que se refere mundo e mundos esta no ablativo 3° do dativo no latim vulgata então colega o correto sempre será urbi et orbis.
abraços
Perfeita a análise. Belíssimas e reconfortantes as palavras para quem acredita que o sonho pode tornar-se realidade. Muitos belenenses tem se mostrado raivosamente contrários até ao nosso democrático direito de ter a chance, via plebiscito, de decidir o destino que nós queremos prá nós. O Deputado Zenaldo Coutinho e os Maiorana, do Grupo Liberal, me parecem os mais atuantes adversários da criação do sonhado Estado do Tapajós. Como outros, eles não conseguem lançar o olhar além do Shopping Castanheira. Tudo que se estende além desse limite é tratado como “os interiores”, assim mesmo, no plural e com toda a carga de preconceito que uma visão estreita pode atribuir ao que vai além dessa maltratada urbe que é Belém.
Haveremos de vencer todas as adversidades e haveremos de realizar o nosso sonho! Estado do Tapajós, JÁ!!!!!
Paulo Paixão,
O cumprimento e o felicito pelo escrito acima.
Adoraria o fazer pessoalmente o cumprimento acima de tão feliz e satisfeita em ler em um texto só, um misto de inteligente crítica, e sutil e doce poesia, esclarecimento necessários, precisão geográfica e… desabafo clamando merecido reconhecimento a favor de nosso sonho como Oste Paraense que também sou.
Três palavras me fizeram lê-lo. Palavra que me transmitem amor, sonho, esperança de dias melhores, trabalho, carinho, realizaçao pessoal-profissional-acadêmica, palavras que me transmitem saudades de voltar, saudades de deixar, orgulho em fazer parte, orgulho em ser de lá, orgulho em vir a passar ser.
Essas palavras são: Santarém, Juruti e Estado do Tapajós. Onde quer que estejam sempre me tomarão o devido respeito e atenção para uma gostosa leitura.
Que o Tapajós, no menor espaço de tempo, deixe de ser apenas o Rio maravilho e Lindo de minha cidade, que já acarreta nisso infinitos elogios pelo mundo a fora dispensando ser citados aqui pois bons observadores o reconhecem nas melhores literaturas da região que circulam nacionalmente, mas seja sim e logo, TAPAJÓS O MAIS NOVO ESTADO BRASILEIRO. Deixando de lado, a dependência política, o esquecimento favorecido geograficamente, deixe de lado a falta de respeito de boa parte (pois merecemos resguardar muitos) dos conterrâneos paraenses belenenses, e que no lugar desse destrato, nos reconheçam orgulhosamente como ex-parenses um dia.
Abs!
O espanto que tivestes é o mesmo que alguns “paraenses de Belém” tem quando mostro algumas fotos ou informações aí de Santarém. Um dia mostrei a uma amiga, foto de Santarém e o Tapajós, e ela: “Mentiiraa, esse rio não é azul!”.
E outra, recorrente: “Quantas horas de ônibus são daqui (de Belém) pra Santarém”.
Para alguns, Santarém já é, de fato, de outro estado.