O site da Gazeta de Santarém fervilha desde que o antropólogo santareno Edward M. Luz, formado na UnB (Universidade de Brasília), escreveu um texto em que nega a existência de índios Borari, Arapiuns ou “qualquer outra etnia que tenha recentemente se identificada como indígena”.
– Visitei mais de 28 comunidades da bacia do Arapiuns, Aruã, Maró e Tapajós, além de Alter do Chão, onde coletei relatos, entrevistas e impressionantes depoimentos que me revelaram em detalhes o lado perverso e injusto do sistema de manipulação identitária, acobertado, legitimado e celebrado pelo título enganoso de Etnogênese – escreve o pesquisador no site do periódico.
Afirmações como essas geraram contrapontos, todos com réplica de Edward Luz.
Vale a pena uma atenta leitura ao artigo e demais pensatas geradas a partir dele.
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Neste link, a íntegra do artigo.
Pessoal.. por favor, vamos parar de baixaria? Quer dizer que o antropólogo em questão, simplesmente por causa de sua religião não pode fazer o seu estudo e dar seu parecer?
Caramba, vamos deixar de hipocresia, só gringo e pessoal do sul que não consegue diferenciar caboclo e indígena. Todos nós de santarém que conhecemos aquela região, sabe que ali é todo mundo cabocolo.. (Paulo Cidmil, você conhece in loco? Já foi lá? Qual foi a última vez? Se não foi nos últimos 5 anos, você está muito desatualizado.. por isso, te convido a ir lá fazer uma piracaia na minha casa para se informar melhor.. pois esse seu “relatório” é absurdo e digno de risos de tão fantasioso)
O que aconteceu é que de uns tempos pra cá andou por lá em padreco (me desculpe, mas quem faz isso não merece ser referenciado como líder da minha religião) convencendo e ensinando os caboclos a “serem índios”..
Se você não conhece a região, antes de exaltar esse pessoal que se diz indio da noite pro dia e de crucificar os empresários, vá conhecer in loco.. Vá tomar um banho nas praias do Arapiuns e se refrescar na linda cachoeira do aruã e converse com um nativo de lá.. pergunte pra ele como é essa história de índio, você descobrir que é um pequeno (mas barulhento) movimento em PARTE de apenas 3 comunidades (São 11 no total) que querem enfiar essa história guela-abaixo.
Araujo estive por lá no final de novembro de 2012, visitei 4 comunidades, nenhuma que reinvidique a condição de índígena, fui a cachoeira do aruã e pude observar a intensidade com que se extrai madeira.
Foi uma visita superficial mas o suficiente para observar a forte pressão especulativa sobre as terras acima do aruã e maró, diria até a partir da comunidade de São José I.
Poderia te falar outras coisas mas ainda estudo melhor esse enclave madeireiro em uma região com outras vocações econômicas além da extração madeireira
Paulo, acho que vc teve uma impressão muito errônea mesmo..
Primeiro lugar, o lugar onde é extraído a madeira, fica a no mínimo 30km de onde vc esteve. Como é que vc pode ter visto a “intensidade”? Se for pelos caminhões que transportam, aí que vc se engana mesmo, pois justamente nessa época (final do verão) é que são transportada as toras para os portos.. por isso a impressão de ser grande o volume, mas esse rimo maior é só nessa época.. vale lembrar que no plano de manejo florestal sustentável o limite é de 30 m² por hectare (cerca de 4-5 arvores por ha). Para o leigo que vê as toras, acha que foi destruída toda a floresta.. por isso, da proxima vez, vá conhecer os planos de manejo de onde saíram as arvores.. você vai se surprender de como será bem recebido e ver que, após 5anos, nem se percebe o lugar onde foi extraída a madeira.
Outra coisa, forte pressão especulativa? Só se for na gleba onde vc esteve (Gleba lago grande.. que não é a mesma coisa que a Gleba Nova Olinda..). Como eu disse antes, na Gleba nova Olinda todas as comundidades tem suas areas regularizadas e registradas em cartório.. Ou seja, a realidade da Gleba Lago grande (Chachoeira do Aruã.. São José e etc..) é bem diferente da Gleba nova olinda..
Reintero meu convite a você..
Abraço
Araujo com toda certeza retornarei a região e seu convite pode ser uma boa oportunidade para conhecer melhor outros aspectos da atividade madeireira.
Quanto ao plano de manejo, conforme entrevista com órgãos governamentais que tive contato, é fato que existe uma empresa com plano de manejo autorizado pelo governo e outra em processo de autorização. Existe tb extração de madeira em parceria com uma comunidade, ocorre que na região estão em atividade 06 empresas madeireiras atuando através de diversos arranjos jurídicos, sejam eles parcerias, prestação de serviços, etc.
Mas o que chama atenção é a quase inexistência de fiscalização e controle de produção e fiscal. Também constatei a inexistência de contra partida social e sobre os royalties ninguém no município ou Estado pode me esclarecer.
Continuarei o meu trabalho e não desejo como resultado final algo com uma visão sectária e de puro preservacionismo.
Você como pessoa esclarecida deve saber como o capital se move e sabe que ele não tem ideologia, pátria, empenho humanista, espírito solidário ou coisa parecida.
A única lógica do capital é produzir e acumular mais capital. E quando ele encontra terreno fértil sem regulação, controle e fiscalização por parte do Estado, (que libera a 800 km de distancia um plano de manejo e desloca para o local dois profissionais para fiscalizar), desaparecem o direito do cidadão e o comunitário das camadas da população desprovidas do poder econômico.
Faltou apenas o Estado solicitar às empresas madeireiras a gentileza de se autofiscalizarem e aferirem o volume extraído para efeito de tributação.
Essas mesmas madeireiras, como o Estado crê que sejam comprometidas com as demandas sociais, confia que farão investimentos que atendam as perspectivas de desenvolvimento socioeconômico social dos comunitários. Tudo perfeito! Só que minha ingenuidade não me permite acreditar nisso.
digo: socioeconômico cultural
Jeso, depois de ler os 22 comentários (ter tempo, por está de férias), sobre os índios Borari. Percebi que o antropólogo, salvo engano, santareno; foi infeliz, tentando através da ciência que não deve conhecer tão bem de etnia. De fundo, deve estar defendendo interesses escusos e, recebendo money para formar elementos de convicção falsos. Por que, ele tbém não nega a existência dos índios mocorongos em nosso município ? Quem realmente comentou com seriedade e segurança, foi o Tiberio Alloggio. Inclusive, concordo com este, a versão negativa do antropólogo de que…; a quem interessa ? Totalmente inútil como ciência ou matéria informativa !
O Antropólogo não falou novidade nenhuma. Todo mundo que conhece a região sabe que há pelo menos 50 anos nunca se ouviu falar de índio. Aos de poucos anos para trás que aparecem do nada caboclo fazendo curso em hotel caro para “aprender” ser índio. E as pessoas que falam qu são, ou recebem para isso ou não conhecem nada sobre lá. Onde já se viu? Cacique que um parente veio de Belém e outro veio do Rio Grande do Norte e quer apitar aqui?
Tem gente falando que o edward foi comprado pelos madereiros porque eles querem as areas das comunidades, mas não tem nem noção como é lá a região. Todas as areas das comunidades já são regularizadas com título e registrado no cartório. Não tem porque madeireiro querer area de comunidade. Fala isso que não conhece a realidade.
Acho que vale ler o texto do Leandro Mahalem de Lima (Mestre e doutorando em Antropologia Social na Universidade de São Paulo). ‘Uma resposta possível à “lógica e inequívoca interpretação antropológica” do missionário antropólogo Edward Luz’. E os nossos professores antropólogos da UFOPA também podem contribuir com informações confiáveis.
Aos interessados acessar link abaixo:
https://racismoambiental.net.br/2013/03/muito-importante-uma-resposta-possivel-a-logica-e-inequivoca-interpretacao-antropologica-do-missionario-antropologo-edward-luz/
Jeso,
Uma discussão essa, falsamente “acadêmicas” e sobretudo, inútil.
O fato de um “mercenário” a serviço do setor empresarial predatório ser antropólogo nada acrescenta ao debate sobre o ordenamento fundiário e territorial dessa região.
Por trás desses lances supostamente “acadêmicos” estão a cobiça de “segmentos empresáriai” que querem se apossar dos recursos naturais das populações que tradicionalmente habitam a região, e a luta para o direito á terras e seus recursos dos nativos: indígenas e não indígenas.
“Mercenários” do mercado e do neo-liberalismo existem em todas as profissões (nem todos usam armas de fogo para servir o mercado) Usa-se também a escrita e a politica : Vide o “sociólogo” FHC que fez escola ao “entregar” o Brasil aos mercantes do FMI após de ajoelhar-lo e quebra-lo trés vezes.
Negar a existência das populações nativas, dos Boraris e ou Arapiuns (entre outras) é a ladainha que certos segmentos da colonização continuam usando na amazônia toda.
Foi assim no Brasil da conquista colonial, continua assim no Mato Grosso onde as populações nativas são reprimidas e assassinadas, não é diferente aqui na nossa região onde o processo de colonização do Agro Negocio está a todo vapor.
Tiberio Alloggio
ÍNDIOS,COLONOS todos vitimas deste nefasto poder que tudo pode!
O agricultor Gilzan Teixeira, uma das lideranças do Projeto de Assentamento Brasília, em Castelo de Sonhos, no município de Altamira, foi assassinado na zona urbana do distrito com uma facada no pescoço.
A polícia ainda investiga o caso, mas a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri), a Fundação Viver Produzir e Preservar (FVPP ) e o Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade acreditam que foi morto por causa de conflitos fundiários.
“Gilzan Teixeira Lima foi assassinado, como Brasília e Irmã Dorothy, com requintes de crueldade, visando calar a voz dos que se opõem ao latifúndio na região”, afirma nota de movimentos sociais do Pará publicado pela Comissão Pastoral da Terra – CPT.
Eis a nota na íntegra:
É com indignação e revolta que tomamos conhecimento do assassinato do companheiro Gilzan Teixeira Lima, um dos dirigentes do Projeto de Assentamento Brasília, em Castelo de Sonhos, município de Altamira. Gilzan era esposo da presidente da Associação do Assentamento, IZABEL, que vinha denunciando ameaça de morte contra ela.
O filho do casal sofreu atentado, em 2012, tendo sido baleado. ”Brasília” foi presidente do STTR de Castelo e lutava pelos direitos dos assentados desta área, quando foi brutalmente assassinado, em agosto de 2002. Ninguém foi condenado pelo assassinato de Brasília e nem de outros trabalhadores anônimos que tiveram suas vidas ceifadas na luta pela terra na BR-163.
O movimento social da Transamazônica classifica essa situação fato como resultado de uma política de reforma agrária lenta, ineficiente e, a partir deste fato, altamente preocupante. Nós já havíamos chamado a atenção do Ministério do Desenvolvimento Agrário, na pessoa do Presidente do INCRA, sobre a ameaça de retomada de conflitos fundiários que culminariam com a perda de lideranças sindicais naquela região.
Nosso grito não foi suficiente para que o Incra efetivasse a sua obrigação na regularização fundiária. Infelizmente, o grito que ecoamos hoje, é um grito de dor pela confirmação das nossas previsões.
Exigimos que o Governo Federal assuma a condução imediata da resolução das causas dos conflitos fundiários e que haja imediatamente, por meio da Polícia Federal, na apuração e punição dos culpados. GILZAN TEIXEIRA LIMA foi assassinado, como Brasília e Irmã Dorothy, com requintes de crueldade, visando calar a voz dos que se opõem ao latifúndio na região.
Altamira-PA, 16 de março de 2013.
FETAGRI- Regional Transamazônica e Xingu
FVPP – Fundação Viver Produzir e Preservar
Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade – Altamira-PA
Fonte: Página do MST
Tags: agricultor, assassinato, conflito fundiário, Gilzan Teixeira, latifúndio
One Response to Mais um agricultor é executado pelo latifúndio em Altamira
1.
jose19 de março de 2013 às 17:37
jose disse:
15 de março de 2013 às 19:31
BLOG DO JESO https://www.jesocarneiro.com.br
No oeste do Estado do para em uma nova e progressista Cidade o”notório” Prefeito que deixou a presidência do sindicato do setor madeireiro para candidatar-se.
O Vice Prefeito Fazendeiro e Medico punido pelo IBAMA com a perda de quase 1000 cabeças de gado criado de maneira irregular em área embargada por destruição da floresta e que teima em continuar criando.
O Presidente do Sindicato dos Fazendeiros famigerado por defender quem desmata,derruba e destrói a Floresta Amazônica e quem especula desmatando a floresta para plantar pasto e depois vender com enormes lucros.
Os seus Secretários madeireiros, desmatadores e especuladores que lucram com a exploração criminosa da madeira e ou com a derrubada da floresta para plantar pasto e depois vender a área transformada em capim, incluindo ai até o seu secretario do Meio ambiente.
A organização criminosa toma o poder político local.
O saque a nossa Floresta patrimônio nacional ira aumentar.
Essa tomada do poder político local tende a acentuar os conflitos sociais e ambientais em nossa região!
Responder
jose disse:
16 de março de 2013 às 15:56
Esta quadrilha acaba de assassinar(mandar matar) Gilzan Teixeira de Lima um dos lideres do PDS BRASILIA – NOVO PROGRESSO .O PDS TEM ESTE NOME EM HOMENAGEM A OUTRO LÍDER TAMBÉM ASSASSINADO.
Responder
Assim somos tratados:Quando admitem que existimos!
Descaso: Por falta de atendimento, indígena de 22 dias de vida quase vai a óbito no Hospital Municipal de Novo Progresso.
Por volta das 22 hs de ontem 25, o Cacique da Aldeia Caiapó em Novo Progresso / PA, índio (B.I – Foto), Informou a nossa reportagem (Jornal O Atual) via telefone, que um médico recém contratado pelo atual prefeito Sr. Osvaldo Romanholi (PR), mandou um pequeno indígena com problemas sérios de saúde com apenas 22 dias de vida, ir embora para ser tratado em sua (Aldeia, Oca ou Casa).
Após conversarmos com o Cacique da Aldeia Caiapó, via telefone, e ouvir seu desespero pela saúde do menino indígena, resolvemos averiguar o caso pessoalmente no local da denuncia. (Hospital Municipal).
Ao chegarmos ao Hospital, nos surpreendemos com a presença de mais de 60 índios revoltados com o ocorrido.
Não só índios, mas também, moradores e comerciantes que se juntaram em protesto e revolta na frente do Hospital Municipal para reivindicar o direito básico quanto à saúde em Novo Progresso.
O líder indígena relatou em vídeo, ao JORNAL O ATUAL, que foi agredido fisicamente pelo médico Dr. Afrânio, recém contratado pelo atual prefeito Romanholi.
A PM, sob o comando do Sargento Rego, conseguiu conter os ânimos alterados da população e indígenas que se encontravam no local.
Após algum tempo em espera, outro médico, foi chamado e atendeu o pequeno indígena de apenas 22 dias de vida no Hospital Municipal.
O Líder da Aldeia Caiapó, em entrevista exclusiva ao JORNAL O ATUAL (em vídeo), disse que; “Nunca tinha visto um péssimo atendimento e descaso em governos anteriores e acrescentou ainda mais: “Vamos ao Ministério Público, Juiz, Câmara e até no inferno, pois temos direitos e vamos cobrá-los”“.
O vereador Edemar Oneta (PMDB), também estava no local e ficou revoltado com o fato ocorrido e prometeu tomar severas providencias.
Nossa reportagem, ao entrevistar o Líder da Tribo Caiapó (B.I), o mesmo afirmou que enfermeiras tentaram defender a questão sob o pequeno indígena, porem, quase foram agredidas pelo tal médico AFRANIO RECEM CONTRATADO PELO ATUAL PREFEITO OSVALDO ROMANHOLI (PR).
Segundo o Cacique B.I, o caso será levado adiante, em todos os órgãos sejam eles; Municipais, Estaduais ouFederais. ALGUÉM NESSA CIDADE, ESTADO OU PAÍS, TERÁ QUE TOMAR UMA ATITUDE… Finalizou o Cacique.
Jornal O ATUAL / Reginaldo Ribeiro
Reproduzo aqui o que já escrevi para o Edward no link que vc divulgou: Jeso é importante que a nossa imprensa e autoridades acompanhem de perto o que ocorre hoje na região do Arapiuns, onde a especulação sobre a terra e autorizações de “manejo” florestal para extração madeireira estão produzindo um crime silencioso contra a economia de nosso município e contra essas populações que estão a mercê do poder econômico de grupos madeireiros, tudo isso sobre as bênçãos do governo estadual.
Edward, você cinicamente omitiu em seu texto a principal questão que esta por trás dessa discussão: A posse da terra.
Sua pesquisa é tendenciosa e seus argumentos têm como único objetivo desmoralizar as estratégias de acesso e legitimidade sobre a terra onde habitam à séculos esses remanescentes e descendentes indígenas, os arrozeiros de Roraima poderiam té-lo contratado, no final perderiam como perderam mas vc embolsaria uma graninha.
Você acusa de esperteza mas aqui é o esperteleco.
Continuando…
No Arapiuns existem muitas comunidades, e claro, alguns grupos de permanência mais recente, nem todos reivindicam a condição de população indígena, mas todos sem distinção reivindicam a posse da terra que hoje é alvo de forte especulação por parte de grupos madeireiros. As cabeceiras do Arapiuns e Maró hoje estão virando um formigueiro e nem todo cupim do mundo botaria tanta madeiro abaixo como hoje acontece por lá.
Edward, vou te fazer uma pergunta de um velho camarada que infelizmente já se foi, mas enquanto esteve por aqui sempre mandou muito bem: “e você samba de que lado, de que lado você samba, de que lado você quer sambar…”
Sua ação é encomendada, faça seus negócios, mas não use esse disfarce da ciência porque vai acabar ficando nu. Nem toda a teoria social que você possa manipular será capaz de dar veracidade ao seu discurso e escamotear as suas verdadeiras intenções que é desmoralizar um movimento que tem seus erros, mas é o único que esta conseguindo catalisar forças para enfrentar um processo de expropriação que esta em curso. Tudo para atender ao interesse de grupos econômicos que não investem um prego em nosso município e que contam com a parceria do Governo do Estado concedendo áreas de exploração a partir de planos de “manejo”.
Manejo sugere fiscalização, exploração sugere tributação, extração nessas proporções sugere royalties e contra partida social. Em uma área gigantesca que abrange três municípios, existe uma viatura e dois fiscais e nenhum posto de fiscalização e controle na saída do produto extraído.
Santarém sequer fica a ver navios porque as balsas passam estrategicamente de madrugada, na outra margem e no escuro em frente a nossa cidade. O município esta sendo lesado, os ribeirinhos, caboclos e índios estão sendo lesados e o ônus ambiental e social será a herança do município de Santarém.
Enfim, estamos em um país democrático (até onde o capital permite) e nesse caso claro que podemos ter todo tipo de santareno, inclusive alguns iguais a você.
tem que fazer a prova do apito !!! se aceitarem apito comop presente não resta a menor dúvida !! é indio mesmo !!! ê ! ê! ê ! ê ! ê ! indio quer apito se não der pau vai comer !!!!
Mas olha que não é somente Índios que estão fabricando… tem um monte de pescadores – e pescadoras de unhas pintadas – que nunca viram um anzol recebendo uma boa grana durante o período do defeso. E olha que isso já foi motivo de impugnação de candidato.
Quando vejo algumas reivindicações de índios na TV, fico olhando caras – tipo físico – tão longe da etnia deles que realmente me deixam em dúvidas. Acho que a maioria dos amazônidas são mestiços sim. Indios são aqueles que tem maloca.
Quando querem nos ofender nos chamos de índios, quando é para receber beneficios nos é negado a condição de ser índio.
Ei caras pálida, se decidam.
Se tem índio aqui em Alter, não sei dizer. Agora, que não tem cacique nem governante de espécie alguma, isto eu afirmo !
Nos dias de chuva, em Alter, o pânico é geral. Centro da Vila, ruas sem asfalto, Hotel invadido pela lama. Reclamar para quem? Ah tá, nossa vocação é turismo. Na lama? Esgoto desaguando na Ilha do Amor? Ruas intrafegáveis no centro da Vila? A República Federativa de Alter do Chão, ainda não tem fumaça branca: non habemus governo, non habemus cacique, non habemus nada.
Ah, apenas para ser justo, como boa paróquia que somos, HABEMUS VIGÁRIO.
HABEMUS CACIQUE = para usufluir das benesses, e olha que também tem briga pelo cargo.
HABEMUS Governante = a Vila totalmente abandonada à própria sorte.
Antropólo que tem suas pesquisas patrocinadas por empresas madeiras interessdas nas áreas onde os ditos indios moram, não merecem nenhum crédito.
Ei, esse antropólogo não me visitou não…!!!
Ser índio para mim é uma questão de honra, não uma imposição. Os “indios” da nossa região, hoje até se filiam como se fosse uma associação para serem indios, o que é isso? Pra mim é uma questão de vergonha, pois muitos esquecem que antes de serem indios são trabalhadores rurais, pescadores, extrativistas, ribeirinhos e acima de tudo são pessoas….. Infelizmente uns querem ser indios para serem diferentes. Acredito que essa questão deveria ter sido trabalhado de forma diferente, como por exemplo trabalhar o resgate da cultura indigena na região apenas, não forçar os paraenses, cearenses, maranhenses, gaúchos e outros como eu conheço que hoje se dizem “indios”
Corigindo Firmeza** Beter o Pé**
Caro amigo Jeso;
Tem muita gente se fazendo de indio na nossa região, esses indios q não sabem estrovar um anzol, avalir fazer farinha, pessoas que não tem respeito e querem ser indios a força para ganhar com facilidades alguns beneficios do governo, eu ja sabias disso, vc sabe q eu andava e ainda ando fazendo trabalho da SUCAM nas comunidades do nosso Pará, e eu nunca vi nada de indígena com firmesa nesses caboclos vagabundos q não querem nada., nos temos q bater o pá também diante desses karas de pau.
Jeso
Então não existo ……………..nossa!
Voce existe seu tonto, so nao he borari. kkkkk
Existe sim seu tonto, so nao hes BORARI. kkkkkkk
Posso não existir …………………mas BORARI eu sou !