Encontro dos rios Tapajós e Jamanxim, na flona Itaituba II. Foto: Wellison Schumann
Os planos de manejo das flonas (florestas nacionais) de Itaituba I e Itaituba II foram oficialmente aprovados hoje (22) pelo ICMBio (Instituo Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade).
Agora, as duas flonas estão aptas para concessão florestal e o manejo florestal comunitário. Com isso, ganham mais um vetor do desenvolvimento econômico sustentável, com benefícios para o município.
A flona Itaituba I foi criada em 2009 e possui 220.639,44 hectares.
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A II é mais antiga, de 1998, mas seus limites foram alterados em 2012. Tem 427.366,56 hectares.
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Vendo esta postagem me fez recordar das polêmicas quando o governo do presidente Lula iniciou no forte processo de macro-ordenamento territorial e destinação das áreas para os seguimentos produtivos em torno da BR 163. Ao mesmo tempo se intensificava a fiscalização e controle na atividade florestais madeireiras. Nas audiências públicas, realizadas nos municípios da BR 163, se travava verdadeiras batalhas entre os que defendiam maior rigidez governamental no controle da atividade madeireira e os que consideravam aquela intervenção um mal para economia regional. Foi neste processo que surgiu a ideia da criação do Distrito Florestal da BR 163 e por sua vez se iniciou o debate para criação do Projeto de Lei de Gestão de Florestas Públicas que posteriormente foi aprovado pelo congresso nacional possibilitando a concessão de uso de florestas públicas. Pesando bem demorou bastante para se efetivar os planos de manejos, mesmo assim devemos comemorar este feito, pois a economia florestal manejada nos passa segurança ambiental, econômica e com retorno para sociedade. Sugiro que leiam sobre o Projeto de Gestão de Florestas Públicas para entendermos melhor sobre os retornos para sociedade já que nos planos de concessão ficam percentuais para município, estado e união.