
A comunidade de Monte Cristo, no município de Aveiro, oeste do Pará, vivenciou mais uma soltura de filhotes de tartarugas (quelônios). Cerca de 600 mil animais foram soltos no sábado (dia 1º) no rio Tapajós, com a missão de equilibrar o ecossistema e garantir a perpetuação da espécie.
A ação comandada pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente de Recursos Ambientais Renováveis) foi acompanhada de perto pelo prefeito Gerdal Diniz (MDB), pelo vice-prefeito Antônio Elído e o secretário municipal de Meio Ambiente, Ney Nascimento.
Na oportunidade, foi alinhada uma parceria entre o Ibama e Prefeitura de Aveiro com objetivo de expansão do Programa Quelônios da Amazônia (PQA), com a montagem de novos criatórios no município.
Berçário de tartarugas
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Monte Cristo é considerado berçário natural de tartarugas que, nos meses de outubro e novembro, se aglomeram para fazer seus ninhos.
Segundo os pesquisadores do PQA, estima-se que 15 mil fêmeas frequentam o local. Cada animal deposita na areia cerca de 100 ovos, em covas de até 1,5m de profundidade. A região é a maior área de preservação de tartarugas do Pará.

Como as eclosões levam em média dois meses, os nascimentos já eram esperados para o início do ano, mas surpreenderam pela dimensão. Até os ovos eclodirem, a vigilância é realizada pelos comunitários em conjunto com agentes do Ibama.
A tartaruga-da-amazônia é a principal espécie da região, que desova apenas em locais específicos como é o caso do tabuleiro de Monte Cristo.

Com informações da Ascom da Prefeitura de Aveiro e redação do JC
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