
Com o valor recorde de R$ 23,3 milhões apreendidos em operações contra compra de votos nas eleições deste ano, a Polícia Federal (PF) aponta dois empresários e um militar como os portadores das maiores quantias de dinheiro confiscadas até agora.
Segundo O Globo, a apreensão realizada em Castanhal, antes do 1º turno e no valor de R$ 4,98 milhões, ocupa o topo do ranking. A segunda ocorreu em Duque de Caxias (RJ), quando dois empresários foram flagrados com R$ 1,92 milhão para compra de votos.
No Pará, a operação da PF levou à prisão o empresário Geremias Hungria, dono de uma construtora, e o tenente-coronel da Polícia Militar do Pará Francisco Galhardo. Os dois mantêm relações próximas com o deputado federal Antônio Doido (MDB), aliado do governador Helder Barbalho (MDB).
Doido disputou a Prefeitura de Ananindeua. Foi fragorosamente derrotado pelo prefeito reeleito Dr. Daniel Santos (PSB), adversário de Helder, por uma diferença de mais de 200 mil votos. A construtora em nome de Geremias Hungria tem contratos que somam R$ 8,6 milhões com a Prefeitura de São Miguel do Guamá (PA), onde Doido foi prefeito até 2020.
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Na terça-feira (22), o JC revelou que o acórdão (decisão colegiada) do TRE (Tribunal Regional do Pará) que manteve, por 4 votos a 2, a prisão do tenente-coronel Galhardo.
Leia a íntegra da matéria do jornal O Globo sobre as duas maiores apreensões de dinheiro para compra de votos nas eleições deste ano.

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