A Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), sob o comando do advogado Joniel Vieira de Abreu, planeja movimentar cerca de R$ 100 milhões de crédito rural para agricultores familiares de todo Pará neste ano de 2024.
Por meio de projetos elaborados pelos escritórios locais e contratados pelos bancos parceiros, a estimativa dos valores é mais de 50% do alcançado pela Emater em 2023, um total de R$ 64 milhões que beneficiaram mil e 398 assentados da reforma agrária, extrativistas, indígenas, quilombolas, pecuaristas, pescadores e plantadores nos 144 municípios paraenses.
“Em um cenário mais ajustado, de adaptação de tecnologias e fortalecimento dos convênios da Emater com os agentes financeiros, a tendência é só crescer”, avalia o chefe do Núcleo de Crédito Rural (NCR) da Emater, o agrônomo Carlos Edilson Santos.
Foco: sustentabilidade
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As tecnologias se referem a captação e processamento de dados em planilhas das famílias e propriedades, a exemplo da plataforma Basa Digital, do Banco da Amazônia, o que ajuda a contornar as grandes distâncias geográficas típicas da Amazônia.
O foco na sustentabilidade também apresenta mais musculatura, no contexto da 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (COP 30), com o realce da linha BanparáBio, do Banco do Estado do Pará.
Sobre responsabilidade socioeconômica, propostas do Mais Alimentos, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), pelo Banco do Brasil (BB), injetam dinheiro em segurança alimentar e nutricional.
Braço social
Além de Basa, Banpará e BB, outras cooperações importantes da Emater são com a Caixa Econômica Federal (CEF) e com o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi).
“A política de crédito rural será neste ano intensificada pela Emater em todos os 144 escritórios presente nos municípios do estado. Trata-se de uma política que fará chegar o recurso direto às famílias agricultoras interferindo de imediato na melhoria da qualidade de vida e nas desigualdades sociais”, destacou Joniel Abreu.
“Essa é a missão da empresa como braço social do estado, e estamos comprometidos de tornar concreta sua implementação”.
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