Itaituba: Justiça decreta prisão de quadrilha por fraudes a banco; veja os 14 alvos

Publicado em por em Itaituba, Pará, Segurança Pública

Itaituba: Justiça decreta prisão de quadrilha por fraude a bancos; veja os 14 alvos
A operação e investigações são da Polícia Civil do Pará. Foto: meramente ilustrativa/reprodução

Por decisão da Justica, integrantes de uma quadrilha envolvida em fraudes bancárias, estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, entre outros crimes, tiveram a prisão decretada nesta segunda-feira (25) na cidade de Itaituba, oeste do Pará.

Investigações da Polícia Civil do Pará (PCPA) em Itaituba desvendaram um esquema de obtenção de empréstimos e créditos bancários de forma fraudulenta, resultando em prejuízos significativos tanto para indivíduos quanto para instituições financeiras.

Os envolvidos, que incluem funcionários do Basa (Banco da Amazônia) e empresários, são suspeitos de criar empresas fictícias para facilitar a aprovação de empréstimos com propósitos ilícitos. Segundo as investigações, os recursos financeiros adquiridos eram posteriormente ocultados ou “lavados”, com o objetivo de reintegrá-los ao sistema financeiro como se fossem fundos legítimos.

Bloqueio

A juíza Viviane Lages Pereira, da Vara Criminal de Itaituba, fundamentada na necessidade de assegurar a continuidade das investigações e na gravidade dos delitos investigados, autorizou o bloqueio de contas bancárias dos acusados, assim a expedição de mandados de prisão e a realização de buscas e apreensões em vários endereços ligados aos suspeitos.

A análise de dispositivos eletrônicos apreendidos durante as buscas foi igualmente autorizada, visando a recuperação de dados que possam contribuir para a investigação.

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A magistrada responsável pelo caso ressaltou a importância das prisões, para prevenir a continuidade das atividades criminosas e assegurar a aplicação da lei penal. A decisão judicial também enfatizou que, dada a complexidade e a gravidade dos crimes, medidas cautelares alternativas à prisão se mostraram inadequadas e insuficientes.

O processo tramita sob sigilo. O JC obteve cópia do documento.

O Basa, ordenou a juíza, deverá fornecer informações sobre contratos bancários de empréstimos feitos entre o banco e as empresas fictícias investigadas. Na decisão, Viviane Lages destaca a gravidade dos crimes e o impacto potencialmente lesivo das ações da associação criminosa, justificando as medidas cautelares adotadas para avançar nas investigações e garantir a aplicação da Justiça.

Os alvos

Foram decretadas as prisões temporárias das seguintes pessoas:

  1. Sebastião José Vasconcelos
  2. Giuliane Diniz Simões Almeida
  3. Rafael Ribeiro Kawamura
  4. Warlison Renne Costa da Silva
  5. Renner de Oliveira Reis
  6. Antonio Kleber Gonçalves de Oliveira
  7. Eliene Ermelinda do Nascimento
  8. Leandro Sousa Rodrigues
  9. Jenifer Tailaine Ribeiro Spier
  10. Igo Amorim da Fonseca
  11. Diego Nogueira de Sousa
  12. Jakson Dias da Silva

Mais duas pessoas tiveram prisão preventiva decretada: Ítalo Silva do Vale e Mariozan Silva Fernandes.

Diferente da prisão temporária, com duração de 5 dias, podendo ser prorrogada por igual período, a prisão preventiva não tem número de dias fixo, pode ser mantida enquanto perdurarem os motivos que levaram à sua decretação.

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