Um jornalista que denunciou os preparativos para o “Dia do Fogo” no interior do Pará vem sofrendo ameaças e ataques nas redes sociais.
Morador do município de Novo Progresso, Adecio Piran é proprietário da “Folha do Progresso” e registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil do Pará.
Piran denunciou no dia 5 de agosto o plano de produtores rurais e pecuaristas do entorno da BR-163 [Santarém-Cuiabá], que corta a região, de praticar incêndios criminosos contra a floresta amazônica no dia 10 de agosto —o que ocorreu, apesar de o MPF (Ministério Público Federal) ter solicitado providências ao Ibama.
Ameaça nas redes sociais
De acordo com uma nota de repúdio assinada pela Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) e pelo Sindicato dos Jornalistas do Pará, a repercussão das reportagens de Piran e da questão das queimadas na Amazônia fez com que o jornalista passasse a sofrer ameaças na última quarta-feira (28) por meio das redes sociais.
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Anunciantes do jornal também estariam sendo coagidos a retirar o apoio à publicação. Um panfleto com ofensas e acusações contra Piran foi distribuído na cidade de Novo Progresso.
Após ele registrar ocorrência por conta das ameaças, o MP (Ministério Público) do Pará ofereceu ao jornalista a possibilidade ser inserido no Programa de Proteção a Testemunha, conforme documento obtido pelo UOL.
De acordo com o órgão, a Polícia Civil do Pará realiza diligências para apurar a prática, em tese, dos crimes de ameaça, calúnia e difamação. A Polícia Civil do Pará foi procurada, mas não retornou os contatos até o momento.
Com informações do site UOL
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Parabenizo Adecio Piran pela coragem de exercer o jornalismo com seriedade numa das regiões mais difíceis pra quem tem compromisso com a verdade
Sei o que e isso,mas siga firme Lifan,praticar jornalismo verdade na região e um desafio
Mas uma vez o desastre das falas de um presidente insurgem contra aqueles q o não apoia,cabe agora o presidente coibir tais ações atacando de maneira sistêmica os verdadeiros culpados.